O Programa Falando Ciência tem como objetivo divulgar o conhecimento científico e tecnológico produzido pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É produzido pelos professores Raimundo Nogueira (Depto. de Física), Diana Azevedo (Depto. de Engenharia Química), Maria Giovanna Guedes Farias (Depto. de Ciências da Informação) e Hermógenes David (Depto. Bioquímica e Biologia Molecular).
The podcast Falando Ciência is created by Rádio Universitária FM 107,9. The podcast and the artwork on this page are embedded on this page using the public podcast feed (RSS).
Convidado
Prof. Eduardo Sávio Passos Rodrigues Martins
Doutor pela School of Civil and Environmental Engineering - Cornell University em 2001. Atualmente é Presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará, sendo membro da Pós-graduação em Recursos Hídricos da UFC.
O Brasil enfrenta desafios climáticos sem precedentes. No coração desta narrativa está o estudo Brasil 2040, uma janela para o futuro que revela os impactos das mudanças climáticas em nossa hidrologia, energia, infraestrutura, drenagem urbana e agricultura. Especialmente no sul do país, onde as cheias se tornam mais extremas e frequentes, transformando rios pacíficos em correntes furiosas.
Embarque conosco neste programa, onde ciência e narrativa se encontram, e descubra como podemos transformar um futuro incerto em um amanhã cheio de esperança e resiliência. Prepare-se para ouvir, aprender e se inspirar, enquanto desvendamos juntos os segredos do Brasil 2040.
Como desenvolver um medicamento fitoterápico a partir das plantas medicinais? O fitoterápico
é um produto final que possui fórmula e forma farmacêutica obtido a partir de matéria-prima
vegetal ativa, com comprovação científica da segurança, eficácia e qualidade, o que permite seu
registro junto ao órgão regulatório, como ANVISA. O desenvolvimento de um medicamento
fitoterápico à luz da regulação sanitária nacional e internacional, requer o cumprimento de várias
etapas envolvendo diversas áreas de conhecimento, iniciando com a determinação do nome
científico/botânico da planta (o nome popular sofre variações e não assegura uma comunicação
correta) (1); descrição da composição química da planta (2); avaliação do efeito farmacológico e
da segurança em animais (estudo pré-clínico) (3); formulação farmacêutica (ex.: xarope,
comprimido, etc) empregando como matéria-prima ativa vegetal (produto derivado ou droga
vegetal) e controle de qualidade (4); avaliação da segurança e da eficácia clínica (humano)
(5). Nesse contexto, nossas pesquisas multidisciplinares (botânica, agronomia, química, farmácia,
farmacologia e medicina) priorizam plantas do bioma caatinga (exclusivo do Brasil).
Desenvolvemos desde insumos farmacêuticos com ativos micro e nanoparticulados, às
formulações farmacêuticas a partir de plantas de interesse para o SUS e a indústria, priorizando
doenças de alto impacto social como Asma, Doença de Parkinson, Leishmaniose e Dor Crônica.
O projeto Farmácias Vivas (FV) idealizado pelo Prof. Francisco José de Abreu Matos, traz na sua essência uma visão de valorização da tradicionalidade do uso de plantas medicinais associado à
ciência, visando o uso racional e seguro de dezenas de plantas medicinais nativas e cultivadas no Nordeste. Tradição-Ciência é uma associação muito importante, a título de exemplo plantas
aromáticas (rica em óleo essencial- OE) como o eucalipto não devem ser levadas ao aquecimento direto no preparo de chás, porque o OE (ativo) é sensível ao calor. Eucalyptus tereticornis é a
espécie medicinal (princípio ativo: eucaliptol, expectorante e antimicrobiano) que pode ser
cultivada no NE, mas a espécie mais comum e usada no Ceará é o eucalipto-limão (Eucalyptus
citriodora) que possui ação repelente e desinfetante, e não deve ser inalado. Nesse contexto, é
importante perceber diferentes níveis do uso da fitoterapia, de preparações caseiras, como chá e
o lambedor (xarope caseiro) à produtos farmacêuticos produzidos pela indústria – medicamentos
fitoterápicos. A história da Fitoterapia cearense, da Farmácia, está intimamente associada à
Família Matos. O prof. F.J.A. Matos (Farmacêutico – UFC 1947) foi filho, neto e bisneto de
farmacêuticos, herdeiro da histórica “Pílulas de Matos”. A família Matos (FJA Matos, Maurício
Matos e Elisa Matos) foi durante décadas professores da disciplina de Farmacognosia do Curso
de Farmácia da UFC, fundado há 104 anos. O pioneirismo das FV fomentou avanços relacionados
ao uso da fitoterapia no Brasil. Desde 2010 as FV está no SUS, e fitoterápicos estão na relação
nacional de medicamentos essenciais do SUS, mas precisamos ainda avançar no estudo de nossas
plantas e investir na difusão do conhecimento científico.
Conheça dois projetos importantes para a UFC e para a sociedade, voltados para a preservação de nossos acervos bibliográficos. A convidada foi a Profa. Áurea Montenegro, do Departamento de Ciência da Informação.
Convidada: Maria Aurea Montenegro Albuquerque Guerra - Professora do Curso de Biblioteconomia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) do Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do referido curso. Doutora em Educação Brasileira pelo Programa de Pós Graduação em Educação pela UFC, Mestre em Avaliação de Políticas Públicas pelo Programa de Mestrado Profissional em Políticas Públicas da UFC, Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Bacharela em Biblioteconomia pela UFC. Lider do grupo de pesquisa em Gestão da Informação e do Conhecimento em Ambientes Educacionais. Interesse de pesquisa: Biblioteca universitária. Gestão da Informação. Gestão do Conhecimento. Avaliação do Ensino-aprendizagem.
Conheça o LEV: Laboratório de Estudos da Violência da UFC. O Laboratório de Estudos da Violência (LEV) é um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC), fundado pelo professor César Barreira em 1994, com objetivo de ser um centro de excelência em estudos sobre violência, crime, segurança pública e justiça no estado do Ceará. O grupo de pesquisa está institucionalmente vinculado ao Departamento de Ciências Sociais e ao Programa de Pós-graduação em Sociologia que integram o Centro de Humanidades da UFC. Ao longo de 28 anos de trabalho o LEV reuniu pesquisadoras e pesquisadores que desenvolveram monografias, dissertações e teses, além de livros, capítulos de livros e artigos publicados pelos principais periódicos científicos das áreas de Ciências Sociais.
O Prof. Luiz Fábio conversou conosco sobre a ciência e os estudos sobre violência. Luiz é professor de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV). Suas atividades de pesquisa se fundamentam em uma perspectiva de estudos compreensivos sobre os efeitos sociais do crime e da violência nas periferias urbanas do Ceará e na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia.
Uma conversa com o Prof. Marcelo Soares do Instituto de Ciências do Mar - Labomar - UFC sobre a importância dos manguezais para o nosso planeta.
O episódio tem como assunto a criação da Estação Científica da UFC em Jericoacoara com a participação do Prof. Marcelo Soares, do Instituto de Ciências do Mar da UFC.
Você sabia que a UFC é referência em pesquisa na área da enfermagem em saúde sexual e reprodutiva, especialmente junto a populações vulneráveis? A saúde sexual é uma das áreas de atuação prioritárias da Atenção Básica à saúde e objetiva promover a saúde das pessoas no que diz respeito à promoção da igualdade entre os sexos, a autonomia das mulheres para o planejamento reprodutivo; a melhoria da saúde no ciclo gravídico-puerperal; o combate ao HIV/Aids; a prevenção, controle e rastreamento precoce dos cânceres cérvico-uterino e de mamas, entre outras ações. Além dos referidos campos de estudo, a área tem outras frentes para assegurar que as políticas de saúde estejam em consonância com as diretrizes de promoção da igualdade racial, étnica, de gênero, de geração e de orientação sexual.
As pesquisas desenvolvidas abordam estudos epidemiológicos, populacionais, desenvolvimento tecnológico e ensaios clínicos acerca da saúde de mulheres e população LGBTQIA+ com outras vulnerabilidades sociais, como a situação de rua, a privação de liberdade ou a prostituição.
Atualmente, nossa entrevistada Profa Ana Karina coordena os seguintes projetos: a) pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e CNPq acerca das vulnerabilidades ao HIV das mulheres e população LGBTQIA+ em privação de liberdade; b) pesquisa financiada pelo Programa Cientista Chefe (FUNCAP/Secretaria de Administração Penitenciária) sobre a qualidade de vida e promoção da saúde no sistema prisional, com realização do censo penitenciário do estado do Ceará e inquérito acerca da vida e saúde dos policiais penais.
Estão sendo desenvolvidas tecnologias para a promoção da saúde de policiais e realizados três estudos controlados randomizados para analisar os efeitos de tecnologias para prevenção do câncer cérvico-uterino, prevenção de infecções urinárias e prevenção de vulvovaginites em mulheres privadas de liberdade.
A Enfermagem surgiu como resposta intuitiva ao desejo de manter as pessoas saudáveis, como também de proporcionar conforto, cuidado e proteção ao doente. Esta resposta emanou de certas mulheres que provaram ser particularmente aptas em proporcionar um ambiente doméstico saudável.
A enfermagem Moderna, com base científica, iniciou-se somente a partir do século XIX, com Florence Nightingale. A Enfermagem, para Nightingale, era uma arte que requeria treinamento organizado, prático e científico. Autora da teoria ambientalista (primeira teoria de enfermagem) que até na contemporaneidade, deu suporte às ações em meio à pandemia da COVID-19 e à grave crise estrutural e política dos sistemas de saúde em todo o mundo.
O foco da atenção da enfermagem é o ser humano, com suas necessidades bio-psico-sócio-espirituais e a função precípua do enfermeiro é o cuidado de enfermagem, cujo objetivo centra-se na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na recuperação e reabilitação da saúde. Como toda ciência, a enfermagem tem um corpo de conhecimentos próprios e uma linguagem específica que permitem aos seus exercentes compreender seu fazer e, assim, prestar cuidados significativos capazes de atender às reais necessidades dos seres humanos por eles assistidos. O cuidado científico é a essência e o foco central da enfermagem como disciplina acadêmica e profissão, de maneira que a unifica e a distingue de outros campos de conhecimento.
