A Accademia dei Lincei, fundada em Roma em 1603, à qual se juntou Galileu oito anos mais tarde, é considerada a mais antiga academia científica do mundo, mantendo ainda hoje grande prestígio. Os seus propósitos originais consistiam em cultivar as ciências naturais.
Na Inglaterra, a Royal Society of London era fundada em 1660, com o objetivo de fomentar a aprendizagem experimental físico-matemática. A constituição de uma biblioteca e a reunião de espécies de interesse científico enquadram-se entre as medidas iniciais da Royal Society.
Em 1665 saiu o primeiro número das Philosophical transactions of the Royal Society of London, considerada entre as primeiras revistas científicas do mundo, que ainda hoje se publica.
A Academia Brasileira de Ciências (ABC), fundada em 1916, é uma entidade independente, não governamental e sem fins lucrativos, que atua como sociedade científica honorífica e contribui para o estudo de temas de primeira importância para a sociedade, visando dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas. Seu foco é o desenvolvimento científico, educacional e do bem-estar social do país, além da interação entre os cientistas brasileiros e destes com pesquisadores de outras nações.
A ABC recebe contribuições de seus membros individuais e corporativos e apoio financeiro de agências governamentais. Com um quadro atual de mais de 900 membros no total, a Academia Brasileira de Ciências é uma das mais antigas associações de cientistas no país e reconhecidamente a mais prestigiosa dessas entidades.
Com o objetivo principal de promover a qualidade científica e o avanço da Ciência brasileira, a ABC tem como característica fundamental seu caráter supra-institucional e a diversidade de áreas de interesse de seus membros.
Estas credenciais a qualificam para discutir e propor novas soluções para questões científicas e sócioeconômicas que requeiram uma abordagem multidisciplinar, sua mais importante missão para o futuro.