Ao cruzar o atlântico rumo às Américas, a diáspora africana levou consigo tantas coisas quanto deixou. A espiritualidade, as formas de sociabilidade e a linguagem desaguavam em suas expressões sagradas e musicais. Do blues ao free jazz, de Amiri Baraka à Kamasi Washington, da relação de John Coltrane com o islã à formação musical dentro da igreja católica de Billie Holiday, a espiritualidade rebelde estava lá.