O método científico do processo de trabalho em enfermagem é denominada metodologia da assistência ou sistematização da assistência.
Durante a Idade Média, o conhecimento clássico correu risco de cair em esquecimento devido a vários fatores, incluindo o declínio do Império Romano, invasões de tribos bárbaras e a supressão do aprendizado pela Igreja. Muitas obras clássicas foram destruídas e as poucas que sobreviveram foram em grande parte esquecidas.
No entanto, haviam regiões de preservação e avanço do conhecimento, especialmente no mundo islâmico, que mais tarde ajudaram a reacender o interesse pelo aprendizado durante o Renascimento.
A preservação e transmissão do conhecimento matemático das civilizações grega, indiana e outras por meio de traduções e comentários árabes também desempenhou um papel crucial na preservação e desenvolvimento do conhecimento matemático.
Idade de Ouro Islâmica, que ocorreu entre os séculos VIII e XIII, produziu um notável impacto no desenvolvimento da matemática. Durante esse tempo, os matemáticos persas e árabes fizeram importantes contribuições, incluindo avanços na álgebra, trigonometria e teoria dos números.
Um dos matemáticos mais famosos dessa época foi Al-Khwarizmi, considerado o pai da álgebra. Ele é responsável pela introdução do conceito moderno de álgebra e de apresentar soluções de equações lineares e quadráticas.
Outro matemático notável foi Al-Battani, que fez importantes contribuições para a trigonometria. Ele calculou com precisão a duração do ano e a posição do sol, da lua e das estrelas, e seu trabalho foi posteriormente usado como referência por Copérnico e Tycho Brahe.
As obras dos matemáticos Islâmicos foram amplamente traduzidas para o latim e tiveram um impacto significativo no desenvolvimento da matemática na Europa, onde foram estudadas e desenvolvidas por matemáticos europeus medievais.
A história da matemática remonta a civilizações antigas, como Suméria, Babilônia, Egito, Grécia e Índia, onde conceitos e técnicas matemáticas básicas foram desenvolvidos para uso prático no comércio, arquitetura e engenharia.
Na Grécia, matemáticos como Euclides e Pitágoras fizeram contribuições significativas à geometria e à teoria dos números. Na Índia, o matemático Brahmagupta desenvolveu regras para aritmética de números negativos.
Durante a Idade Média, a matemática continuou a se desenvolver no mundo islâmico, onde matemáticos persas e árabes fizeram importantes contribuições. Na Europa, a redescoberta dos desenvolvimentos dos matematicos da antiguidade durante o Renascimento levou a um interesse renovado pela matemática, com figuras como Leonardo de Pisa (também conhecido como Fibonacci) e Niccolò Fontana Tartaglia fazendo contribuições notáveis.
Nos séculos 17 e 18, matemáticos como Isaac Newton e Gottfried Leibniz fizeram avanços significativos no cálculo e desenvolveram os fundamentos da matemática moderna. Nos séculos 19 e 20, novos ramos da matemática foram desenvolvidos e os existentes foram amplamente expandidos, levando à criação da análise, da álgebra abstrata e topologia entre outros.
A história da matemática continua a evoluir, com novas áreas de estudo sendo desenvolvidas e novas soluções para velhos problemas sendo descobertas
No final de 2022 a Inteligência Artificial ganhou mais uma ferramenta que promete alavanca do mercado o ChatGPT. Criado pela OpenIA, empresa que tem como fundadores e investidores nomes como Elon Musk e Sam Altman, o ChatGPT é uma ferramenta de Inteligência Artificial utilizada para diálogos virtuais. Para isso utiliza algoritmos que realizam o processamento de linguagem que possibilita a interação humana com o computador, vale dizer que o realismo do os criados no chatGPT se deve ao uso da tecnologia machine learning ou aprendizado de máquina o que significa que o algoritmo utilizado faz com que o sistema aprenda com as orações e torna o diálogo cada vez mais refinado.
Na prática um bate-papo com o ChatGPT tende a se tornar cada vez mais realista, já que a cada conversa a máquina aprende novas palavras e expressões.E você já imaginou as implicações do Chat GPT na educação? O The Wall Street Journal discreveu a trapaça no inglês no ensino médio americano com a ferramenta ao publicar uma redaçãogerada pelo ChatGPT.
Professores em todo país debatem sobre como reconhecer e evitar textos entregues por estudantes que tenham sido gerados pela ferramenta. Alguns sugerem inclusive uma política de exames orais, se o aluno foi fortemente suspeito de enviar um artigo gerado pela Inteligência Artificial. UM Estudante da Universidade de Princeton afirmou que criou um programa, o GPT0, que detecta se o ensaio é escrito por humanos ou não para combater o plágio acadêmico.
E agora como educar e aprender nesse admirável mundo novo?
No final de 2022 a Inteligência Artificial ganhou mais uma ferramenta que promete alavanca do mercado o ChatGPT. Criado pela OpenIA, empresa que tem como fundadores e investidores nomes como Elon Musk e Sam Altman, o ChatGPT é uma ferramenta de Inteligência Artificial utilizada para diálogos virtuais. Para isso utiliza algoritmos que realizam o processamento de linguagem que possibilita a interação humana com o computador, vale dizer que o realismo do os criados no chatGPT se deve ao uso da tecnologia machine learning ou aprendizado de máquina o que significa que o algoritmo utilizado faz com que o sistema aprenda com as orações e torna o diálogo cada vez mais refinado.
Na prática um bate-papo com o ChatGPT tende a se tornar cada vez mais realista, já que a cada conversa a máquina aprende novas palavras e expressões.E você já imaginou as implicações do Chat GPT na educação? O The Wall Street Journal discreveu a trapaça no inglês no ensino médio americano com a ferramenta ao publicar uma redaçãogerada pelo ChatGPT.
Professores em todo país debatem sobre como reconhecer e evitar textos entregues por estudantes que tenham sido gerados pela ferramenta. Alguns sugerem inclusive uma política de exames orais, se o aluno foi fortemente suspeito de enviar um artigo gerado pela Inteligência Artificial. UM Estudante da Universidade de Princeton afirmou que criou um programa, o GPT0, que detecta se o ensaio é escrito por humanos ou não para combater o plágio acadêmico.
E agora como educar e aprender nesse admirável mundo novo?
Os Segredos nas Areias: Projeto de cunho arqueológico, que visa desbravar as areais do Ceará e Rio Grande do Norte em busca de desvendar estruturas antigas descobertas na fronteira entre esses dois estados.
No encontro de hoje, trouxemos Augusto César Bastos e Roberto Bonfim. O Augusto ele é empresário, membro do Instituto Histórico Geográfico do Ceará, é arqueólogo subaquático, com especialização em mergulhos em naufrágios e um dos autores do Atlas de Naufrágios do Ceará. Já o Roberto Severiano Bonfim Júnior é jornalista, documentarista e pesquisador e tem realizado filmes documentais com temática social educacional e cultural a partir da perspectiva histórico-social. Ele é o fundador da Confraria chapéu-de-couro que tem como objetivo detectar as tradições de um povo e cearenses a ganhador de editais e primos diversos como o filme Charqueadas que em 2012 levou o prêmio de melhor documentário. cinema de Cascavel no Paraná.
No encontro de hoje, trouxemos Augusto César Bastos e Roberto Bonfim. O Augusto ele é empresário, membro do Instituto Histórico Geográfico do Ceará, é arqueólogo subaquático, com especialização em mergulhos em naufrágios e um dos autores do Atlas de Naufrágios do Ceará. Já o Roberto Severiano Bonfim Júnior é jornalista, documentarista e pesquisador e tem realizado filmes documentais com temática social educacional e cultural a partir da perspectiva histórico-social. Ele é o fundador da Confraria chapéu-de-couro que tem como objetivo detectar as tradições de um povo e cearenses a ganhador de editais e primos diversos como o filme Charqueadas que em 2012 levou o prêmio de melhor documentário. cinema de Cascavel no Paraná.
O bate papo transitará entre arquitetura, história e sociedade.
A conversão fotovoltaica significa a conversão direta de luz em energia elétrica, principalmente através de materiais semicondutores como o silício. O interesse e o uso da energia solar para produção de eletricidade estão cada vez mais crescentes. Essa tendência tem sido impulsionada pela importância da sustentabilidade, redução dos custos dos sistemas fotovoltaicos e políticas específicas para seu uso.
Devido ao aumento do interesse nos mercados globais de energia sustentável, a energia solar está atraindo grande atenção de pesquisadores, o que tem acarretado no desenvolvimento de novas e sofisticadas tecnologias de células e módulos fotovoltaicos. Porém, apesar do desenvolvimento de materiais de alto desempenho, a maior desvantagem dos sistemas fotovoltaicos continua sendo sua eficiência limitada na conversão de energia solar.
Atualmente, a maioria dos módulos disponíveis no mercado é composta por células com eficiência de conversão de cerca de 14% a 25%. Outra desvantagem está associada à característica intermitente do recurso solar: metade do dia é noite e mesmo durante as horas de Sol ocorrem sombreamentos por nuvens. Assim, o desenvolvimento da geração fotovoltaica implica o uso intensivo de novas tecnologias de armazenamento de energia, como o hidrogênio.
A energia é ingrediente fundamental para qualquer ser vivo, o ser humano não é exceção. Ao longo do seu desenvolvimento, a humanidade construiu civilizações inicialmente baseadas na lenha e em moinhos de água e de vento, todas tecnologias sendo usadas com baixa eficiência de conversão energética, caracterizando a primeira era solar.
Com o progresso tecnológico, a máquina a vapor e o uso intensivo de combustíveis fósseis caracterizaram as sociedades da era industrial, com grandes impactos sociais e ambientais. Dentre estes impactos se destaca a aceleração das mudanças climáticas, causada pelo grande acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera do planeta.
