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O Ciência Suja traz histórias de fraudes científicas que geraram grandes prejuízos para a sociedade e mostra como a própria ciência resolveu essas situações. O projeto é fruto da parceria entre a produtora audiovisual NAV Reportagens, dos jornalistas Felipe Barbosa e Pedro Belo, e os jornalistas especializados na área de saúde e divulgação científica Theo Ruprecht e Thaís Manarini, que fez parte da equipe até a terceira temporada. Hoje também fazem parte do time as jornalistas Chloé Pinheiro e Carolina Marcelino. O podcast conta com o apoio do Instituto Serrapilheira. Acesse o nosso site www.cienciasuja.com.br para saber mais sobre o projeto e fazer parte do nosso programa de financiamento coletivo.
The podcast Ciência Suja is created by Ciência Suja. The podcast and the artwork on this page are embedded on this page using the public podcast feed (RSS).
A poluição plástica já é tida pela ONU como a segunda maior ameaça ambiental ao planeta, fica atrás só da emergência climática. Ué, mas não se ouve que plástico é reciclável, e tudo mais? Então, na verdade, não mais do que 9% dos plásticos são reciclados – até porque é mais fácil e barato fazer plástico virgem.
Pior: há mais de 50 anos, petroquímicas já sabiam que não seria fácil lidar com o lixo plástico, e que a reciclagem não daria conta do recado. E ainda assim elas promoveram essa ideia para fazer a gente continuar consumindo sem culpa diferentes coisas com esse material.
Neste episódio, revelaremos o ciclo inteiro do plástico, da extração do petróleo – a matéria-prima desse material – até o despejo no meio ambiente. Será que novas tecnologias vão ajudar? Ou no momento elas só estão tirando o foco de uma mudança necessária na forma de consumo de plástico? Ou as duas coisas?
Este episódio teve o apoio da ONG ACT - Promoção da Saúde, que atua em políticas públicas de saúde, especialmente nas áreas de alimentação, tabagismo e controle do álcool.
O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira.
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Corte na língua do recém-nascido para melhorar a amamentação, colar de âmbar que afasta a dor de dente, treinamento de sono em bebês pequenos, uso abusivo de fórmulas infantis… A infância está rodeada de más práticas ligadas a deturpações na ciência.
Neste episódio, você vai entender como o mito da mãe perfeita, interesses econômicos gigantescos e o próprio puerpério estão sabotando os cuidados com as crianças.
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Abaixo, as respostas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Nestlé sobre nossos questionamentos. Caso você não consiga ler no seu tocador por limite de caracteres, as notas de esclarecimento estarão disponíveis também no nosso site (www.cienciasuja.com.br) :
Nota de esclarecimento da SBP
Em resposta aos questionamentos apresentados, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem manifestar publicamente sua veemente desaprovação a quaisquer insinuações (consideradas injustas e ofensivas) de falta de isenção por parte desta entidade e de seus associados na defesa dos interesses das crianças e dos adolescentes do País, em especial no que se refere ao aleitamento materno.
Ao longo de sua história centenária, a SBP e os pediatras têm se dedicado à produção de conhecimento científico, à capacitação de profissionais e à formulação de políticas públicas com foco no fortalecimento da assistência pediátrica de forma ética e integral.
Nesse processo, a SBP, como entidade democrática, sempre se pautou pelo estímulo ao diálogo com seus associados e outras instituições para encontrar as melhores soluções para problemas que afetam profissionais e pacientes. O aleitamento materno é cláusula pétrea da SBP, cuja prática individual e política pública, tem sido estimulada por meio de inúmeras medidas. A produção de documentos; a realização de campanhas, cursos e treinamentos; o apoio à instituição de um mês dedicado especialmente ao tema (Agosto Dourado); a luta pela ampliação da licença-maternidade e paternidade; e o reconhecido empenho em favor desse tema testemunham o compromisso desta entidade com a amamentação.
Além disso, reitere-se, ainda, que o apoio de empresas às atividades da SBP, quando ocorre, tem sido feito mediante contratos nos quais constam garantia de prévia validação de conteúdos e de total autonomia da entidade e de seus especialistas associados. Essas ações de caráter institucional estão vinculadas estritamente à manutenção de projetos de educação continuada, relevantes para o aperfeiçoamento de pediatras, ancorados nas mais recentes evidências científicas.
Diante do exposto, a SBP reafirma seus compromissos de conformidade com a ética e a ciência, reitera seu estímulo incondicional e apoio integral ao aleitamento materno e se mantem fiel aos seus princípios que tem como fim a defesa do bem-estar, da saúde e da vida das crianças e adolescentes brasileiros.
Não há outra instituição que se aprofunde nesse mister com a isenção e a abrangência da Sociedade Brasileira de Pediatria e todas as suas Filiadas.
POSICIONAMENTO DA NESTLÉ
A Nestlé apoia, de maneira irrestrita, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconizam que o leite materno é a melhor fonte de nutrição e deve ser exclusivo até os seis meses de idade e continuado, junto com a introdução de alimentos adequados, até os 2 anos ou mais. A empresa atua em conformidade com a regulamentação do tema em todos os países em que opera. No Brasil, a ANVISA define que fórmulas infantis são os produtos usados como substitutos do leite materno na impossibilidade do aleitamento , conforme orientação de profissionais de saúde .
A empresa reconhece a importância dos profissionais da área de pediatria por seu papel essencial nos cuidados durante a infância e adolescência e na orientação aos pais por meio de informação qualificada. Por isso, a companhia incentiva a atualização profissional, respeitando as premissas legais e éticas inerentes a esta relação e atendendo a todas as regulamentações vigentes. Em todas as suas comunicações com profissionais de saúde, a Nestlé sempre destaca que o leite materno é a melhor opção para a alimentação de bebês.
A Nestlé foi a primeira empresa a aplicar o código da OMS sobre a comercialização responsável de substitutos do leite materno em todos os seus negócios no mundo e foi pioneira também na adoção de parâmetros mais rigorosos para divulgar seus produtos ao público infantil. Toda a comunicação é voltada aos pais, a quem cabe a decisão de compra.
Vibrações quânticas, reboot cerebral, programação neurolinguística... A terminologia usada por muitos coaches modernos remete a conceitos científicos. Mas não passa do discurso.
Figuras como Pablo Marçal deturparam a ciência para vender a ideia de que é possível mudar a realidade e obter sucesso apenas com o poder da mente. Mas a verdade é que algumas vertentes do coaching atual mesclam pseudociência, autoajuda e religião para angariar fama, influência política e dinheiro, às custas dos sonhos e das aspirações de milhares de pessoas.
Neste episódio, desconstruiremos os argumentos falaciosos de técnicas como a PNL e mostraremos como coaches já têm entrado no cenário político brasileiro, antes do “fenômeno Marçal”.
A resposta completa do ICF Brasil você encontra no nosso site.
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Posicionamento ICF Brasil para podcast Ciência Suja
A ICF Brasil representa a maior associação global de coaches, com mais de 50 mil membros associados em mais de 140 países. Fundada em 1995, independente e sem fins lucrativos, nossa missão é contribuir para o avanço da arte e prática do coaching e somos pioneiros no desenvolvimento de padrões globais para o coaching profissional, com competências essenciais e um robusto Código de Ética, referência para muitas outras instituições, que é continuamente revisado de acordo com as análises de dados coletados em pesquisas regulares produzidas pela instituição ao redor do mundo, cujo objetivo principal é nortear a busca da excelência do exercício profissional de coaching.
Acreditamos programas de formação em coaching que garantem altos padrões na profissão e credenciamos coaches com o único programa de credenciamento independente reconhecido mundialmente, concedido aos profissionais que tenham cumprido com os rigorosos requisitos de educação e comprovada experiência, demonstrando que possuem as competências essenciais para atuar como coach, comprovando horas de formação específica em coaching, horas de atendimento ao cliente, horas de mentoria, provas teórica e prática e se manter em constante desenvolvimento caso queira renovar sua credencial.
A partir dessas premissas, a entidade aponta que as acreditações não delimitam as esferas de conhecimento que essas escolas eventualmente venham a escolher trabalhar para além das orientações da ICF.
Os fundamentos praticados e propagados pela ICF se baseiam em fatores como respeito à integridade pessoal e honestidade no atendimento a clientes; mentalidade aberta, curiosa e flexível focado no desenvolvimento da pessoa atendida; estabelecimento de acordos claros sobre o relacionamento entre coach e cliente baseado em respeito e confiança mútuos; escuta ativa e comunicação eficaz; uso de ferramentas e técnicas como questionamento poderoso, silêncio, metáfora e analogia; e autonomia do cliente no processo de coaching.
Dentro das competências trabalhadas e promovidas pela ICF, a abordagem prática de PNL não é contemplada.
