O termo nano vem do grego e significa algo muito pequeno. Tudo que é da ordem de 10⁻⁹ do metro, está na escala nanométrica.
Essa é a escala atómica, e o estudo dos materiais a nível atômico e molecular através de modelos teóricos e experimentos é o que chamamos de nanociência. Já o termo nanotecnologia é a capacidade de manipular, controlar e manufaturar os materiais nessa escala de tamanho tão pequena. O Conceito de nanotecnologia foi introduzido pelo físico americano Richard Feynman em 1959. Ele previu a miniaturização tecnologia imaginando máquinas que construiriam máquinas menores até o nível atômico.
Contudo, já no século quatro na Roma antiga temos um exemplo de nanotecnologia. O objeto da Roma Antiga conhecido como “Cálice de Licurgo”, que está atualmente no Museu Britânico e tem mais de 1.600 anos de história, é conhecido por uma peculiaridade: quando é iluminado pela frente, tem a cor verde. Quando iluminado por trás, parece ser vermelho sangue.
Em 1990, análises com microscópio de pequenos fragmentos quebrados do objeto revelaram que o vidro foi misturado a partículas de ouro e de prata com 50 nanômetros de diâmetro. Com essa medida, seriam necessárias mil delas para atingir o tamanho de um grão de sal de cozinha, o que faz com que os romanos antigos passem a ser considerados os pioneiros da nanotecnologia.
Hoje em dia, materiais compostos utilizam elementos em nanoescala para tornar todo tipo de coisa melhor, mais forte e mais rápida – de tecidos e cosméticos a telas de TV e painéis solares.