Às vezes, onde menos esperamos, surge a história da nossa língua ao vivo e a cores. Numa apresentação de um livro de aventuras sobre Peniche, encontrei um vislumbre do mecanismo que trouxe o português — ou melhor, a língua que viria a chamar-se português séculos depois — até ao sul da península. É uma história que envolve ingleses, baleias e muitos galegos (e ainda a expressão «amigos de Peniche»). Este episódio faz parte, em simultâneo, d’A Vida Secreta das Línguas e da Pilha de Livros (www.pilhadelivros.pt).