A ICF Brasil reforça que qualquer associado tem a liberdade de procurar outras práticas para, eventualmente, complementar as abordagens, de acordo com o próprio interesse. Contudo, não há direcionamento ou juízo de valor sobre qualquer conceito além das competências da própria ICF.
A entidade busca clareza, seriedade e ética para a profissão, tanto é que a ICF Brasil possui um comitê de ética, com base nos preceitos do Código de Ética da instituição, com abertura para receber feedbacks de pessoas que passam por sessões de coaching com associados da entidade. Assim sendo, qualquer inconformidade ou prática que lese a pessoa atendida pode ser registrada para a ICF.
A ICF também aproveita para reiterar que defende a autorregulamentação da profissão no Brasil e no mundo. Para a entidade, o PL 3550/2019, por exemplo, e seus apensados vão na contramão desse entendimento, porque burocratizam a atuação do coach e podem causar o efeito contrário ao desenvolvimento correto e ético da profissão, uma vez que poderiam levar a reserva de mercado, mudando práticas consolidadas e de eficiência atestada, e limitar profissionais de vasta experiência no mercado que podem aprimorar o desenvolvimento de outras pessoas por meio de um processo de coaching.
A 6a temporada do Ciência Suja estreia dia 24 de outubro, com cinco episódios que vão desafiar sua noção sobre “o que é normal”. Da proliferação de coaches com discursos pseudocientíficos ao mau uso da ciência para prescrever fórmulas e tratamentos bizarros em crianças, estamos deixando passar absurdos na sociedade atual. Ouça o trailer!
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Quais engrenagens estão por trás dos propagadores de desinformação em ciência? Diferentes livros publicados recentemente, cada um à sua maneira, de certa forma abordaram esse assunto. São eles:
- O Triunfo da Dúvida, do epidemiologista David Michaels
- Gente ultraprocessada, do infectologista Chris Van Tulleken
- Negacionismo científica e suas consequências, da jornalista Sabine Righetti
- Cloroquination, da nossa Chloé Pinheiro (que apresenta este episódio).
Neste episódio, Chloé, Sabine e João Peres e Paula Johns (ambos envolvidos na edição brasileira de “Triunfo da Dúvida” e “Gente ultraprocessada”) conversaram sobre o que move o negacionismo em diferentes esferas, da alimentação ao aquecimento global, a partir dessas obras.
E atenção: apoiadores do Ciência Suja participarão de um sorteio para receber esses livros, que acontecerá no dia 30 de agosto! Até o dia 29, dá para virar um financiador do nosso projeto.
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Este episódio teve o apoio da ACT - Promoção da Saúde, que atua na defesa de políticas de saúde pública. O podcast Ciência Suja como um todo é financiado pelo Instituto Serrapilheira, que promove a ciência e a divulgação científica do Brasil.
Nos últimos anos, cresceu o número de revistas científicas que publicam artigos meia-boca por dinheiro, ou que só existem pra fazer dinheiro mesmo. Além disso, tem pesquisador disposto a manipular ou a inventar dados para provar um ponto. E tem inclusive gente que produz artigos completamente inventados aos montes.
Por trás de tudo isso, há pesquisadores pressionados para publicar o máximo de artigos possíveis. Quanto mais alguém publica, mais prestigiado é na academia, mesmo se os seus artigos forem toscos ou feitos às pressas. É o que se chama na academia de publish or perish, publicar ou perecer.
Entre periódicos predatórios, fábricas de artigos falsos e dificuldades para pesquisadores com menos recursos publicarem seus achados, como fica a ciência? E qual a solução para isso?
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“Apenas que busquem conhecimento”. Essa frase marcou a TV aberta brasileira em 2010, porque… ela teria sido dita por um alienígena: o ET Bilu. Nos programas de TV, já dava para ver que esse suposto extraterrestre tinha muito mais jeito de gente como a gente. E logo ele virou motivo de piada.
Mas a turma que lançou o ET Bilu não parou por aí. Cada vez mais influentes – principalmente no Mato Grosso do Sul –, eles defendem que a Terra é convexa e que descendentes de alienígenas fundaram a primeira civilização humana no meio da Amazônia, a chamada Ratanabá. Além disso, questionam o uso de vacinas contra a Covid-19 e a influência humana no clima.
E pior: eles já se infiltraram em um congresso científico e em uma universidade federal.
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Por limitação de espaço nas plataformas de podcast, as respostas da Dákila e da Universidade Federal do Amazonas aos nossos questionamentos estão nosso site: www.cienciasuja.com.br
Em 2019, um acidente marinho chacoalhou as vidas, a economia e o ecossistema do litoral nordestino. O turismo foi afetado, pescadores ficaram sem seu sustento e diferentes animais morreram sufocados por causa de uma mancha de óleo que foi se espalhando pelas praias.
Cinco anos depois dessa tragédia ambiental, muitas respostas ainda não foram encontradas. O Brasil aparentemente seguiu em frente, mas o que teve de ciência suja ali, e o que ficou de lição? Como a ciência se prepara para evitar que novos crimes ambientais como esse aconteçam? E de que maneira a principal fatia da população afetada pelas manchas no litoral foram assistidas?
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Tem suplemento para dormir melhor, para ganhar energia, para ficar magro, para deixar a pele bonita… Mas o problema é que várias alegações que você ouve aí sobre esse ou aquele suplemento não são comprovadas pela ciência.
Neste episódio, a gente fez uma parceria com o pessoal do “Olá, Ciência!” para entrar no mundo dos suplementos, que já estão em mais da metade das residências brasileiras e tem uma expectativa de movimentar 199 bilhões de dólares no mundo em 2025. Sendo que boa parte desse dinheiro vem de desinformação pseudocientífica e malandragens para driblar a legislação, que passam inclusive pelo uso de influenciadores digitais.
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Abaixo, as respostas da Anvisa sobre nossos questionamentos:
1) Durante nossa apuração, nos deparamos com o argumento de alguns ouvidos, de que a RESOLUÇÃO - RDC Nº 27, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 favoreceu uma cultura de venda indiscriminada de suplementos alimentares no Brasil, o que teria perdurado até a publicação da RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 243, DE 26 DE JULHO DE 2018, 8 anos depois. Qual é a posição da Anvisa quanto a isso?
A categoria de alimentos que congrega os suplementos alimentares foi criada em 2018 a partir de regras amplamente debatidas. Antes disso, os alimentos em fórmula farmacêutica destinados à suplementação eram comercializados em outras categorias de produtos, como alimentos para atletas e novos alimentos,
O estudo regulatório que resultou na criação da categoria de suplementos alimentares elegeu como um dos objetivos evitar a comercialização de produtos com alegação de benefícios que não eram demonstrados ou possíveis para alimentos, por serem restritos a medicamentos, e a adição de ingredientes não autorizados
Assim, as regras publicadas em 2018 pela RDC nº 243 trouxeram importantes avanços: os constituintes autorizados para uso em suplementos alimentares e as alegações de benefícios permitidas restringiam-se àqueles listados em uma instrução normativa específica (IN nº 28/2018). A autorização desses constituintes e a permissão dos benefícios está condicionada a uma avaliação da Anvisa, considerando aspectos de segurança e eficácia.
Ao dar clareza sobre os componentes que podem ser usados na formulação dos suplementos e o que eles fornecem tinha-se como objetivo evitar o uso de substâncias que podem até podem trazer efeitos desejados pelo consumidor, como perda de peso ou aumento de massa muscular, mas que não são autorizadas por seus severos danos ou alto risco à saúde. Igualmente, a definição dos benefícios que podem ser atribuídos aos suplementos alimentares também visava coibir alegações de efeitos que nunca seriam alcançados pelo consumo desses alimentos.
Não há dúvida que essas regras colaboraram substancialmente com as autoridades de fiscalização, na medida em que a caracterização das irregularidades tornou-se mais objetiva.
Era sabido que as regras não seriam suficientes para coibir práticas irregulares e até criminosas existentes em mercado paralelo que cresce enganando o consumidor sobre efeitos que os produtos nunca terão ou, pior, trazendo resultados pela adulteração com
substâncias proibidas que promovem danos irreversíveis. Aqui é importante pontuar que há um mercado regular que foi fomentado e aprimorado a partir das regras publicadas em 2018.
A partir de setembro de 2024, entrarão em vigor novas regras para a regularização dos suplementos alimentares, editadas pela RDC 843/2024. Esses alimentos precisarão de ser notificados à Anvisa antes de sua comercialização e os dados dessa notificação serão públicos, tornando-se um novo instrumento para fiscais e consumidores conhecerem sobre os produtos que estão regulares. A Anvisa também auditará as informações apresentadas pelas empresas podendo cancelar os produtos notificados de forma irregular.
A expectativa com essa mudança é contribuir ainda mais com a estruturação de um mercado regular e seguro de suplementos alimentares, entretanto, esse avanço somente foi possível a partir de alguns pilares criados em 2018.
