A prática artística de Raphael Escobar é também educacional e política. Marcada pelo trânsito entre museus, galerias e a rua – especialmente a Cracolândia – vemos nela a proposição do conflito como chave para subversão dos espaços e o escancaramento das contradições dos lugares tidos como públicos.
Contra a tecnologia de morte aplicada pelo Estado sobre populações vulneráveis, blocos de carnaval, rodas de samba e rima e práticas das artes visuais são usadas como tecnologias de vida na ativação de pessoas e lugares onde a opressão é regra.
E a conversa de hoje é sobre isso. Confundir para organizar, organizar para tomar. A alegria, os museus, a criação, a dignidade.