No dia da Consciência Negra, o podcast Mamilos ocupa o feed de diversos programas da Rede B9 para uma reflexão sobre escuta, memória e legado. Saiba mais acessando mamilos.b9.com.br.
Todo mundo tem pai e mãe. Seu pai e sua mãe têm pai e mãe. Os pais e mães deles também. E assim por diante. Formalmente, é essa linha que tende ao infinito que forma o que chamamos de antepassados. Os nossos ancestrais. Os estudos de História revelam que grande parte das culturas, em algum momento, sentiram necessidade de se relacionar com eles, se conectando e reverenciando as sabedorias, os sorrisos, as memórias - boas ou ruins - faziam falta, e precisavam se manter vivas de alguma forma.
Nós não somos diferentes, mobilizando até mesmo a ciência e pesquisas em genética em busca de quem nos antecedeu. Mas o que uma família, uma tribo, um povo perdem quando essa linha do tempo é apagada, borrada ou até mesmo roubada? De que formas é possível romper essa conexão com o passado? Hoje, como um conteúdo especial da Rede B9 de podcasts para o Dia da Consciência Negra, reunimos os nossos ouvintes, nossas vozes e nossas plataformas para um debate sobre o significado, a importância, as estratégias e as lições do povo negro brasileiro no culto à ancestralidade como ferramenta de luta, autocompreensão e resistência. A advogada e escritora Juliana Souza e o apresentador do podcast "História Preta", Thiago André, fazem esse diálogo com Cris Bartis e Ju Wallauer. Vamos juntos.