Também é importante lembrar que regras produzem efeitos limitados para aqueles que têm por intenção praticar irregulares e crimes. Esse tipo de prática precisa ser combatida por uma fiscalização articulada e ostensiva e também por empoderamento do consumidor, que precisar estar atento aos efeitos esperados para um suplemento alimentar, que é complementar a dieta com nutrientes, substâncias bioativas, probióticos ou enzimas. Por isso, os efeitos desses alimentos equiparam-se a qualquer outro alimento, ou seja, fornecer o que o corpo precisa para a manutenção de suas funções.
Para quem desejar conhecer mais sobre quais os constituintes autorizados e os benefícios permito dos aos suplementos alimentares, a Anvisa elaborou um painel analítico que é acessível em seu portal: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/paineis-de-consulta-de-alimentos
2) Em nota publicada no site da Anvisa em 2021, e atualizada em 2022, encontramos a seguinte afirmação sobre a melatonina: “Não foram aprovadas alegações de benefícios associadas ao consumo de suplementos alimentares contendo melatonina”. Ainda assim, a comercialização da substância foi aprovada na dose de 0,21 mg que equivale à dose sem efeitos observáveis.
Por que a Anvisa decidiu aprovar uma substância sem benefícios para a saúde em uma dose sem efeito?
Anvisa aprovou a melatonina para a formulação de suplementos alimentares, considerando que é uma substância bioativa naturalmente presente em alimentos e segura ao consumo nos limites estabelecidos, ou seja, que cumpre os requisitos legais dispostos na RDC Anvisa nº 243/2018. Nestes termos, os suplementos alimentares à base de melatonina têm o benefício de complementar a dieta de pessoas saudáveis com esta substância, considerando sua reconhecida ação fisiológica.
O que não foi aprovado é o uso de alegações que atribuem benefícios diretos associados ao consumo de suplementos alimentares contendo melatonina. Para usar este tipo de alegação, as empresas devem apresentar à Anvisa evidências que comprovem que consumir suplementos com determinada quantidade de melatonina, na forma e pelo tempo indicados, resulta em efeitos diretos aos consumidores, inclusive em relação ao sono.
As pessoas, ao consumir alimentos, esperam que esses produtos tragam efeitos benéficos, pois serão fornecidos substâncias ou nutrientes necessários ao corpo. O consumo de suplementos alimentares entra dentro dessa mesma finalidade.
Entretanto, como os suplementos fornecem nutrientes, substâncias bioativas, micro-organismos ou enzimas específicos é mais fácil delimitar os benefícios esperados. Se as empresas têm a intenção de comercializar o suplemento com a alegação desse efeito específico, elas precisam apresentar à Anvisa os estudos que comprovem essa relação benéfica entre o consumo e o efeito. Comprovada essa relação, é aprovada a alegação de benefício, a qual será incluída na lista de alegações permitidas.
Importante também esclarecer que o estabelecimento do limite diário de 0,21 mg por dia tem relação com questões de segurança e não de eficácia. A inclusão da melatonina como substância autorizada para uso em suplementos alimentares foi embasada em um estudo conduzido pela própria Anvisa, já que os pedidos de empresas protocolados até então não aportavam dados suficientes para uma aprovação. Assim, após a avaliação dos estudos disponíveis, inclusive estudos de efeitos toxicológicos em animais e por períodos maiores, a Anvisa definiu como dose segura 0,21 mg de melatonina por dia, restringindo este consumo a pessoas com idade igual ou maior que 19 anos. Este valor se aproxima do consumo de melatonina por meio da alimentação que, segundo dados do IBGE de consumo de alimentos e informações sobre a quantidade desta substância nos alimentos, é estimado em 0,15 mg/dia, em uma dieta regular.
Este mesacast também está disponível em vídeo no nosso canal no Youtube*
Com a reforma tributária andando no Congresso, organizações sociais começaram a pressionar por um aumento dos impostos sobre as bebidas alcoólicas. Ora, um produto que gerou, em 2018, 1,7 bilhão de reais em custos associados ao câncer só no Brasil deveria ser sobretaxado, não?
Mas a indústria do álcool, claro, não quer isso. E está disseminando informações falsas sobre o assunto, tanto econômicas como de saúde. Para entender esses dois pontos, neste episódio, Carolina Marcelino e Theo Ruprecht, apresentadores do Ciência Suja, conversam com Monica de Bolle, economista e imunologista brasileira que estudou o tema, e com Laura Cury, da ACT.
Durante a conversa, elas inclusive diferenciam o conceito de “beber com moderação”, e “beber com consciência”. Parece a mesma coisa, mas são assuntos diferentes – e importantíssimos nesse papo!
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Regiões que ficam perto de grandes indústrias – como mineradoras, petroquímicas, termoelétricas e siderúrgicas – e que, justamente por isso, sofrem com poluição, mudanças socioambientais, desastres ecológicos…
Essas são as zonas de sacrifício. E elas estão espalhadas pelo Brasil muito por causa de maquiagem de dados, omissão de órgãos de controle e, no fim, por um abandono de pessoas mais fragilizadas.
Neste episódio, fomos a uma zona de sacrifício no Rio Grande de Sul, e também destrinchamos casos em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Como controlar essa tendência?
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Abaixo, as respostas dos citados no episódio:
FEPAM
“A mudança de local da estação de Esteio que integra a Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) foi feita após aprovação do órgão ambiental. A avaliação envolveu um estudo de dispersão atmosférica comparativo entre os dois pontos (atual e pretendido) e uma análise de microlocalização. Esta análise consiste na observação das condições do entorno do local sugerido, como a distância em relação a árvores e prédios, e questões infraestrutura e segurança. Não há proibição para troca de local desde que a empresa proponente demonstre e assegure ao órgão licenciador que o novo ponto atende os objetivos de monitoramento previstos em sua Licença de Operação (LO).”
Inea
"O instituto informa que possui mais de 160 estações de qualidade do ar em operação, sendo 71 automáticas e 93 semiautomáticas. Dentre estas, na região de Macaé operam seis estações automáticas e três semiautomáticas. Os dados registrados e estão disponíveis em tempo real no Portal de Qualidade do Ar: https://portalsigqar.inea.rj.gov.br/. Lá, também é disponibilizado diariamente o boletim de qualidade do ar, com os níveis de poluição atmosférica para as regiões do estado do Rio de Janeiro."
Prefeitura e secretarias de Macaé
“A Prefeitura de Macaé informa que o assentamento Prefeito Celso Daniel, localizado em Cabiúnas, possui 200 lotes da reforma agrária. O lote mais próximo do TECAB está afastado a aproximadamente 1900 metros. Compete à Secretaria de Agroeconomia auxiliar as famílias que fornecem a alimentação escolar de Macaé, dentro deste assentamento. O Departamento Agrícola da Secretaria possui resultados de análise química de solos para orientar o manejo da acidez e da adubação. Esses documentos têm o escopo de verificar condições da fertilidade desses solos, e nada além. O órgão ressalta que não faz parte do escopo realizar análises de resíduos em solos ou em alimentos. A gestão de assentamento da reforma agrária é feita pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. Cada assentamento tem seu próprio plano de desenvolvimento, feito pela entidade. Recomendamos buscar o parecer junto ao INCRA sobre o plano de assentamento.”
Incra
“Entre as atribuições do Incra em relação ao Programa Nacional de Reforma Agrária estão o assentamento de famílias por meio de seleção, liberação dos créditos, assistência técnica aos assentados. No que tange ao controle sanitário da produção cabe aos órgãos municipais e estaduais a fiscalização.”
No nosso segundo episódio sobre a mineração em Minas Gerais, você vai conhecer a ciência suja que viabiliza empreendimentos que colocam em risco o ecossistema e a comunidade. E como isso remonta às origens do nosso país e do próprio capitalismo.
Guerra de laudos, sistema perito de deslegitimação… por trás de estratégias com nomes técnicos, há muito sofrimento da população local.
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Abaixo, as respostas das mineradoras na íntegra.
Resposta da Vale às 21 perguntas que fizemos sobre temas abordados nos dois episódios:
“ Agradecemos pelo contato e deixo, abaixo, o link do nosso release divulgado à imprensa sobre o Projeto Apolo por ocasião das audiências públicas.
No nosso site www.vale.com/imprensa você e equipe encontrarão as nossas informações disponíveis sobre barragens e o trabalho de Reparação em Brumadinho.
Resposta da MR Mineração, citada no episódio anterior:
“Em atenção a solicitação encaminhada ao Fale Conosco em 20 de maio de 2024 (formulário de atendimento online do site e e-mail), viemos através deste e-mail tecer as considerações com relação aos pontos questionados.