Na atual conjuntura, momento em que o respeito ao meio ambiente se torna fundamental, as fontes renováveis de energia, utilizando tecnologias eficientes e com mínimo impacto ambiental, têm assumido uma importância crescente, caracterizando uma nova era solar. Neste cenário, países como o Brasil, possuidores de enorme potencial solar, eólico e de biomassa, podem lançar as bases para um desenvolvimento sustentável. Para o país, a transição rumo ao fim dos combustíveis fósseis criará oportunidades de mudanças positivas do ponto de vista social e ambiental.
Certa vez ao contar histórias para um grupo de crianças objetivando trabalhar como estações lógicas e matemáticas uma criança com deficiência visual perguntou, após a leitura da história do patinho feio “como é que um ganso, o Patinho Feio, nasceu de uma pata?” e não parou por aí... “o Lobo Mau da história da Chapeuzinho Vermelho é o mesmo da história dos Três Porquinhos?”.
A imaginação é de grande Agitação é de grande valia para a introdução intuitiva de conceitos matemáticos.
Esse é foco do livro intitulado Ensino de matemática reflexões vivências e convivências com a deficiência visual de autoria do professor Jorge Brandão nosso entrevistado de hoje e ele apresenta algumas estratégias para formação de conceitos matemáticos com ênfase no ensino fundamental.
No primeiro dia de trabalho de um professor recém formado e concursado, ele, ainda no ônibus, viu dois jovens andando na rua com bengalas. Pensou que os jovens estariam com algum problemas de coluna.
Era 01 de abril de 1998, mas a historinha não é mentira... Às 13h15, o professor entrou em sala para sua primeira aula naquela escola. Antes mesmo de concluir a saudação "boa tar...", dirigiu o olhar para o lado esquerdo de quem entra e o que viu? Ali estavam os dois jovens que usavam bengala; um deles estava limpando a sua prótese ocular... e o professor viu, literalmente, o fundo do olho do aluno.
O docente teve um choque, suas pernas tremiam e suas mãos suavam... afinal, nunca fora treinado para trabalhar com alunos com deficiência visual, no caso, dois cegos...
Como ensinar Matemática, Física ou Química, disciplinas muito auxiliadas por figuras e símbolos? Como ensinar cegos em escolas regulares?
O prêmio foi idealizado por Alfred Nobel, Químico e Engenheiro Sueco nascido no ano de 1833, que era dono de uma grande fabricante de armas chamada Bofors, Nobel também foi responsável pela criação do balistite, o precursor da dinamite, o que o fez receber a alcunha de “Mercador da Morte”. Alfred Nobel Morreu em 1896 aos 63 anos devido a uma hemorragia cerebral e em seu testamento deixou 94% de sua fortuna para criar um prêmio para aqueles que realizam "o maior benefício para a humanidade" nas áreas de física, química, fisiologia ou medicina, literatura e paz. Um trecho de seu testamento diz:
"A primeira parte a quem tiver feito a descoberta ou a invenção mais importante no campo da Física; a segunda a quem tiver realizado a descoberta ou progresso mais importante em Química; a terceira a quem tiver conseguido a descoberta mais importante no âmbito da Fisiologia ou da Medicina; a quarta a quem tiver produzido a obra mais destacada de tendência idealista no campo da Literatura; a quinta a quem tiver trabalhado mais ou melhor em favor da fraternidade entre os povos, da abolição ou da redução dos exércitos permanentes e da realização ou difusão de congressos pela paz".- Trecho do testamento de Alfred Nobel
Assim, em 29 de Junho de 1900 foi criada a Fundação Nobel, uma instituição privada que tem função de gerenciar as finanças e a administração dos prêmios, hoje a fundação é constituída por um conselho de cinco cidadãos Suecos ou Noruegueses, com sede em Estocolmo.
No programa de hoje conversamos sobre a joia da coroa de todo cientista, o prêmio Nobel! Nossos apresentadores irão falar um pouco sobre os trabalhos vencedores do para a premiação de 2022.
Entre agosto de 2019 e março de 2020, as praias do litoral brasileiro foram afetadas pela chegada de um volume de óleo que variou de 5.000 a 12.500m3, espalhando-se por 3.000km da costa brasileira. Pela extensão geográfica do acidente, bem como pelos impactos sociais, econômicos e ecológicos, é considerado o maior derramamento na costa da América do Sul e ambientes tropicais; foi mais impactante do que outros derramamentos, como o derramamento de óleo de Madagascar (ilha de Madagascar), o naufrágio RFA Darkdale (Santa Helena, Território Britânico), o derramamento de óleo do Golfo (Golfo Arábico), o derramamento de óleo Solar I (Ilha Guimaras, Filipinas ), o derramamento de óleo Husky (Saskatchewan, Canadá) e bastante reportado derramamento “Deepwater Horizon”.
Alguns estudos foram realizados para entender a origem desse óleo na tentativa de desvendar esse mistério, e existe uma grande semelhança química entre o óleo que chegou à costa brasileira e o óleo da Bacia da Venezuela, entretanto, foi reportado recentemente em um estudo envolvendo a Woods Hole Oceanographic Institution (USA) e a UFC que o material se tratava de combustível e não óleo cru.
O litoral cearense recebeu óleos nas suas praias em 2022, no mês de janeiro e outro agora no mês de setembro, e os dados preliminares mostram que são matérias diferentes.
Oceanografia é a disciplina científica que estuda os oceanos da Terra. A oceanografia química está preocupada com o estudo dos elementos dissolvidos na água do mar e os numerosos ciclos químicos e bioquímicos do oceano. Os tópicos de estudo incluem a origem e evolução da água do mar, a origem do sedimento que cobre o fundo do mar, as relações entre os diversos constituintes químicos da água do mar e o significado das mudanças na química do oceano (ou seja, a influência da mudança na geologia, incluindo atividade biológica e poluição induzida pelo homem).
A oceanografia química pode ser dividida em áreas de estudo focadas. Por exemplo, a química marinha está preocupada com a composição da água do mar. A geoquímica marinha também se preocupa com a química das rochas e sedimentos precipitados encontrados no fundo do oceano. Além disso, a biogeoquímica marinha está preocupada com o papel dos organismos (particularmente microorganismos) na alteração ou formação de características geológicas nos oceanos. O estudo de poluentes tem alta prioridade entre a ótica da oceanografia química, desses, se destacam: escoamento de esgoto, petróleo, combustível e produtos químicos agrícolas para os oceanos diminui a qualidade da água do mar, principalmente ao longo da costa.
Outro aspecto cada vez mais importante da pesquisa em oceanografia química diz respeito ao estudo do papel dos oceanos no ciclo global do carbono. Os oceanos são uma importante fonte e reservatório de dióxido de carbono.
Apesar dos processos de combustão serem responsáveis por 85% da energia do mundo, eles costumam emitir na atmosfera substâncias danosas ao meio-ambiente. Uma das abordagens mais relevantes para a redução destas emissões a curto e médio prazo é o aperfeiçoamento das tecnologias de combustão existentes com foco na sustentabilidade. Utilizar combustíveis de baixo carbono (como o metano ou o H2) é considerada uma das opções mais viáveis para se atingir as metas mundiais de descarbonização até 2050.
Isto gera um baixo impacto na infraestrutura existente e pode favorecer o uso crescente de fontes de energia renováveis. Apostar em combustíveis ditos “limpos” ou “verdes” e em processos de pré-combustão (reforma, gaseificação, pirólise com captura de CO2) são algumas das estratégias voltadas a reduzir emissões danosas e melhorar a eficiência da combustão. O uso mais eficiente e seguro de combustíveis de baixo carbono em sistemas existentes de energia, mobilidade e/ou propulsão traz importantes desafios científicos e tecnológicos.
Ainda há fronteiras por desbravar na ciência da combustão e no conhecimento da utilização sustentável de portadores de energia renovável como a biomassa, o gás de síntese e o hidrogênio. Você sabia que instituições cearenses participam de redes de pesquisa em melhorias de processos de combustão para uso industrial e no setor automobilístico? Vamos aprender um pouco mais no programa de hoje com a coordenadora da Rede Nacional de Combustão.
Combustão ou queima é uma reação química entre uma substância (o combustível) e um gás (o comburente), que emite calor e luz. O combustível, em geral, é qualquer substância que contenha átomos de carbono (lenha, gás natural, gás de cozinha, resíduos orgânicos, etanol, gasolina, carvão, entre outros. O comburente é o oxigênio, que pode ser encontrado no ar. Durante a reação de combustão são formados diversos produtos resultantes da combinação dos átomos dos reagentes.
No caso da queima em ar de compostos orgânicos (por exemplo, biomassa, gasolina, etanol, diesel, etc) são formados centenas de compostos, como o CO2, CO, H2O, H2, NOx, SOx, fuligem, etc, sendo que alguns desses compostos causam a chuva ácida, danos aos ciclos biogeoquímicos do planeta e agravam o efeito estufa. Os processos de combustão são responsáveis pela produção de cerca de 85 % da energia do mundo, em transporte (carros, aviões, trens, navios, etc), usinas termoelétricas, processos industriais, aquecimento doméstico, geradores, cozimento de alimentos e outros.
Usar a combustão para gerar energia e calor é tão antigo quanto a própria descoberta do fogo no período neolítico, ou seja, cerca de 7 mil anos a.C. Com a invenção do motor a vapor por James Watt, no século XVIII, a humanidade passou a utilizar a energia liberada pela combustão de forma controlada e em larga escala para acionar máquinas e gerar eletricidade. Hoje no século XXI, porque a combustão ainda desperta interesse científico e tecnológico? Este é o tema do programa de hoje.
A química bioinorgânica é um ramo da química inorgânica que investiga o papel de metais na biologia, sejam estes presentes em seres vivas através de processos naturais ou não naturais e suas possíveis aplicações na medicina.
