Com o desenvolvimento do homem e a necessidade de expandir o território, as estradas foram sendo criadas para deixar a superfície mais regular e livre de poeiras. Os egípcios, na Antiguidade, foram os pioneiros a criar as ligações entre locais. Para tanto, eles criaram rotas para facilitar e realizar os serviços religiosos e festivos.
Em seguida, os romanos foram os primeiros povos que aperfeiçoaram essa técnica de asfalto, criando o que chamamos, hoje, de pavimentação. A história do asfalto romano ficou marcada, e uma das primeiras vias desenvolvidas foi a Via Appia Antica, construída em 312 a.C, que tinha o objetivo de estabelecer a ligação entre a sede romana e as províncias orientais.
Com o passar dos anos, surgiu a necessidade de expandir os territórios para interligar as cidades e os portos a fim de realizar operações agrícolas. Desse modo, a pavimentação foi se aprimorando. A princípio, a técnica dos romanos era construída por:
O uso dessa técnica de asfalto romano se estendeu por um bom tempo, até o século XVIII. Em 1770, mais precisamente, o engenheiro Pier-Maria Jerolame Trésaguet criou novos critérios de pavimentação. Conforme foram surgindo esses novos critérios, a necessidade de aprimoração fez as técnicas evoluírem.
Em 1820, o Engenheiro escocês John Loudon Mac-Adam criou uma nova maneira de desenvolver a pavimentação. Em suas anotações, ele mencionava que era preciso uniformizar o terreno com pedras cravadas e, em seguida, não era necessário utilizar a camada granular para o confinamento, o que permitiria, assim, o escoamento da água.
As pedras tinham uma dimensão entre 40mm e 50mm, e eram espalhadas em camadas sobrepostas, de espessura crescente.
Por volta de 1870, foi construído o primeiro asfalto de revestimento betuminoso, nos Estados Unidos da América. Daí em diante, o conceito de asfalto e os materiais utilizados foram se aperfeiçoando para conseguir resultados satisfatórios.