Ressaltamos que todas as informações da empresa são divulgadas através de nossos canais oficiais, através do nosso site (www.mrmineracao.com) e, de nossos perfis oficiais no Instagram e Facebook. “
A mineração é tão extensa em Minas Gerais que modifica a sua paisagem – e a vida das pessoas. No nosso primeiro episódio sobre o assunto, mostramos que as tragédias de Brumadinho e Mariana escancararam um problema ainda maior: o de como mineradoras dobram a ciência para continuar avançando seus empreendimentos, mesmo que eles tragam riscos para comunidades locais.
Laudos questionáveis, conflitos de interesse, maquiagem de dados… encontramos tudo isso e mais em uma jornada pelas barragens de rejeitos de Minas.
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Abaixo, as respostas da assessoria de imprensa da CSN aos nossos questionamentos:
"A barragem da mina Casa de Pedra e as demais localizadas em Congonhas estão seguras?
Sim. A barragem Casa de Pedra e todas as demais estruturas da CSN Mineração são seguras. As Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) mais recentes da barragem Casa de Pedra e das outras estruturas foram emitidas em março de 2024, atestando a estabilidade e confirmando ausência de nível de emergência. O registro pode ser consultado no SIGBM Público - Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração, da Agência Nacional de Mineração (ANM).
A companhia abriu concorrência para contratação de um estudo para analisar e identificar oportunidades para a descaracterização da barragem Casa de Pedra, mesmo não tendo obrigação legal para isso, uma vez que essa barragem foi construída pelo método a jusante. Cabe destacar, ainda, que a Companhia não possui histórico de acidentes nessas estruturas desde o início de suas operações, em 1913.
Desde 2020, a CMIN dispõe os rejeitos de mineração em pilhas secas e tem investido na descaracterização das estruturas a montante. A estrutura mais recente a ser descaracterizada foi a barragem do Vigia. Uma vistoria realizada pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), no último mês de abril, confirmou que a barragem está descaracterizada e, desta forma, não está mais submetida à Lei Estadual nº 23.291/2019 e ao Decreto nº 48.140/2021. Essa estrutura se junta às barragens B5 e Auxiliar do Vigia, num total de três estruturas eliminadas. Resta apenas uma barragem a montante que também já se encontra em obras e será finalizada até 2028.
Por que são realizados os simulados de rompimento de barragem?
O simulado faz parte da melhoria contínua do Plano de Ação de Emergência de Mineração (PAEBM), sendo uma ação preventiva que visa orientar as comunidades e trabalhadores como agir no caso de uma emergência envolvendo barragens. Além disso, possibilita avaliar a funcionalidade do sistema de alarme, conforme requisitos e exigências previstos no PAEBM e na legislação vigente.
Em caso de rompimento real da barragem da Casa de Pedra, os moradores do Bairro Residencial, que fica a cerca de 500 metros da barragem, teriam tempo para escapar em segurança?
É primordial esclarecer que a Companhia mantém as atividades de gestão da sua segurança das estruturas, como inspeções de campo e manutenções de rotina; avaliação dos dados de monitoramento e resposta da instrumentação; verificação dos fatores de segurança obtidos por meio das análises de estabilidade; videomonitoramento 24h; práticas ao atendimento das legislações estaduais e federais; atendimento aos requerimentos dos órgãos fiscalizadores e acompanhamento e atendimento das recomendações de auditoria para aperfeiçoar cada vez mais o sistema de segurança. Portanto, em caso de risco, a estrutura emite sinais que são avaliados e classificados em níveis de emergência 1, 2 e 3, conforme preconiza a legislação. No caso de agravamento, a evacuação da população acontece em nível 2, quando ainda não há risco iminente de rompimento.
ASSESSORIA DE IMPRENSA CSN MINERAÇÃO"
Vem aí a quinta temporada do Ciência Suja!
Estreia dia 23/05/2024 nos tocadores e no YouTube.
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A lei antifumo entrou em vigor no estado de São Paulo em 2009 e proibiu o fumo em ambientes internos de qualquer estabelecimento, público ou privado. Na época, a indústria do cigarro fez barulho. Segundo ela, o fumo passivo nem era tão ruim assim e a medida geraria um caos na economia.
Mas, 15 anos depois, a história se mostrou diferente. Essa iniciativa motivou uma lei federal – que foi implementada em 2014 –, reduziu os índices de tabagismo e, acredite se quiser, até ajudou a aumentar a receita de bares e restaurantes.
Neste episódio, Mônica Andreis (ACT) e Jaqueline Scholz (InCor) lembram de como o cenário mudou com essa legislação e, acima de tudo, o que ela ensina sobre desafios atuais, em especial envolvendo os cigarros eletrônicos – que, sim, também têm o problema do fumo passivo. O episódio mostra ainda como a indústria do cigarro tem reciclado estratégias questionáveis de comunicação para manter seus lucros.
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A “supercondutividade”, embora seja um assunto complexo, já está presente no dia a dia – quando você faz um exame de ressonância magnética, por exemplo. Mas o que mais chama a atenção dos cientistas é seu potencial. Se certas limitações fossem superadas, ela poderia revolucionar diferentes áreas (tornando a energia renovável, o transporte público mais eficiente e os computadores muito mais potentes, por exemplo).
Eis que um pesquisador da Universidade de Rochester (EUA) alegou ter superado aquelas tais limitações – muito ligadas à necessidade atual de materiais supercondutores ficarem em temperaturas extremamente frias. Esse homem publicou dois artigos na prestigiada Nature, nos quais teria conseguido gerar supercondutividade em “temperatura ambiente”.
Seria uma revolução, mas na verdade era fraude. Neste episódio, os físicos Leandro Tessler e Débora Menezes nos ajudam a navegar no assunto intrincado da supercondutividade e mostram o tamanho do escândalo que foi revelado. Nesse caminho, a gente entende como a ciência se auto-regula e qual o papel de instituições externas, como o próprio jornalismo, nessa função.
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A atual epidemia de dengue no Brasil não tem precedentes na história recente. E onde tem pânico, aumentam as chances de interesseiros venderem promessas vazias.
Neste episódio, a infectologista Rosana Richtmann e o pesquisador Gerson Laurindo Barbosa desfazem mitos sobre a dengue. Não, não existem suplementos que afastam mosquitos, e a ivermectina não cura a doença!
Os dois especialistas também abordam o que realmente funciona, e quais os interesses por trás da pseudociência que invadiu o combate à dengue.
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A teoria quântica é uma das áreas mais estudadas da física, até por trazer conceitos complexos e contraintuitivos. Mas nenhuma dessas pesquisas chega perto de dizer que a quântica tem algo a ver com força do pensamento, telepatia ou algo do tipo.
Ainda assim, o termo tem sido usado para justificar absurdos como cursos que fariam a pessoa ficar rica com “ajustes de mindset”, produtos que as que as livrariam da ansiedade e doenças, entre outras baboseiras. Cuidado!
Neste episódio de mesacast que abre nossa pré-temporada de 2024, falamos sobre pseudociências que se valem dessa expressão – “teoria quântica” – para seguirem se propagando e enchendo os bolsos de algumas pessoas enquanto esvaziam os de outras.
A conversa conta com as participações de Leonardo Guerini (matemático da UFSM), Gabriela Bailas (física e divulgadora científica) e Osvaldo Frota Pessoa Jr (físico e filósofo da USP).
Este episódio da pré-temporada foi viabilizado pelo Sesc.
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Conhecimento científico e saberes tradicionais não são iguais – mas eles podem se aliar. E há exemplos disso, da agricultura à farmacologia. Mas até onde essa aliança vai? E a pseudociência pode se aproveitar desse debate?
No episódio que encerra nossa temporada sobre colonialismo e racismo, trazemos casos dessa união de saberes e também desafios por trás dessa aproximação.
Não deixe de ouvir e conte o que achou nas nossas redes!
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A ideia de um cientista à la Indiana Jones, que rouba artefatos e fósseis do local originário e ainda destrói boa parte do ambiente ao redor, não foi criada do nada. Por muito tempo, a arqueologia e a paleontologia tiveram praticamente só homens brancos liderando as pesquisas e as narrativas – enquanto pessoas de outras raças serviam só de guia, ou para oferecer uma aguinha naqueles ambientes inóspitos.
Neste episódio, você vai entender por que os museus da Europa e dos Estados Unidos estão cheios de materiais arqueológicos valiosos de países colonizados. E também vai conhecer a dificuldade de pesquisadores do Sul Global em publicar artigos, principalmente se eles mexem com princípios do Norte Global. Sabe o caso do Ubirajara? Então…
Essa temporada ainda terá mais um episódio, sobre a união entre saberes tradicionais e o conhecimento científico. Não deixe de ouvir e conte o que achou nas nossas redes!
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A inteligência artificial e todas as suas aplicações aparentam ser neutras – ora, uma máquina não pode ser preconceituosa. Acontece que, por trás dessa suposta imparcialidade, há diversos vieses discriminatórios, que ganharam o nome de racismo algorítmico.