Em 1777, o químico sueco Tornern Olof Bergman propôs a definição da química orgânica como sendo o ramo da química que estuda comportos extraídos de organismos vivos, em contraste com a química inorgânica, que estudaria os comportes do então denominado o Reino Mineral. Como os famosos metais.
A química bioinorgânica, também chamada de bioquímica inorgânica, é o ramo da bioquímica que estuda o papel dos metais em sistemas biológicos. O campo de estudos da Química Bioinorgânica abrange o efeito da adição de metais exteriores aos sistemas vivos e a determinação da estrutura e função de metaloproteínas.
Paul Ehrlich usou organoarsénico no tratamento da sífilis, numa das primeiras demonstrações da importância da química de metais em sistemas vivos. A descoberta da actividade anticancerígena da cisplatina (cis-PtCl2(NH3)2) por Rosenberg reforçou esta importância. A primeira proteína a ser cristalizada foi a urease, descobrindo-se mais tarde que possuía níquel no seu centro activo. Dorothy Crowfoot Hodgkin demonstrou a presença de cobalto na vitamina B12, usada no tratamento da anemia perniciosa.
A química bioinorgânica é um ramo da química inorgânica que investiga o papel de metais na biologia, sejam estes presentes em seres vivas através de processos naturais ou não naturais e suas possíveis aplicações na medicina.
Em 1777, o químico sueco Tornern Olof Bergman propôs a definição da química orgânica como sendo o ramo da química que estuda comportos extraídos de organismos vivos, em contraste com a química inorgânica, que estudaria os comportes do então denominado o Reino Mineral. Como os famosos metais.
A química bioinorgânica, também chamada de bioquímica inorgânica, é o ramo da bioquímica que estuda o papel dos metais em sistemas biológicos. O campo de estudos da Química Bioinorgânica abrange o efeito da adição de metais exteriores aos sistemas vivos e a determinação da estrutura e função de metaloproteínas.
Com o desenvolvimento do homem e a necessidade de expandir o território, as estradas foram sendo criadas para deixar a superfície mais regular e livre de poeiras. Os egípcios, na Antiguidade, foram os pioneiros a criar as ligações entre locais. Para tanto, eles criaram rotas para facilitar e realizar os serviços religiosos e festivos.
Em seguida, os romanos foram os primeiros povos que aperfeiçoaram essa técnica de asfalto, criando o que chamamos, hoje, de pavimentação. A história do asfalto romano ficou marcada, e uma das primeiras vias desenvolvidas foi a Via Appia Antica, construída em 312 a.C, que tinha o objetivo de estabelecer a ligação entre a sede romana e as províncias orientais.
Com o passar dos anos, surgiu a necessidade de expandir os territórios para interligar as cidades e os portos a fim de realizar operações agrícolas. Desse modo, a pavimentação foi se aprimorando. A princípio, a técnica dos romanos era construída por:
O uso dessa técnica de asfalto romano se estendeu por um bom tempo, até o século XVIII. Em 1770, mais precisamente, o engenheiro Pier-Maria Jerolame Trésaguet criou novos critérios de pavimentação. Conforme foram surgindo esses novos critérios, a necessidade de aprimoração fez as técnicas evoluírem.
Em 1820, o Engenheiro escocês John Loudon Mac-Adam criou uma nova maneira de desenvolver a pavimentação. Em suas anotações, ele mencionava que era preciso uniformizar o terreno com pedras cravadas e, em seguida, não era necessário utilizar a camada granular para o confinamento, o que permitiria, assim, o escoamento da água.
As pedras tinham uma dimensão entre 40mm e 50mm, e eram espalhadas em camadas sobrepostas, de espessura crescente.
Por volta de 1870, foi construído o primeiro asfalto de revestimento betuminoso, nos Estados Unidos da América. Daí em diante, o conceito de asfalto e os materiais utilizados foram se aperfeiçoando para conseguir resultados satisfatórios.
Com o desenvolvimento do homem e a necessidade de expandir o território, as estradas foram sendo criadas para deixar a superfície mais regular e livre de poeiras. Os egípcios, na Antiguidade, foram os pioneiros a criar as ligações entre locais. Para tanto, eles criaram rotas para facilitar e realizar os serviços religiosos e festivos.
Em seguida, os romanos foram os primeiros povos que aperfeiçoaram essa técnica de asfalto, criando o que chamamos, hoje, de pavimentação. A história do asfalto romano ficou marcada, e uma das primeiras vias desenvolvidas foi a Via Appia Antica, construída em 312 a.C, que tinha o objetivo de estabelecer a ligação entre a sede romana e as províncias orientais.
Com o passar dos anos, surgiu a necessidade de expandir os territórios para interligar as cidades e os portos a fim de realizar operações agrícolas. Desse modo, a pavimentação foi se aprimorando. A princípio, a técnica dos romanos era construída por:
O uso dessa técnica de asfalto romano se estendeu por um bom tempo, até o século XVIII. Em 1770, mais precisamente, o engenheiro Pier-Maria Jerolame Trésaguet criou novos critérios de pavimentação. Conforme foram surgindo esses novos critérios, a necessidade de aprimoração fez as técnicas evoluírem.
Em 1820, o Engenheiro escocês John Loudon Mac-Adam criou uma nova maneira de desenvolver a pavimentação. Em suas anotações, ele mencionava que era preciso uniformizar o terreno com pedras cravadas e, em seguida, não era necessário utilizar a camada granular para o confinamento, o que permitiria, assim, o escoamento da água.
As pedras tinham uma dimensão entre 40mm e 50mm, e eram espalhadas em camadas sobrepostas, de espessura crescente.
Por volta de 1870, foi construído o primeiro asfalto de revestimento betuminoso, nos Estados Unidos da América. Daí em diante, o conceito de asfalto e os materiais utilizados foram se aperfeiçoando para conseguir resultados satisfatórios.
A natureza dos problemas de saúde e os modos de enfrentá-los, em cada época e país, decorrem das condições políticas, econômicas e sociais concretas vigentes, conformando diversas concepções e práticas referentes ao campo da saúde pública/saúde coletiva.
No século quatorze, dados de mortalidade e morbidade foram utilizados como base para as ações de saúde pública na Europa. Pode-se referir, no entanto, como um dos primeiros exemplos do emprego da vigilância, entendida como o registro sistemático de informações de morbimortalidade para orientar ações de controle, o ocorrido em Londres, no século dezessete, durante a epidemia de peste. Na época, párocos das igrejas registravam o número de corpos cremados, com respectivas causas de morte, compilavam e interpretavam os dados para avaliação da extensão da epidemia na capital, e divulgavam as informações através de um relatório de mortalidade para a adoção de ações apropriadas.
Com o surgimento de questionamentos ao emprego da expressão vigilância epidemiológica, a partir do final da década de 80, observou-se a adoção do termo vigilância em saúde pública (public health surveillance) na literatura internacional sobre o tema, particularmente nos Estados Unidos e no Canadá. Em relação ao Brasil, o primeiro órgão a utilizar os conceitos e as práticas da moderna vigilância foi o Centro de Investigações Epidemiológicas (CIE) criado, em 1968, na Fundação Serviços de Saúde Pública e que, em 1969, estabeleceu o primeiro sistema nacional de notificação de doenças.
Em 1975, a Lei Nº 6.259 instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) no país e, em seu artigo 2º, afirma que a ação da vigilância epidemiológica compreende as informações, investigações e levantamentos necessários à programação e à avaliação das medidas de controle de doenças e de situações de agravo à saúde, excluindo as ações de controle. Contudo, no ano seguinte o decreto nº 78.23118, que regulamentou a referida lei, já 20 explicita que a rede especial de serviços de saúde responsável pelas ações de VE além de coletar e divulgar informações proporia e executaria as medidas de controle pertinentes. Como também ocorria em outros países o SNVE centrou sua atuação sobre as doenças de notificação compulsória.
A natureza dos problemas de saúde e os modos de enfrentá-los, em cada época e país, decorrem das condições políticas, econômicas e sociais concretas vigentes, conformando diversas concepções e práticas referentes ao campo da saúde pública/saúde coletiva.
No século quatorze, dados de mortalidade e morbidade foram utilizados como base para as ações de saúde pública na Europa. Pode-se referir, no entanto, como um dos primeiros exemplos do emprego da vigilância, entendida como o registro sistemático de informações de morbimortalidade para orientar ações de controle, o ocorrido em Londres, no século dezessete, durante a epidemia de peste. Na época, párocos das igrejas registravam o número de corpos cremados, com respectivas causas de morte, compilavam e interpretavam os dados para avaliação da extensão da epidemia na capital, e divulgavam as informações através de um relatório de mortalidade para a adoção de ações apropriadas.
Com o surgimento de questionamentos ao emprego da expressão vigilância epidemiológica, a partir do final da década de 80, observou-se a adoção do termo vigilância em saúde pública (public health surveillance) na literatura internacional sobre o tema, particularmente nos Estados Unidos e no Canadá. Em relação ao Brasil, o primeiro órgão a utilizar os conceitos e as práticas da moderna vigilância foi o Centro de Investigações Epidemiológicas (CIE) criado, em 1968, na Fundação Serviços de Saúde Pública e que, em 1969, estabeleceu o primeiro sistema nacional de notificação de doenças.
Em 1975, a Lei Nº 6.259 instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) no país e, em seu artigo 2º, afirma que a ação da vigilância epidemiológica compreende as informações, investigações e levantamentos necessários à programação e à avaliação das medidas de controle de doenças e de situações de agravo à saúde, excluindo as ações de controle. Contudo, no ano seguinte o decreto nº 78.23118, que regulamentou a referida lei, já 20 explicita que a rede especial de serviços de saúde responsável pelas ações de VE além de coletar e divulgar informações proporia e executaria as medidas de controle pertinentes. Como também ocorria em outros países o SNVE centrou sua atuação sobre as doenças de notificação compulsória.
A eletrônica de potência se dedica ao estudo e desenvolvimento dos conversores estáticos de energia elétrica, visando a máxima eficiência e qualidade nos processos de transformação da energia elétrica de altas voltagens, ou seja, diminui o número de perdas e interferências nos processos de conversão de energia, além de tecnologias ligadas as fontes de energia limpa em termos de impacto ambiental, como fotovoltaica e eólica.