Neste episódio, o Ciência Suja revela como sistemas de computação podem ser sabotados pela discriminação, e o que pesquisadores do Brasil e do mundo estão tentando fazer para contornar esse cenário problemático.
O relatório escrito por Pablo Nunes, e mencionado no episódio, pode ser acessado aqui: https://www.intercept.com.br/2019/11/21/presos-monitoramento-facial-brasil-negros/
A gente tentou contato com a Clearview Brasil para entender melhor o negócio da empresa e suas operações no Brasil, mas não obteve retorno.
Essa temporada terá mais dois episódios sobre o tema do colonialismo científico. Ainda vamos abordar o roubo de fósseis e a integração entre ciência e outros tipos de conhecimento.
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No Brasil, só 7,4% dos docentes de pós-graduação nas ciências biológicas, exatas e nas ciências das terras são pretos, pardos ou indígenas. Além de gerar desigualdade, essa falta de representatividade compromete a própria qualidade da produção científica.
Neste episódio, o Ciência Suja vai falar sobre os motivos que tornaram o ambiente acadêmico pouco diverso, e também sobre como populações marginalizadas são subrepresentadas como voluntárias em diversas pesquisas, o que compromete até tratamentos médicos.
Esta temporada terá mais três episódios que trarão o tema do colonialismo científico. Ainda vamos abordar tecnologias racistas, roubo de fósseis e como aliar conhecimentos científicos com os “tradicionais”.
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Uma das linhagens de célula mais usadas em pesquisas até hoje foi obtida ilegalmente de uma mulher negra com câncer. Amostras de sangue de indígenas foram vendidas sem autorização para fins de pesquisa. Homens e mulheres de populações marginalizadas foram usadas de cobaias para estudos sobre diferentes doenças e tratamentos.
A ciência trouxe progressos incríveis para a sociedade, mas também foi afetada pelo racismo e pela falta de diversidade. No primeiro episódio da nossa temporada temática sobre colonialismo na ciência, vamos debater a ética na pesquisa científica e responder: para quem é a ciência?
Esta temporada terá ainda mais quatro episódios que trarão o tema do colonialismo científico por diferentes ângulos. Entre eles: representatividade na ciência, tecnologias racistas, roubo de fósseis, apagamento de descobertas e como aliar conhecimentos científicos com os “tradicionais”.
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A quarta temporada do Ciência Suja estreia no dia 26 de outubro! Pela primeira vez, será uma temporada temática, com foco no colonialismo e no racismo na ciência. Ética, falta de representatividade, algoritmos racistas… Saiba mais no nosso trailer.
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Tem plástico na embalagem de alimentos, nos brinquedos de crianças, em copos descartáveis e até nas bitucas de cigarro. E, apesar da propaganda, a verdade é que os grandes produtores e as indústrias que mais usam plástico não estão adotando as melhores práticas para evitar que esse material se acumule e cause estragos ambientais graves.
Neste episódio, vamos mostrar como há um discurso pseudocientífico por trás do abuso de plástico. E como a reciclagem, embora positiva, não dá conta do recado sozinha - nem de perto.
O episódio conta com as participações de Paula Johns (diretora executiva da ACT - Promoção da Saúde), Ítalo Braga (oceanógrafo da Unifesp) e Vitor Pinheiro (do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
A intertemporada de 2023 tem o apoio da ACT - Promoção da Saúde, que atua na defesa de políticas de saúde pública. O podcast Ciência Suja como um todo é financiado pelo Instituto Serrapilheira, que promove a ciência e a divulgação científica do Brasil.
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Se cada 10% dos hectares que cultivam folhas de tabaco produzissem vegetais diversos, poderíamos ter um acréscimo de 857,2 mil toneladas de alimentos para enfrentar a fome. Essa constatação de uma nota técnica da ONG ACT - Promoção da Saúde mostra a importância de debater o cultivo do fumo no Brasil, que ainda é associado a práticas que colocam em risco os agricultores.
No quarto mesacast - o primeiro da intertemporada de 2023 -, especialistas revelam como a indústria do tabaco criou um contexto que favorece longas jornadas de trabalho e que dificulta a migração dos fumicultores para o cultivo de vegetais que ajudariam na alimentação da população brasileira. E que também se vale de ciência suja para justificar certas práticas. Outros fatores que emperram, no campo, o enfrentamento à insegurança alimentar serão discutidos.
O episódio conta a nutricionista Nayara Cortes Rocha, o economista Valter Palmieri Jr (autor de uma nota técnica publicada pela ACT) e o engenheiro Marcelo Moreno (Fiocruz).
A pré-temporada de 2023 tem o apoio da ACT - Promoção da Saúde, que atua na defesa de políticas de saúde pública. O podcast Ciência Suja como um todo é financiado pelo Instituto Serrapilheira, que promove a ciência e a divulgação científica do Brasil.
A nota técnica da ACT - Promoção da Saúde: https://actbr.org.br/uploads/arquivos/Nota-Tecnica---Quanto-de-alimento-saudavel-poderia-ser-produzido-no-Brasil-se-diversificasse.pdf
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Óleo de coco para evitar a aids, dieta cetogênica para vencer o câncer, dióxido de cloro para tratar micose de unha e melanoma... Tem um médico no Brasil que fala esses e outros absurdos há décadas, e que também já estimulou, por meio de seus conteúdos, pessoas a abandonarem tratamentos consagrados pela ciência, inclusive para doenças graves.
Seu nome é Lair Ribeiro – e ele faz dinheiro até hoje com cursos, livros e outros conteúdos que podem colocar a vida de brasileiros em risco. No último episódio da terceira temporada, traçamos o perfil desse médico, e mostramos como ele influencia negacionistas e desinformadores.
Este episódio foi produzido com o apoio do programa Disarming Disinformation, do International Center for Journalists (ICFJ), e financiado pelo Instituto Serrapilheira. O Disarming Disinformation é um esforço global de três anos com financiamento principal do Scripps Howard Fund.
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De um lado, uma Guerra às Drogas que já dura décadas - e que só ajudou a atrasar pesquisas sobre efeitos da maconha e a prender e matar pessoas, principalmente as pobres e pretas. Do outro, uma onda de indicar substratos da cannabis para os mais variados fins terapêuticos, mesmo sem embasamento científico sólido em parte dos casos.
O cenário sobre a maconha – tanto a medicinal quanto a para uso adulto – é o tema deste episódio, que recebeu uma bolsa da Fundação Gabo e da Open Society Foundations, como parte do Fundo de Investigações e Novas Narrativas sobre Drogas. Uma coisa é certa: a ciência e a ética precisam ser mais incluídas nos debates.
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Não que seja motivo para orgulho, mas o Brasil tem um negacionismo climático para chamar de seu. O que molda esse movimento verde-amarelo e no que ele consiste?
A repórter Meghie Rodrigues e o climatologista Alexandre Araújo investigaram os principais atores do negacionismo climático brasileiro para contar essa história. De entidades que se popularizaram na ditadura – como a TFP – a setores da economia nacional, você vai entender quem coloca lenha na fogueira que está aquecendo o planeta.
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Referências
A “meada” do negacionismo climático e o impedimento da governamentalização ambiental no Brasil - Jean Carlos Hochsprung Miguel
Revista Sociedade e Estado – Volume 37, Número 1, Janeiro/Abril 2022
https://www.scielo.br/j/se/a/wCDHY4RdNWSBZC5m6Q7fpBx/?format=pdf&lang=pt
O fabulador oculto - Bernardo Esteves
Revista piauí, edição 174 - março de 2021
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-fabulador-oculto/
Agronegócio banca palestras que espalham mito de que aquecimento global pelo homem é fraude - Juliana Gragnani
BBC Brasil, 18 de novembro de 2021
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59310009
Evaristo de Miranda, guru ambiental de Bolsonaro, se aposenta da Embrapa - Giovana Girardi
Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2023
Negacionismo climático cristão - Renan William dos Santos
46° Encontro Anual da Anpocs - Campinas, 2022
A síndrome da alienação parental é reconhecidamente uma pseudociência. E pior: uma pseudociência com bases machistas e misóginas – e criada por um médico que fazia pouco caso da pedofilia. Ainda assim, ela embasou uma lei no Brasil, que está em vigor desde 2010 e já provocou uma série de estragos.
Neste episódio produzido pela divulgadora científica Bibi Bailas, você vai conhecer os podres da síndrome da alienação parental, e como eles estão avançando sobre o Judiciário e as famílias brasileiras (em especial as mães e crianças).
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A íntegra da nota técnica do CFP, de setembro de 2022: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2022/08/SEI_CFP-0698871-Nota-Tecnica.pdf
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O crescimento exponencial de diagnóstico de transtornos psiquiátricos e o aumento na prescrição e venda de remédios para essas mesmas condições levantou o sinal de alerta: estamos hipermedicalizando o cérebro?
Neste episódio, separamos os casos reais de transtornos daqueles que são resultado de conflitos de interesse, desvios do método científico e erros na prática clínica.
O roteiro e a apuração dessa história são de Lívia Inácio, com supervisão da equipe do Ciência Suja.
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REFERÊNCIAS
Para se aprofundar no tema:
Série
Take Your Pills: https://www.netflix.com/br/title/80117831
Livros
Anatomia de uma Epidemia: pílulas mágicas, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental, Robert Whitaker
Fundamentos do Diagnóstico Psiquiátrico: Respondendo às Mudanças do DSM-5, Allen Frances
Medicalização em Psiquiatria, Paulo Amarante
The Emperor’s New Drugs: Exploding the Antidepressant Myth, Irving Kirsch
Voltando ao Normal, Allen Frances
Artigo
Epidemia de doença mental, Márcia Angell, Revista Piauí
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/a-epidemia-de-doenca-mental/
Caso esteja em sofrimento psíquico, não se medique sem prescrição médica. Busque ajuda especializada. Separamos abaixo alguns lugares onde é possível encontrar apoio.
CAPS
Os Centros de Atenção Psicossocial são unidades de apoio à saúde mental geridas pelo Sistema Único de Saúde e, portanto, são gratuitas. O tratamento oferecido nos CAPS leva em conta a história de cada sujeito e é multidisciplinar, ou seja, conta com psicólogos, psiquiatras, enfermeiros e outros diferentes profissionais. Você pode procurar a unidade mais próxima da sua casa.
UBS
As unidades básicas de saúde também podem ajudar. Mantidas pelo SUS, oferecem um atendimento que enxerga o usuário com base em seu contexto social, familiar e territorial. Busque a UBS mais próxima da sua casa.
CVV
Disponível 24 horas, o Centro de Valorização da Vida é um serviço telefônico prestado por voluntários que auxilia pessoas em sofrimento mental por meio da escuta. Você pode ligar para o número 188.
PROFISSIONAIS
Na iniciativa privada, você pode buscar por psicólogos, psiquiatras e outros profissionais habilitados a compreender e tratar sua condição. É aconselhável conhecer a abordagem de cada especialista e também seu histórico antes de agendar uma consulta.
No começo do século 20, um suposto tratamento para gerar vitalidade e bem-estar foi usado para “corrigir” supostos defeitos de minorias. Pessoas LGBTQI+, mulheres que não se enquadravam nos costumes da época e indivíduos pobres foram usados inclusive como cobaias de experimentos e cirurgias bizarras, que envolviam costurar genitais de macacos em humanos. Essa é a opoterapia (ou organoterapia), uma prática eugênica que infelizmente ganhou bastante espaço no Brasil.
Nesse episódio, você vai ver como um legista brasileiro chegou a ser elogiado pelo ditador italiano fascista Benito Mussolini por causa da opoterapia. E onde essa mesma ciência desaguou nos dias de hoje.
O roteiro e a apuração dessa história são de Isabela Lobato, com supervisão da equipe do Ciência Suja.
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O Brasil, que já foi referência mundial em vacinação, hoje está entre os dez países com mais crianças sem NENHUMA dose dos imunizantes infantis básicos, ao lado de Congo, Paquistão, Índia… Isso segundo a Organização Mundial da Saúde.
No episódio de estreia da terceira temporada, investigamos redes profissionais de desinformação antivacina, com foco em um grupo específico, que ganhou palco durante a pandemia: o Médicos Pela Vida (MPV). Entre teorias de conspiração e vendas de passaporte vacinal falso, revelamos uma ligação clara entre antivaxxers e movimentos de extrema direita e até neonazistas.
Este episódio faz parte de uma série de reportagens sobre a vacinação no Brasil apoiada pelo Pulitzer Center. O primeiro conteúdo especial sobre o assunto foi publicado na VEJA SAÚDE, da Editora Abril: https://saude.abril.com.br/medicina/a-batalha-pela-vacinacao/
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A terceira temporada do Ciência Suja chega no dia 27 de abril com histórias inacreditáveis de mau uso da ciência - com o pano de fundo da desinformação. Quer saber mais? Ouça o trailer!
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Estudos recentes corroboram que alimentos ultraprocessados estão relacionados a doenças, ao ponto de gerarem 57 mil mortes prematuras por ano no Brasil. Ainda assim, é mais barato comprar um refrigerante do que um suco integral. Por quê?
Neste mesacast que fecha a pré-temporada de 2023, mostraremos como a indústria de ultraprocessados se vale de lobby, propaganda enganosa e má ciência para conquistar isenções tributárias e outras vantagens que barateiam seus produtos. Quem paga o preço? Os produtores de alimentos saudáveis, que são onerados além da conta, e a população, que precisa arcar com os subsídios e o impacto na saúde.
O episódio conta com a engenheira química Marília Sobral Albiero, coordenadora do programa de Alimentação Saudável da ACT; Leandro Rezende, epidemiologista da Universidade Federal de São Paulo (a UNIFESP), e Eduardo Nilson, biólogo e pesquisador da Fiocruz. Ambos são do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, mais conhecido como Nupens.
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Referências do episódio
https://www.fsp.usp.br/site/noticias/mostra/38818
https://actbr.org.br/uploads/arquivos/Tributacao-de-bebidas-adocadas-no-Brasil.pdf
Os aditivos ajudam a mascarar aromas ruins, a conferir sabores agradáveis ao cigarro e até a potencializar o efeito da nicotina. Em resumo, eles favorecem a dependência, principalmente de jovens (os vapes contêm aditivos aos montes). Apesar de a Anvisa ter criado uma regulamentação que proíbe o uso dessas substâncias em 2012, até hoje ela não foi implementada graças a jogadas políticas e jurídicas da indústria do tabaco.
Neste mesacast, a advogada Adriana Carvalho, diretora jurídica da ACT - Promoção da Saúde, o biólogo André Silva, expert da OMS, e a epidemiologista Valeska Figueiredo, da Fiocruz, revelam a ciência suja dos aditivos usada pela Big Tobacco para promover seus produtos.
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Apesar de estampar em seus anúncios o “beba com moderação”, a indústria do álcool garante sua sustentabilidade financeira muito em cima dos 40,5% de consumidores que superam os limites recomendados. Essa mesma indústria também ajuda a financiar estudos que apontam que o consumo moderado de certas bebidas alcoólicas é inofensivo e pode até fazer bem – quando, na verdade, grandes pesquisas independentes apontam que não há limite seguro de ingestão, ao considerar doenças cardiovasculares, câncer e problemas como violência doméstica.
No primeiro episódio da pré-temporada de 2023, mostraremos como a indústria do álcool adota estratégias (muitas das quais importadas da indústria do tabaco) para impedir taxações e regulamentações sobre seus produtos e para passar a ideia de que o álcool não é um problema de saúde pública. E ele é: 5,5% das mortes nas Américas são ligadas a esses produtos e, em 2014, a OMS estimou uma perda de 7,3% no PIB brasileiro em decorrência das bebidas alcoólicas.
A conversa contou com Laura Cury, assessora de Relações Internacionais da ACT, Maristela Monteiro, consultora sênior da Opas sobre Álcool, e Sabrina Presman, da diretoria da Associação Brasileira para o Estudo de Álcool e Outras Drogas (Abead).
Conheça a Pahola, um recurso de inteligência artificial da Opas que ajuda a resolver suas dúvidas sobre álcool: https://pt.pahola-terms.org/
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Quando engravidou no ano passado, nossa apresentadora Thaís Manarini se deparou com muitas informações desencontradas sobre o parto. E com duas perguntas: por que o Brasil é um dos países com maior número de cesáreas? E por que há tantas queixas de violência obstétrica?
Neste episódio, ela mescla sua experiência pessoal com o que há de ciência suja por trás desses pontos. E conta como o machismo e o modelo de negócio que envolve os partos inflam interesses que não tem nada a ver com o bem-estar da mãe e do bebê.
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Toda a segunda temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
Playlist da hora do parto da Thaís: https://open.spotify.com/playlist/2hBGHWme2d1sxjsuVdeLxY?si=d1ffcf7f44ef46fa
Playlist da golden hour (a primeira hora após o nascimento):
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De um lado, Eduardo Pazuello e Ricardo Salles eleitos. Do outro, Capitã Cloroquina e a médica do movimento antivacina de fora… O voto dos brasileiros no primeiro turno das eleições de 2022 levou em conta a ciência e as políticas públicas negacionistas que se multiplicaram nos últimos anos?
Em um episódio especial, os diretores do Instituto Questão de Ciência (Natalia Pasternak, Marcelo Yamashita, Carlos Orsi e Paulo Almeida) respondem a essa pergunta sobre diferentes aspectos. E também apontam o que devemos fazer como sociedade para incluir mais a ciência nas decisões públicas e nas eleições que estão por vir.