Ela surgiu por volta de 1920 e durante algumas décadas houve pouca evolução, isso porque os dispositivos chaveadores disponíveis na época eram caros, muito volumosos e pouco confiáveis. Com a invenção do tiristor, iniciou-se o grande crescimento tecnológico da Eletrônica de Potência. Durante esta fase de crescimento foram lançadas as bases teóricas da Eletrônica de Potência, com inúmeros trabalhos de pesquisa e desenvolvimento. A partir de então o campo de aplicações da Eletrônica de Potência vem crescendo cada vez mais.
Tiristores são dispositivos semicondutores de potência com três ou mais camadas sendo usados como chaves eletrônicas, possuindo dois estados estáveis: ligado e desligado. Pode ter de dois a quatros terminais, todavia, costuma-se restringir o termo tiristor ao componente de quatro camadas, dando o nome de diodo de comutação ou chaveamento ao componente de dois terminais e chave controlada de silício, ao de quatro terminais.
ENTREVISTADO: Prof. Fernando Luiz Marcelo Antunes Professor Titular do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará
O americano Benjamin Franklin é reconhecido como o descobridor da eletricidade. Ele fez o famoso experimento de empinar uma pipa com uma chave metálica em um dia de chuva em 1752. Ele queria demonstrar a relação entre os relâmpagos e a eletricidade. Como esperado, a corrente elétrica fluiu através da pipa e ele levou um choque! Claro que o conceito de eletricidade já vinha de muito antes, quando os gregos faziam atritar âmbar em uma pelagem de animal.
A primeira aplicação prática da eletricidade aconteceu em 1831 com a criação de um dínamo por Michael Faraday. Isso causou uma revolução em todo o mundo até que Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica em 1878. Logo em seguida, em 1888, Nikola Tesla inventou a corrente alternada e o motor de indução.
Naquela época se iniciou o que ficou conhecido como a batalha das correntes. A corrente contínua é mais estável. Contudo, não é facilmente convertida a voltagens mais altas ou mais baixas. Por outro lado, a corrente alternada é facilmente convertida a qualquer voltagem usando um transformador.
Hoje as principais fontes de energia que fazem a eletricidade chegar em nossas casas provêm de fontes como: Hidroelétricas, termoelétricas, energia nuclear, energia solar, biomassa. Essa energia que está disponível nas tomadas é predominantemente de corrente alternada. Mas nossos computadores, celulares, carros elétricos e outros equipamentos eletrônicos funcionam a base de corrente contínua.
Aparentemente a guerra das correntes continua, mas a tendência é que elas estejam chegando a um acordo pacífico!
ENTREVISTADO: Prof. Fernando Luiz Marcelo Antunes
Professor Titular do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará
Desde os primórdios da humanidade, o cérebro tem sido um objeto de estudo fascinante. Ainda assim, grande parte do conhecimento que a humanidade possui hoje acerca deste, foi obtido somente nas últimas décadas, depois que a neurociência se estabeleceu e passou por uma rápida evolução, que tem se mantido constante até os dias atuais.
Esse campo científico que contempla o estudo do sistema nervoso e de suas nuances, se comunica com outras áreas do conhecimento, o que dá origem às suas cinco subdivisões consagradas: neurociência comportamental, neurociência cognitiva, neuroanatomia, neuropsicologia e neurofisiologia. Porém, ela não se limita somente a essas subdivisões, uma vez que a sua grande abrangência permite que profissionais das mais diferentes formações acadêmicas possam contribuir para uma ramificação maior ainda deste. Então, da intersecção entre a bioquímica e a neurociência, surgiu uma disciplina científica definida como neuroquímica, que pode ser como a bioquímica do sistema nervoso.
Os neuroquímicos são cientistas que lançam mão de conceitos químicos, bioquímicos e biomoleculares para entender a estrutura e a função deste sistema. Dessa maneira, uma área de atuação dentro da neuroquímica que está muito em voga atualmente é o estudo das suas respectivas disfunções. Um bom exemplo disso é a epilepsia, uma doença que se manifesta a partir de crises epilépticas causadas por descargas neuronais hiper-sincronizadas no hipocampo, que em seguida se propagam para outras estruturas cerebrais.
Nesse âmbito, estudar a atividade de proteínas envolvidas com a excitabilidade neuronal, como a bomba de sódio-potássio, seria interessante para definir potenciais alvos neuroprotetores.
Texto adaptado do site https://bioquimicabrasil.com – artigo: NEUROQUÍMICA: INTERSECÇÃO ENTRE BIOQUÍMICA E NEUROCIÊNCIA.
ENTREVISTADO: Prof. Norberto de Kássio Vieira Monteiro Professor do Departamento de Química Analítica e Físico-Química (UFC)
A Química teórica relaciona o uso de métodos computacionais de modelagem molecular e da física para prever os fenômenos químicos, tais como o estudo da ação de fármacos com nanocompostos, capacidades antioxidantes de compostos fenólicos, interações de fármacos no organismo, mecânica quântica, problemas de reatividade química e estudos da estrutura eletrônica dos átomos, além de diversas outras aplicações.
O avanço na tecnologia com o uso de instrumentação analítica de ponta, computadores e processos automatizados auxiliam no desenvolvimento de novas tecnologias baseadas em fundamentos e teorias antigas, aperfeiçoando os métodos que são utilizados há anos, décadas e até mesmo séculos. A simulação computacional está sendo vastamente utilizada para estudar propriedades físico-químicas a nível molecular, a fim de representar o que ocorre nesses sistemas na teoria de maneira o mais real possível.
Desse modo, podemos concluir que essa tecnologia possibilita a realização de estudos que unem teoria e experimento, e estes se complementam, possibilitando elucidar problemas a nível molecular, possibilitando que sistemas físico-químicos complexos sejam explorados unindo a química teórica e as novas tecnologias.
A simulação computacional aplicada na química teórica pode ser dividida em métodos quânticos e clássicos, onde os métodos quânticos são utilizados para resolver e desenvolver métodos relacionados por exemplo à Equação ondulatória, ou a teoria Funcional de Densidade (DFT), com simplificações nos modelos empíricos, desde que utilizados com cautela para não comprometer a qualidade dos dados obtidos. Nos métodos clássicos há a interação dos componentes do sistema de maneira clássica, utilizando-se recursos de física e química clássicas.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/quimica/quimica-teorica/
ENTREVISTADO: Prof. Norberto de Kássio Vieira Monteiro Professor do Departamento de Química Analítica e Físico-Química (UFC)
A palavra comunicação tem origem no latim communicare, que significa "ação de participar", "compartilhar". Hoje em dia, a comunicação é um processo que envolve a troca de informações entre dois ou mais interlocutores de um grupo por meio de símbolos e regras mutuamente entendíveis entre estes interlocutores. Trata-se de um processo social primário, que permite criar e interpretar mensagens as quais provocam uma resposta.
Os passos básicos da comunicação são as motivações ou a intenção de comunicar, a composição da mensagem, a codificação e transmissão das mensagens codificadas, a recepção dos sinais, a decodificação e finalmente a interpretação da mensagem por parte do receptor.
O processo da comunicação se define pela tecnologia da comunicação, as características dos emissores e receptores da informação, seus códigos culturais de referência, seus protocolos de comunicação e o alcance do processo.
O estudo da Comunicação inclui temas técnicos, como por exemplo, as telecomunicações; biológicos, como a fisiologia, função e evolução da comunicação de indivíduos em um grupo e sociais, por exemplo, jornalismo, relações públicas, publicidade, audiovisual e mídia. No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada.
Para a semiótica, que é o estudo dos símbolos, o ato de comunicar é a materialização do pensamento em símbolos conhecidos pelas partes envolvidas. Esses símbolos são transmitidos e reinterpretados pelo receptor. Também é possível pensar em novos processos de comunicação, que englobam as redes colaborativas e os sistemas híbridos, que combinam comunicação de massa e comunicação pessoal.
ENTREVISTADO: PROF. Diógenes Lycarião Barreto de Sousa. Professor Adjunto do Curso de Jornalismo do ICA da Universidade Federal do Ceará
A palavra comunicação tem origem no latim communicare, que significa "ação de participar", "compartilhar". Hoje em dia, a comunicação é um processo que envolve a troca de informações entre dois ou mais interlocutores de um grupo por meio de símbolos e regras mutuamente entendíveis entre estes interlocutores. Trata-se de um processo social primário, que permite criar e interpretar mensagens as quais provocam uma resposta.
Os passos básicos da comunicação são as motivações ou a intenção de comunicar, a composição da mensagem, a codificação e transmissão das mensagens codificadas, a recepção dos sinais, a decodificação e finalmente a interpretação da mensagem por parte do receptor.
O processo da comunicação se define pela tecnologia da comunicação, as características dos emissores e receptores da informação, seus códigos culturais de referência, seus protocolos de comunicação e o alcance do processo.
O estudo da Comunicação inclui temas técnicos, como por exemplo, as telecomunicações; biológicos, como a fisiologia, função e evolução da comunicação de indivíduos em um grupo e sociais, por exemplo, jornalismo, relações públicas, publicidade, audiovisual e mídia. No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada.
Para a semiótica, que é o estudo dos símbolos, o ato de comunicar é a materialização do pensamento em símbolos conhecidos pelas partes envolvidas. Esses símbolos são transmitidos e reinterpretados pelo receptor. Também é possível pensar em novos processos de comunicação, que englobam as redes colaborativas e os sistemas híbridos, que combinam comunicação de massa e comunicação pessoal.
ENTREVISTADO: PROF. Diógenes Lycarião Barreto de Sousa. Professor Adjunto do Curso de Jornalismo do ICA da Universidade Federal do Ceará
O Centro de Inteligência em Saúde do Estado do Ceará (CISEC) é uma estrutura centralizada capaz de capturar, processar e analisar as informações relevantes à saúde da população do Estado do Ceará em seus contextos mais inclusivos.