Esse mesacast é feito em parceria com o Observatório de Políticas Científicas, que tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Ele disponibiliza dados públicos sobre ciência, acompanha projetos de lei na área e produz conteúdos que se aprofundam nos desafios de políticas públicas no país, entre outras atividades. Para saber mais, acesse: https://observatorio.iqc.org.br/
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Candidaturas negacionistas ameaçam o meio ambiente, a saúde e a própria democracia. E não faltam políticos com essa pegada.
Neste episódio feito especialmente para as eleições de 2022, mergulhamos na ciência política e em fatos recentes para mostrar como populismo e negacionismo científico andam de mãos dadas. Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, Capitã Cloroquina… entenda o que está por trás dessa onda de políticos que defendem as pseudociências.
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Segundo episódio do podcast Tempo Quente, que fala do Evaristo de Miranda: https://open.spotify.com/episode/7AdCGFYysQRzOJTuiQj0nO?si=833gwQdISs-BZnNd28txRQ
Reportagem do UOL, de autoria de Rubens Valente, sobre os efeitos do negacionismo promovido por Evaristo de Miranda: https://noticias.uol.com.br/colunas/rubens-valente/2022/01/25/estudo-controversias-falsas-politica-meio-ambiente.htm
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A homeopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma especialidade. Ela faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, do SUS. Ela é ensinada em algumas faculdades. E, ainda assim, não há qualquer comprovação científica de que ela funcione para além de um placebo.
Neste episódio, a microbiologista Natalia Pasternak (IQC), o físico Marcelo Yamashita (IQC) e o químico Luiz Carlos Dias (Unicamp) discutem os riscos de seguirmos dando tanta bola para essa prática, que nega conhecimentos já clássicos da ciência – e que, sem eles, não teríamos criado vacinas ou enfrentado pandemias, por exemplo.
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Cientistas que precisam largar seus experimentos para fugir ou pegar em armas, cortes de financiamento, destruição de centros de pesquisa… A guerra na Ucrânia mostra como os conflitos armados sabotam a ciência. Ao mesmo tempo, essa e outras guerras também catalisaram descobertas e avanços científicos – embora de forma muitas vezes antiética.
Neste episódio, mergulhamos na história de diferentes batalhas para apontar a relação delas com a ciência. E para discutir como isso tem a ver com os brasileiros.
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Por trás das supostas boas intenções da constelação familiar está um método machista, homofóbico… e sem qualquer evidência científica de eficácia. Ainda assim, essa prática ganhou espaço no Judiciário brasileiro em diferentes instâncias – às vezes travestido sob o nome de direito sistêmico.
No quarto mesacast em parceria com o Observatório de Políticas Científicas, do IQC, discutimos os riscos da constelação familiar, que também já ganhou acesso ao SUS. Nossos convidados são os advogados Mateus de França (IFESP) e Marina Guagliariello (UFRGS) e o jornalista Carlos Orsi (editor-chefe da Revista Questão de Ciência).
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A crise dos opioides dos Estados Unidos não é uma fatalidade: ela foi causada com base em muita ciência suja e um olhar para o dinheiro acima de tudo. Qual o risco de essa epidemia migrar para o Brasil?
Para responder essa questão, resgatamos a história desse problema de saúde pública, que já matou mais de 600 mil pessoas só nos Estados Unidos. Uma coisa é certa: o braço internacional da farmacêutica que disparou a crise dos opioides já está no nosso país. E, pelo visto, está tentando repetir a estratégia que provocou tantos estragos na América do Norte.
Materiais para se aprofundar:
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(ao comprar o livro, parte do valor é revertido para o Ciência Suja)
Documentário O Crime do Século, da HBO: https://www.hbomax.com/br/pt/series/urn:hbo:series:GYFpkwAgST26nJQEAAACG
Série Dopesick, da Star+
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Horários dos postos de saúde, falta de campanhas, percepção de risco reduzida, movimento antivacina… Há, hoje, diferentes razões que motivam as quedas sistemáticas nas taxas de imunização da população brasileira.
Esse é o tema do terceiro mesacast em parceria com o Observatório de Políticas Científicas, do IQC. Os médicos Juarez Cunha, Renato Kfouri e Isabella Ballalai (todos da Sociedade Brasileira de Imunizações) e a microbiologista Natalia Pasternak, do IQC, revelam os desafios atuais para alcançar as metas de cobertura e para debelar o negacionismo – inclusive o que ocupa cargos públicos.
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A cobertura vacinal no Brasil para diferentes imunizantes já foi melhor. Mas se há um local onde as taxas estão críticas, é no Acre. Nossa equipe viajou até Rio Branco para entender o que está acontecendo e para contar como o movimento antivacina brasileiro está ressoando de lá para o resto do Brasil, estimulado por figuras já conhecidas do nosso podcast.
Este episódio foi apurado e produzido em parceria com o Instituto Questão de Ciência.
Leia a versão da reportagem em texto no site da Revista Questão de Ciência: https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/dossie-questao/2022/08/18/o-ovo-da-serpente-raizes-do-movimento-antivacina-no-brasil
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Um livro para se aprofundar no assunto:
The Doctor Who Fooled The World (em inglês), de Brian Deer: https://amzn.to/3JVvpPQ
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Corpo especulado é uma série sobre a conflituosa e não tão científica relação entre a ciência e o corpo feminino, produzida em parceria pela revista AzMina e o podcast 37 Graus. Para escutar, procure Corpo especulado ou 37 Graus no seu tocador de podcast favorito.
O Legislativo, tanto por propor leis quanto pelo seu papel fiscalizador, exerce uma função essencial sobre o andamento e o desenvolvimento da ciência. Mas poucos são os deputados e os assessores acostumados a tomar decisões com base em evidências confiáveis – pelo contrário, muitas vezes é no Legislativo que certas pseudociências ganham corpo.
No segundo mesacast em parceria com o Observatório de Políticas Científicas, do IQC, o psicólogo e advogado Paulo Almeida, o advogado constitucionalista Roberto Dias e o técnico legislativo Alexandre Cruvinel debatem os meandros das decisões tomadas no congresso, quando o assunto é ciência. Lobby, audiência pública, populismo pseudocientífico… Teve de tudo!
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Principalmente a partir da segunda metade do século 20, o criacionismo perdeu espaço nas escolas dos Estados Unidos. Para tentar reverter esse cenário, pesquisadores ligados a ideais religiosos mais fundamentalistas inventaram o tal design inteligente. Segunda eles, a Teoria da Evolução – uma das teorias com maior respaldo de evidências de diferentes campos, da arqueologia à genética – apresenta buracos que só poderiam ser preenchidos pela existência de um Ser Superior, ou um “designer inteligente”.
Mas não: no segundo episódio da segunda temporada, expomos como esse criacionismo repaginado deturpa fatos científicos com o único objetivo de impor ideais fundamentalistas do Cristianismo e acabar com a laicidade do Estado – o que, paradoxalmente, ameaça justamente a tolerância religiosa. E, infelizmente, essa pseudociência parece ter terreno fértil no Brasil.
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Uma falsa cura do câncer chegou a virar lei no Brasil. Um parecer que defendia o fim da prescrição da cloroquina para pacientes com Covid-19 foi vetado pelo Ministério da Saúde. A constelação familiar se infiltrou no Judiciário brasileiro. Como evitar que charlatanices como essas virem políticas públicas? E, por outro lado, de que maneira incorporar as evidências científicas em diferentes setores e instâncias da administração pública?
Na estreia da parceria entre o podcast Ciência Suja e o Observatório de Políticas Científicas do IQC, a microbiologista Natalia Pasternak, o psicólogo e advogado Paulo Almeida e a cientista política Natalia Koga (IPEA) discutem esses pontos e os passos que devemos trilhar para levar evidências científicas de qualidade para os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Sempre trazendo uns casos de ciência suja porque ninguém é de ferro.
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Esses mesacasts têm a produção da jornalista Clara Marques, com apoio da equipe do Instituto Questão de Ciência. Edição: Pedro Belo. Apresentação: Theo Ruprecht.
O que um médico especialista em emagrecimento de Brasília, uma empresa de tratamento para calvície dos Estados Unidos, uma família poderosa do Amazonas e uma farmacêutica chinesa sem produtos aprovados no mercado têm em comum? A vontade de promover mais uma droga "milagrosa" contra a Covid-19.
No primeiro episódio da nova temporada do Ciência Suja, contamos a história da proxalutamida, um remédio experimental para câncer de próstata que foi testado irregularmente no país. Conversamos com médicos, pesquisadores, familiares de vítimas, jornalistas e viajamos para o norte do país para contar a história do estudo cheio de falhas suspeitas, que registrou o alarmante número de quase 200 mortes. Mais de um ano depois, a história segue sem explicações — e ninguém foi punido.
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Estamos de volta! A segunda temporada do Ciência Suja chega no dia 21 de julho com 7 novas histórias absurdas de mau uso da ciência pra contar - e o impacto delas na política. Quer saber mais? Ouça o trailer!