O CISEC tem como objetivo produzir inteligência para a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Para isso, utiliza desde técnicas clássicas de informação, até recursos no estado da arte como a Inteligência Artificial para subsidiar políticas de saúde destinadas a acelerar a jornada do Estado em direção a níveis elevados de desenvolvimento humano e social.
Este Centro tem como missão, buscar ativamente informação relevante, analisar as distribuições, os padrões e as determinantes das condições de saúde e doença associados à população do Estado do Ceará, para subsidiar políticas públicas de saúde destinadas a acelerar a jornada do Estado em direção a níveis elevados de desenvolvimento humano e social.
Texto retirado do site: https://sus.ce.gov.br/cisec/institucional/
Rede Monitoramento COVID Esgotos, lançada em webinar realizado em 16 de abril, acompanha as cargas virais e concentrações do novo coronavírus no esgoto de seis capitais e cidades que integram as regiões metropolitanas de: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Esse trabalho, uma das maiores iniciativas brasileiras de monitoramento da COVID-19 no esgoto, busca ampliar as informações para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.
Nesse sentido, os resultados gerados sobre a ocorrência do novo coronavírus no esgoto das cidades em questão podem auxiliar as autoridades locais de saúde na tomada de decisões relacionadas à manutenção ou flexibilização das medidas de controle para a disseminação da COVID-19. Também pode fornecer alertas precoces dos riscos de aumento de incidência do vírus de forma regionalizada.
Com os estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus no esgoto das diferentes regiões monitoradas, o que pode ajudar a entender a dinâmica de circulação do vírus. Outra linha de atuação é o mapeamento do esgoto para identificar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos como uma ferramenta de alerta precoce para novos surtos, por exemplo.
A Rede é coordenada pela ANA e INCT ETEs Sustentáveis com apoio do CNPq e conta com os seguintes parceiros: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, a Rede conta com a parceria de companhias de saneamento locais e secretarias estaduais de Saúde.
Notícia retirada do site da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) do dia 17/12/2021.
Os microrganismos foram os primeiros alvos na busca da elucidação dos mecanismos moleculares mínimos responsáveis pela vida, devido a facilidade de cultivá-los em condições controladas. Considerase que suas estruturas foram forjadas ao longo de 3,5 bilhões de anos e conservadas em organismos divergentes na escala evolutiva.
Em sua luta pela sobrevivência, os microrganismos desenvolveram mecanismos finos de controle, para a mobilização de genes que permitissem tirar o máximo de vantagem do meio em que vivem. Isso lhes deu uma extraordinária versatilidade química possibilitando a existência de vida em condições extremas de temperatura, pH, salinidade e pressão.
O avanço de ciências como a física, química, e computação permitiram construir instrumentos poderosos de análise que, aplicados ao seqüenciamento de DNA e proteínas, acelerou o processo de conhecimento dessas estruturas. Assim hoje, os bancos de dados de DNA contêm pelo menos 61 seqüências de genomas microbianos e outros 160 estão em sequenciamento. Espera-se então a investigação individual e comparativa desses genomas.
As análises comparativas iniciais das enzimas envolvidas na conservação de energia, em procariotos, revelaram um perfil filogenético complexo sugerindo que a adaptação dos microrganismos a nichos especializados levou não só a perda de genes mas também a sua aquisição.
Microrganismo é o nome dado a todos os organismos compostos por uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio. Essa é uma definição bem abrangente que pode reunir organismos pertencentes aos mais diversos grupos, como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares e protozoários. A área da ciência que estuda esses organismos é chamada de microbiologia. Micróbios são geralmente associados à transmissão de doenças. No entanto, nem todos os microorganismos são patogênicos, existindo até mesmo aqueles que são importantes para à saúde humana, como é o caso das bactérias da flora intestinal.
As bactérias por exemplo, são seres microscópicos que surgiram na Terra há mais de 4 bilhões de anos. São organismos procariontes, ou seja, que não possuem um núcleo organizado. São unicelulares, medindo, em média, entre 0,3 e 2 micrômetros.
O reino Fungi engloba uma grande variedade de organismos, cerca de 70.000 espécies, que habitam ambientes diversos e que apresentam uma grande variação de forma e tamanho. Eles não produzem seu próprio alimento, dependendo de fontes de matéria orgânica, viva ou morta, para a sua alimentação. Os fungos classificados como microorganismos são aqueles compostos apenas por uma única célula.
Um exemplo de fungo unicelular é a levedura (Saccharomyces cerevisae). A levedura se reproduz rapidamente, através de processos assexuados. Para obter energia, a levedura realiza a fermentação e, por esse motivo, é utilizada na fabricação do pão e de bebidas alcoólicas.
No programa de hoje, conversamos com a professora Vânia Maria Maciel Melo do Depto. de Biologia da Universidade Federal do Ceará.
A mecânica quântica é a teoria responsável por estudar o comportamento da natureza em uma escala atômica.
De fato, os fenômenos que ocorrem em uma escala muito pequena só podem ser corretamente explicados sob a luz da teoria quântica. Por outro lado, essa teoria deve corresponder a mecânica clássica quando os objetos envolvidos se tornam macroscópicos.
A mecânica quântica teve suas bases estabelecidas por descobertas científicas no final do século XIX e início do século XX. Esta se desenvolveu de forma gradual, recebendo contribuições de vários teóricos. Entre os principais cientistas que colaboraram para o crescimento e consolidação da área, estão Max Planck, Albert Einstein, Niels Bohr, e Werner Heisenberg.
Existem pelo menos nove formulações da mecânica quântica, que são incrivelmente diferentes, tanto do ponto de vista matemático como conceitual, no entanto realizam as mesmas previsões em todas as situações físicas.
No programa de hoje conversaremos e conheceremos a Mecânica Quântica Não-aditiva (MQNA) é que é uma teoria desenvolvida a partir de primeiros princípios com o objetivo de entender quais são os efeitos da métrica do espaço na teoria quântica.
Parte deste texto foi extraído da Tese de Doutorado em Física de João Philipe Macedo Braga.
Título: Mecânica Quântica Não-Aditiva. 2015. Universidade Federal do Ceará, Orientador: Raimundo Nogueira da Costa Filho
O mundo muito pequeno e descrito pela física quântica. Ela é a única teoria que descreve o comportamento de átomos e das partículas fundamentais como por exemplo os quarks e elétrons e fótons. Nesse mundo muito pequeno não é possível determinar com precisão a posição de um elétron. O melhor que a teoria pode nos dizer é uma probabilidade de onde esse elétron pode estar.
Essa ideia de que uma partícula pode estar em mais de um lugar ao mesmo tempo não é usual. Na nossa realidade, ou estamos em um local ou em outro. Não existe essa situação de estarmos 60% no trabalho e 40% em casa. Essa incerteza é uma característica do mundo nessa escala de tamanho tão pequena.
As partículas são descritas pelo que chamamos de função de onda. E quando fazemos uma medida na posição, a incerteza dessa posição acaba e localizamos a partícula. Ou seja, se havia uma probabilidade de um elétron estar em qualquer ponto do espaço, instantaneamente ele passa a estar em apenas um ponto do espaço.
Esse aspecto probabilístico das partículas atômicas e subatômicas é o que faz essa teoria ser estranha para o senso comum e para os próprios físicos. Ela é a teoria mais bem sucedida de física.
Seu telefone celular, sua smart tv são exemplos de aparelhos que usamos no dia a dia que usam na teoria quântica. Além disso, o termo quântico permeia o imaginário coletivo das pessoas como sendo algo quase místico.
No Ceará, a vulnerabilidade socioeconômica dos jovens entre 15 e 29 anos tem colocado desafios para os gestores públicos, uma vez que essa população vive um cotidiano agravado pela evasão escolar, pela ausência de oportunidades e por questões diretamente relacionadas à criminalidade e à violência.
O Estado aparece como o sexto entre os estados brasileiros com maior proporção de jovens, de 15 a 29 anos, na condição de “Nem-Nem”, ou seja, jovens que não estudam e não trabalham.
O Programa Virando o Jogo – Juventude e Superação é uma política direcionada para esses jovens, que visa possibilitar uma oferta de vivências de cunho socioeducativo, de qualificação profissional, na perspectiva de fomentar o retorno dos jovens ao ambiente escolar.
Foi identificada a necessidade de aprofundamento do estudo acerca da situação desses jovens, seu perfil, relações com a escola, com o trabalho, a família e a comunidade.
A articulação entre uma política pública bem desenhada e o monitoramento cuidadoso oferecerá subsídios relevantes para o aprimoramento da eficácia das ações e para o sucesso do programa na construção de um futuro mais promissor para os seus participantes.
Retirado do site da FUNCAP - Cientista Chefe de Proteção Social (LINK: https://www.funcap.ce.gov.br/cientista-chefe-protecao-social/)
Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno, não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água. Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.
Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.
O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.
Utilizar substitutos do leite materno, como fórmulas infantis ou leite de outros animais, pode ser um grande risco para a saúde do bebê. Isso ocorre principalmente quando os pais não podem comprar os substitutos na quantidade necessária ou quando a água que utilizam para preparar o alimento não é limpa o suficiente.
Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso. Aquelas que não possuem confiança para amamentar precisam do estímulo e do apoio prático do pai da criança, bem como da família e dos amigos. Agentes de saúde, organizações femininas, a mídia e os empregadores também podem oferecer o seu apoio.
Todos devem ter acesso às informações sobre os benefícios do aleitamento materno. É obrigação de cada governo fazer com que as pessoas tenham acesso a essas informações.
Certamente, você já ouviu falar sobre Sociologia.
Mas...e sobre Fitossociologia?
Você já ouviu falar sobre esta importante área de estudos? A Fitossociologia é um ramo da Ecologia. Mais especificamente da Ecologia Vegetal.
A Ecologia é a ciência que estuda as relações entre os organismos e a totalidade dos fatores físicos, químicos e biológicos que afetam ou são afetados por eles. Ela busca compreender como o organismo afeta seu ambiente e como este, por sua vez, afeta o organismo.