Depois de pouco mais de dois anos e 660 mil mortos na pandemia causada pelo vírus Sars-CoV-2, o Ministério da Saúde anunciou o fim da emergência em saúde pública de importância nacional. Apesar da alta taxa de vacinação e da queda no ritmo de transmissões, casos e mortes, a decisão do governo gerou preocupação entre epidemiologistas, virologistas, médicos e especialistas. Nesse último episódio da intertemporada, pretendemos responder uma pergunta importante: e aí, acabou a pandemia?
Para isso, convidamos dois profissionais que acompanharam de perto a pandemia: o professor Julio Croda, infectologista que foi diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis (DEIDT) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde de 2019 a 2020, e a epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo e presidente da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose.
A intertemporada do Ciência Suja tem o apoio da ACT - Promoção da Saúde.
Livro para aprofundar o assunto (a cada compra na Amazon por este link, o Ciência Suja ganha uma porcentagem da venda que ajuda a manter nosso projeto de pé):
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A ciência não está descolada do que acontece na sociedade. Se há machismo na sociedade, ele também se estende ao ambiente científico. Embora representem 33% de todos os pesquisadores do mundo, mulheres ocupam apenas 12% das academias nacionais de ciência. Elas também recebem apoios financeiros menores e têm carreiras mais breves.
Neste episódio, a nossa apresentadora Thaís Manarini se junta à microbiologista Natalia Pasternak (IQC), à física Sonia Guimarães (ITA) e à jornalista Chloé Pinheiro (a nova integrante do @cienciasuja) para discutir o impacto do machismo na academia, na divulgação científica e nas próprias descobertas da ciência.
A intertemporada do Ciência Suja tem o apoio da ACT - Promoção da Saúde
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Pense em uma empresa que GANHA dinheiro de quem FORNECE um produto para ela e que, além de ainda poder VENDER esse produto, NÃO PAGA a equipe interna que realiza o controle de qualidade. Parece absurdo?! Pois é assim que funciona parte considerável do mercado de publicação de artigos científicos. Os pesquisadores muitas vezes pagam para poder publicar seus estudos em um periódico científico, que ainda vende a assinatura para os membros da comunidade científica. E quem faz a revisão dessas pesquisas (a chamada revisão por pares)? Via de regra, CIENTISTAS VOLUNTÁRIOS. Não é à toa que a Elsevier, uma das maiores editoras de periódicos científicos do mundo, registra margens de lucro entre 30 e 40%, com um faturamento anual de 17,9 bilhões de reais.
Mas o problema é que esse modelo de negócio está prejudicando a ciência. Revistas predatórias vêm se multiplicando, pesquisadores estão ficando sem acesso a estudos ou não conseguem bancar a publicação de descobertas importantes… Neste episódio da intertemporada, trouxermos Altay de Souza (podcast Naruhodo), Carlos Orsi (Revista Questão de Ciência) e Helena Nader (Academia Brasileira de Ciências) para discutir esses assuntos e apontar soluções para o futuro.
A intertemporada do Ciência Suja tem o apoio da ACT - Promoção da Saúde.
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Diversionismo, lobby junto a políticos, publicidade tendenciosa… boa parte da indústria dos alimentos incorporou técnicas de negacionismo científico para continuar promovendo produtos que hoje são comprovadamente danosos para a saúde populacional. Sim, falaremos dos alimentos ultraprocessados, do que eles representam para a nossa saúde e quais as estratégias atuais de seus fabricantes para evitar tributações e outras regulações.
No segundo episódio da intertemporada do Ciência Suja, participam da conversa a socióloga Paula Johns, do Comitê Gestor da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável e diretora geral da ACT - Promoção da Saúde; a nutricionista Laís Amaral, do Programa de Alimentos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec); e a também nutricionista Luiza Antoniazzi, do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Universidade de São Paulo.
Este episódio e a intertemporada do Ciência Suja têm o apoio da ACT - Promoção da Saúde.
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Na década de 1990, vários documentos secretos da indústria do tabaco foram revelados. Eles mostravam como essas corporações agiam para deliberadamente distorcer a ciência e enganar a população – tudo para evitar maiores limitações aos seus produtos. Desde então, essas mesmas empresas vêm projetando uma imagem de que mudaram de atitude, mas isso é apenas uma fachada.
Na estreia da nossa intertemporada, convidamos Stella Bialous (professora da Universidade da Califórnia em São Francisco/EUA), Mariana Pinho (coordenadora do Projeto Tabaco da ACT - Promoção da Saúde) e Silvana Turci (responsável pelo Observatório para o Monitoramento das Estratégias da Indústria do Tabaco) para um debate sobre as táticas atuais dessa indústria.
Da lavoura aos laboratórios de pesquisa, passando pelo congresso nacional e pela pandemia de Covid-19, saiba o que a indústria do tabaco tem feito para evitar maiores regulações sobre produtos que, hoje, matam 8 milhões de pessoas ao ano. Essas estratégias, aliás, foram apontadas no Índice Global de Interferência da Indústria do Tabaco 2021 – e o Brasil caiu no ranking, infelizmente.
Este episódio e a intertemporada do Ciência Suja têm o apoio da ACT - Promoção da Saúde.
Leia a versão brasileira do Índice de Interferência da Indústria do Tabaco 2021: https://bit.ly/IndiceInterferencia2021
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Charlatões defendendo um remédio que não funciona. Um grupo de pessoas sendo responsabilizado por uma doença, outro visto como menos apto a enfrentar um vírus. Populações vulneráveis em risco. Negacionismo científico com interesses financeiros por trás. Movimento antivacina fazendo barulho. Essas histórias parecem familiares? No último episódio da primeira temporada, o Ciência Suja revisita os capítulos anteriores e mostra de que maneira aqueles casos ajudam a entender a condução da pandemia no Brasil. Como erros repetidos no passado nos colocaram entre os países mais afetados pelo coronavírus?
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O medo de vacinas é tão antigo quanto as próprias vacinas. Mas parte da rejeição atual aos imunizantes é fabricada por grupos que pretendem vender alternativas que custam caro para o sistema de saúde e para o seu bolso. Neste episódio, conheça a história recheada de fraudes científicas e interesses ocultos por trás do movimento antivacina e como ele vem sabotando o controle de infecções pelo mundo, inclusive da covid-19. Spoiler: o Brasil, que sempre foi um exemplo de imunização, desde 2021 tem sua própria associação antivacina...
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No início dos anos 1980, uma nova e mortal doença intrigou os médicos nos Estados Unidos. Logo de cara, eles notaram algo em comum entre os pacientes: eram homens jovens, saudáveis e homossexuais. Pouco tempo depois, começaram a aparecer casos também entre heterossexuais, usuários de drogas injetáveis, mulheres e pessoas que precisavam de transfusões de sangue. Mas não teve jeito: o “grupo de risco” definido inicialmente, o de homossexuais, foi um carimbo na testa que marginalizou ainda mais essa parcela da população. Em 2021, a pandemia de AIDS completa 40 anos e o Ciência Suja mostra como teorias bizarras e preconceituosas vindas de médicos e da comunidade científica alimentaram estigmatizações e atrapalharam o combate à doença.
Desde os anos 50 os malefícios do cigarro à saúde estão bem documentados. Mas a indústria do tabaco conseguiu enrolar a opinião pública por décadas, causando dúvida nas pessoas sobre os reais problemas provocados pelo uso do produto. A técnica deu tão certo que passou a ser replicada por outros negacionistas – inclusive nos dias de hoje, para contestar o aquecimento do planeta provocado pela ação humana. É essa história que contamos no terceiro episódio do Ciência Suja.
Uma “ciência” criada por um primo de Charles Darwin no século XIX e apoiada nos mais altos círculos de intelectuais. Mas que, em vez de trazer progresso, transformou-se na justificativa para os horrores cometidos pelos nazistas. Neste episódio, investigamos as origens da eugenia e como ela causou estragos no mundo inteiro, inclusive no Brasil - passado e presente. E ainda revelamos um documento histórico inédito do maior divulgador da eugenia no nosso país.
Uma pílula desenvolvida por um químico experiente dentro de uma das principais universidades do Brasil e distribuída de graça com a promessa de curar todos os tipos de câncer. A fosfoetanolamina sintética, que ficou conhecida como pílula do câncer, foi defendida por políticos e abraçada como última esperança por pacientes com a doença. Seus criadores atropelaram processos e o método científico em nome de um tratamento que, no final das contas, não funcionava. O primeiro episódio do Ciência Suja conta essa história com detalhes inéditos e os desdobramentos nos dias atuais.
Trailer da primeira temporada do Podcast Ciência Suja. Em crimes contra a ciência, as vítimas somos todos nós. Estreia dia 19/08/2021.
En liten tjänst av I'm With Friends. Finns även på engelska.