A Fitossociologia é o ramo da Ecologia Vegetal mais amplamente utilizado para diagnóstico qualiquantitativo das formações vegetacionais.
Esta importante área envolve o estudo de todos os fenômenos que se relacionam com a vida das plantas dentro das unidades sociais. Ela retrata o complexo vegetação, solo e clima.
A Fitossociologia tem seu início por volta de 1913, em estudos realizados na Europa, em Montpellier e Zurique, na Suíça. Mas foi apenas em 1928 que o termo fitossociologia foi consagrado, devido à publicação do livro FITOSSOCIOLOGIA: BASE PARA OS ESTUDOS DAS COMUNIDADES VEGETAIS, escrito por J. BraunBlanquet, membro da prestigiosa Escola de Zurich-Montpellier.
No Brasil, a Fitossociologia teve seus primeiros trabalhos realizados na década de 1940, mas somente na década de 1980, esta se firmou como uma área de pesquisa das mais relevantes em ecologia.
Certamente, você já ouviu falar sobre Ecologia.
Mas...O que é ecologia?
Como podemos definir essa ciência? O termo “Ecologia” é atribuído ao biólogo alemão Ernst Haeckel que em 1869 definiu a ecologia como “a ciência capaz de compreender a relação do organismo com seu ambiente”.
Desde então o escopo da Ecologia tem apresentado modificações e muitos conceitos com diferentes significados, têm sido a ela atribuída. A palavra ECOLOGIA é derivada dos termos gregos “Oikos”, que significa “casa” ou “lugar onde se vive”, e “logos”, que significa “estudo”. Assim, a Ecologia pode ser compreendida como o estudo do “lugar onde se vive”, com ênfase sobre “a totalidade ou padrão de relações entre os organismos e o seu ambiente”.
Na década de 1950, o zóologo e ecólogo estadunidense Eugene Odum definiu a ecologia como o estudo das relações dos organismos ou grupos de organismos com o seu ambiente, ou a ciência das inter-relações que ligam os organismos vivos ao seu ambiente. Odum defendeu a ecologia como uma nova ciência integrativa, e ficou conhecido como o “pai da ecologia de ecossistemas moderna”.
A Ecologia compreende o estudo das relações entre os organismos e a totalidade dos fatores físicos, químicos e biológicos que afetam ou são afetados por eles, buscando compreender como o organismo afeta seu ambiente e como este, por sua vez, afeta o organismo.
Esta ciência traz contribuições muito relevantes para o estudo da natureza e para a sua preservação. Essa área de estudos também ajuda a entender como a presença de uma espécie ou a sua ausência pode impactar uma comunidade.
A Accademia dei Lincei, fundada em Roma em 1603, à qual se juntou Galileu oito anos mais tarde, é considerada a mais antiga academia científica do mundo, mantendo ainda hoje grande prestígio. Os seus propósitos originais consistiam em cultivar as ciências naturais.
Na Inglaterra, a Royal Society of London era fundada em 1660, com o objetivo de fomentar a aprendizagem experimental físico-matemática. A constituição de uma biblioteca e a reunião de espécies de interesse científico enquadram-se entre as medidas iniciais da Royal Society.
Em 1665 saiu o primeiro número das Philosophical transactions of the Royal Society of London, considerada entre as primeiras revistas científicas do mundo, que ainda hoje se publica.
A Academia Brasileira de Ciências (ABC), fundada em 1916, é uma entidade independente, não governamental e sem fins lucrativos, que atua como sociedade científica honorífica e contribui para o estudo de temas de primeira importância para a sociedade, visando dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas. Seu foco é o desenvolvimento científico, educacional e do bem-estar social do país, além da interação entre os cientistas brasileiros e destes com pesquisadores de outras nações.
A ABC recebe contribuições de seus membros individuais e corporativos e apoio financeiro de agências governamentais. Com um quadro atual de mais de 900 membros no total, a Academia Brasileira de Ciências é uma das mais antigas associações de cientistas no país e reconhecidamente a mais prestigiosa dessas entidades.
Com o objetivo principal de promover a qualidade científica e o avanço da Ciência brasileira, a ABC tem como característica fundamental seu caráter supra-institucional e a diversidade de áreas de interesse de seus membros.
Estas credenciais a qualificam para discutir e propor novas soluções para questões científicas e sócioeconômicas que requeiram uma abordagem multidisciplinar, sua mais importante missão para o futuro.
O termo nano vem do grego e significa algo muito pequeno. Tudo que é da ordem de 10⁻⁹ do metro, está na escala nanométrica.
Essa é a escala atómica, e o estudo dos materiais a nível atômico e molecular através de modelos teóricos e experimentos é o que chamamos de nanociência. Já o termo nanotecnologia é a capacidade de manipular, controlar e manufaturar os materiais nessa escala de tamanho tão pequena. O Conceito de nanotecnologia foi introduzido pelo físico americano Richard Feynman em 1959. Ele previu a miniaturização tecnologia imaginando máquinas que construiriam máquinas menores até o nível atômico.
Contudo, já no século quatro na Roma antiga temos um exemplo de nanotecnologia. O objeto da Roma Antiga conhecido como “Cálice de Licurgo”, que está atualmente no Museu Britânico e tem mais de 1.600 anos de história, é conhecido por uma peculiaridade: quando é iluminado pela frente, tem a cor verde. Quando iluminado por trás, parece ser vermelho sangue.
Em 1990, análises com microscópio de pequenos fragmentos quebrados do objeto revelaram que o vidro foi misturado a partículas de ouro e de prata com 50 nanômetros de diâmetro. Com essa medida, seriam necessárias mil delas para atingir o tamanho de um grão de sal de cozinha, o que faz com que os romanos antigos passem a ser considerados os pioneiros da nanotecnologia.
Hoje em dia, materiais compostos utilizam elementos em nanoescala para tornar todo tipo de coisa melhor, mais forte e mais rápida – de tecidos e cosméticos a telas de TV e painéis solares.
A ideia da Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará de possuir em sua estrutura uma farmácia que atendendesse a comunidade e, ao mesmo tempo, fosse local de ensino-aprendizagem para os alunos da opção Farmácia, nasceu na data de 14 de junho de 1932, como proposta do Professor Raimundo Gomes ao colegiado da instituição.
Nesta data, a Farmácia-Escola iniciou suas atividades como instituição de apoio ao ensino de Farmácia da FFO, funcionando apenas como uma farmácia com manipulação que se propunha a venda de medicamentos e manipulação de poucas fórmulas magistrais. Entretanto, sua duração foi efêmera. Funcionou por curto período de sete anos.
Em 1977, o Prof. Geraldo Wilson da Silveira Gonçalves, diretor do Centro de Ciências da Saúde – CCS/UFC, designou os professores Francisco Eudes Apoliano Gomes – chefe, e Antônio Melquiades dos Santos – subchefe, docentes do Departamento de Farmácia do CCS, para reorganizar a Farmácia-Escola.
Em seguida, os novos chefes entraram em contato com instituições federais mais desenvolvidas nas áreas de produção e controle de fármacos e medicamentos. Procuraram as Universidades Federais do Rio Grande do Norte e a da Paraíba que, na época, já haviam implantado instituições de produção e pesquisa em medicamentos e, ao mesmo tempo, de apoio ao ensino farmacêutico: o Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos – NUPLAM, em Natal e o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica – LTF, em João Pessoa.
A partir de então, a F-E inicia sua história como instituição de apoio ao ensino e a pesquisa de fármacos e medicamentos apresentando eventos que marcam este caminho. A FE estabeleceu convênios através da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura – FCPC, com prefeituras do interior do Estado, com o fim de produzir para estas, alguns medicamentos essenciais tais como, comprimidos de sulfato ferroso, metionina, ácido acetil salicílico, mebemdazol, metroniidazol líquido.
Hoje a F-E funciona servindo a população carente produzindo medicamentos e cosméticos, realizando, ao mesmo tempo, ensino, pesquisa e extensão.
A Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará foi a instituição que formou o alicerce das ações de ensino, pesquisa e assistência à saúde do Ceará. Sua história institucional começa em simplórios currículos de farmácia e odontologia, marcos históricos implementados em 1916.
A princípio, a FFO propunha simplesmente formar farmacêuticos e dentistas. Entretanto, na trajetória de mais de um século, extrapolou seus limites transformando-se em um grande espaço aberto à novas dimensões: pioneira no Ceará no ensino superior das ciências básicas (química, biologia, botânica, física, microbiologia), das ciências da saúde (fisiologia, histologia, anatomia, bioquímica, farmacologia, toxicologia, bromatologia, cirurgia buco-maxilofacial, dentistica, ortodontia) e outras matérias;
Propulsora e irradiadora da pesquisa científica no Ceará em áreas nobres como química orgânica, botânica, plantas medicinais, farmacologia, toxicologia, alimentos, microbiologia, saúde pública, produção, controle da qualidade e uso racional de medicamentos, dentistica, ortodontia, dentre outras.
Pioneira em ações de extensão criando a Farmácia-Escola e a Clínica Odontológica no longínquo 1936, para atender a população carente de Fortaleza que, ao longo do tempo, evoluíram propiciando parcerias com instituições da área de saúde tanto de natureza pública quanto particulares, visando a melhoria da formação de seus alunos, através de estágios.
A partir de 1997, o curso de Enfermagem passou a integrar a faculdade, sendo assim criada a Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE). A FFOE além de atividades extensionistas realizadas pela FarmáciaEscola e pela Clínica Integrada de Odontologia, há os Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas, Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos – GPUIM, Centro de Desenvolvimento de Especialidades Farmacêuticas – CEDEFAR, Centro de Informação de Medicamentos – CIM, Clínica Integrada de Odontologia, Emergência Odontológica, CETOX;
A FFOE tem colaborado, ao longo dos anos, na formação de outros Cursos de Farmácia, Enfermagem e de Odontologia no Ceará e no Brasil. Nosso respeito, admiração a seus idealizadores sobretudo por suas coragem e visão de futuro: os cirurgiões dentistas Francisco de Sá Roriz, Raimundo Gomes, Pedro Verissimo de Araújo, Mozart Catunda, Américo Marães Picanço e o farmacêutico Affonso de Pontes Medeiros.
Sistemas de monitoramento remoto do estado de saúde de pacientes, que seja dotado de um módulo inteligente de apoio à decisão, visam acelerar a resposta do médico a emergências apresentadas por seus pacientes. Um sistema desta natureza deve ser capaz de atuar em cenários que variam da contínua averiguação do bem-estar do paciente à detecção de sintomas e situações anômalas que levam a eventos potencialmente fatais.
Há pesquisas recentes que atestam como essencial o monitoramento contínuo de pacientes, a fim de detectar mudanças críticas no estado de saúde de pacientes e que também possam guiar a conduta terapêutica a ser tomada. Sistemas inteligentes para monitoramento remoto de pacientes, para que atuem de fato à distância e que sejam capazes de auxiliar na tomada de decisão, precisam de tecnologias da informação e das comunicações (TICs) e de técnicas de inteligência artificial (IA) bem consolidadas.
Embora tais áreas em si já sejam temas de pesquisa, a efetiva integração em um produto que possa beneficiar o usuário final da tecnologia, no caso as unidades de saúde (clínicas e hospitais), planos/seguradoras que oferecem serviços de homecare, e até usuários doméstico privados, envolve um longo caminho de validação e teste dessas novas tecnologias, até ganhar a confiança necessária no equipamento e a devida certificação pelos órgãos reguladores.
autoria: : Prof. Guilherme de Alencar Barreto
Agora, iremos abordar o que são as TICs e inteligência artificial, Sociedade de Inteligência Computacional, falaremos do DETI - Departamento de Engenharia de Teleinformática e muito mais!
Inteligência Artificial, também conhecida pela sigla IA, é toda demonstração de inteligência realizadas por máquinas, ao contrário da inteligência natural, demonstrada por animais e humanos.
A IA é também uma área que estuda "agentes inteligentes", ou qualquer sistema artificial capaz de perceber seu ambiente e tomar uma decisão, ou fazer uma ação, com o intuito de realizar um objetivo.
A ideia de autômatos dotados de inteligência é comum em histórias de ficção científica, mas não estão presentes apenas na ficção que tenta descrever um futuro iminente. Na mitologia grega, Talos de Creta é um gigante construído de bronze cuja missão é proteger a população da ilha de Creta.
Já em 1942, Isaac Asimov introduziu no conto "Círculo Vicioso" um conjunto de regras conhecidas como "As três leis da robótica", as quais visavam controlar a interação entre humanos e máquinas. Na proposição dessas três leis, Asimov tinha em mente que um dos enredos mais comuns na ficção científica da época: o vislumbre de uma sociedade futurística onde robôs seriam criados e, depois, destruíram seu criador.
Hoje, a perspectiva de que a interação entre seres humanos e máquinas precise ser pautada por diretrizes da forma como Asimov propôs é ainda um exercício de imaginação, mas a interação da humanidade com máquinas já é uma realidade. Agora, iremos abordar o que é inteligência artificial, aprendizagem de máquinas, realidade virtual, tecnologia visual (TV) e muito mais!
Em meados de 1977, a então Secretaria de Indústria e Comércio do Governo do Estado realizou uma pesquisa para diagnosticar as necessidades tecnológicas industriais do Ceará nas áreas de: manutenção; controle de qualidade; treinamento de pessoal; transferência de tecnologia; pesquisa aplicada e consultoria. Assim, a Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial – Nutec, foi instituída no dia 12 de dezembro de 1978. A partir de 1º de fevereiro de 1979, o Nutec começou suas atividades. Visando a praticidade, ainda no mesmo ano, o Nutec firmou uma parceria interinstitucional com a Universidade Federal do Ceará, economia que permitiu à Fundação a aquisição de novos equipamentos para os laboratórios conveniados.
No ano de 2006, em um decreto publicado no Diário Oficial, o Nutec foi qualificado como Agência Executiva, não perdendo suas condições de Fundação Pública, tendo como principais objetivos promover, coordenar e realizar estudos, pesquisas científicas e tecnológicas, prestando serviços de assistência e aplicação ao sistema produtivo, ao Governo do Estado, bem como a outras instituições públicas federais e municipais. Atualmente o Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (NUTEC) é uma Autarquia pública do Ceará com sede no Campus do Pici da Universidade Federal do Ceará em Fortaleza.
Tem como função a difusão da inovação e desenvolvimento tecnológico industrial do Ceará fortalecendo suas parcerias para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas e prestação de serviços com órgãos estratégicos do desenvolvimento socioeconômico do estado, em 40 anos de história, a Instituição alcançou a marca de 27 mil clientes atendidos e contou com projetos de enorme importância para o desenvolvimento do estado do Ceará.
Esse é o nosso segundo programa com a professora Janaína Sobreira, pesquisadora do NUTEC (Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará). Agora, iremos abordar o que é a NUTEC, qual o seu objetivo, os trabalhos desenvolvidos, como são os laboratórios, as linhas pesquisa atuais e muito mais!
Você sabia que o ouro pode ter a cor negra, rubi ou arroxeada, além do amarelo? Para responder essa pergunta, vamos falar um pouco sobre NANOTECNOLOGIA. “Considerando-se os processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem na natureza, é possível identificar a presença da nanotecnologia em períodos remotos da história da humanidade. Há aproximadamente 4000 anos A.C., os alquimistas egípcios utilizavam o "elixir de ouro" para estimular a mente e restaurar a juventude.
O famoso elixir da longa vida, era constituído na realidade por partículas de ouro em suspensão com tamanho da ordem de 1-100 nm. Os chineses, embora sem ter consciência disso, já aplicavam a nanotecnologia, ao empregarem nanopartículas de carvão em solução aquosa para produzir a tinta nanquim. Na Europa, o colorido dos vitrais das igrejas medievais, tão ricamente trabalhados pelos artesões, era o resultado da formulação do vidro com nanopartículas de ouro. A famosa Taça de Licurgus, do século IV d.C, que exibe uma cor verde quando a luz é refletida, mas é vermelha sob luz transmitida, é na realidade constituída por nanopartículas de ouro e prata.
No século XIX, Michael Faraday mostrou a relação entre as propriedades e o tamanho de partículas de ouro, observando que esse tamanho influenciava na absorção de luz. Dessa forma, é possível obter materiais baseados em ouro em diferentes cores, dependendo do tamanho das partículas. Em sua forma natural, o ouro exibe uma coloração amarela porém, dependendo do tamanho das partículas, ele pode se mostrar negro, rubi ou arroxeado.”
Parte deste texto foi retirado do artigo intitulado:
Nanotecnologia: aspectos gerais e potencial de aplicação em catálise Da Revista Química Nova, Vol. 32, No. 7, 1860-1870, 2009 Autores: Hadma Sousa Ferreira e Maria do Carmo Rangel
No programa de hoje conversamos com a professora Janaína Sobreira, Pesquisadora do NUTEC - (Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará), sobre Nanomateriais. Vamos falar sobre o que é nanotecnologia e nanomateriais, Usos gerais das Nanopartículas, Nanopartículas magnéticas no diagnóstico – como contraste e muito mais!
A Química está em toda parte. De fato, a Química está em tudo, pois estuda a matéria, sua composição, suas propriedades e suas transformações. Os átomos, as moléculas, os compostos, as misturas e as reações químicas são alvos de estuda desta vasta ciência. A Química está no centro de muitas transformações que ocorrem no mundo que nos rodeia e explica uma infinidade de diferentes propriedades da matéria.
A origem dos conhecimentos práticos da Química remete a um passado distante, quando as primeiras reações químicas foram observadas e realizadas, desde o cozimento dos alimentos, até o início da metalurgia. Um dos primeiros fenômenos foi a descoberta e controle do fogo, sendo este o primeiro acontecimento na natureza em que o homem pré-histórico teve contato com reações químicas que transformavam a matéria.
Podemos dizer que a história da Química caminha junto com a história da humanidade. Sua origem está ligada à Alquimia. Os alquimistas tinham grandes conhecimentos práticos de metalurgia, química e astronomia e que buscavam nas teorias gregas as explicações para a transformação da matéria. Hoje, a Química tem um grande impacto e um importante papel na nossa sociedade.
Ela está presente em diversos setores, como no desenvolvimento de fármacos, na indústria alimentícia, nos materiais do dia-a-dia, nos produtos de limpeza e higiene pessoal, nos cosméticos, na busca de soluções para o meio ambiente, entre muitos outros.
No programa de hoje continuamos a nossa conversa com a professora Patrícia Fernandes Lootens Machado, professora do Instituto de Química da Universidade de Brasília - UNB, sobre química. O tema desse programa é "A Química no Cotidiano", iremos abordar assuntos como o que é a química, qual seu objeto de estudo e como podemos aprender essa ciência com situações do cotidiano!
O conhecimento científico é produzido a partir de atividades científicas e este conhecimento busca constantemente esclarecer e verificar fenômenos por meio de observação e investigação.
O ensino de ciências é um campo do conhecimento que oferece uma visão científica do mundo real e o desenvolvimento de habilidades de raciocínio, desde a mais tenra idade, podendo despertar nas crianças e nos jovens, o gosto pela ciência. Essa reflexão possibilita que a criança desde muito cedo possa observar, explorar, investigar e construir conhecimentos científicos.
O Ensino de Ciências permite introduzir o aluno, na investigação e na interpretação dos fenômenos naturais, podendo assim se tornar uma das vias que possibilitam a compreensão e o entendimento do mundo, contribuindo para a formação de futuros cientistas. A Pesquisa no Ensino de Ciências pode estabelecer uma mudança de compreensão do significado de ensinar Ciências, principalmente na formação do docente, resgatando o caráter investigativo e da (re)descoberta na Ciência.
Alguns destes trabalhos de pesquisa buscam estudar diferentes estratégias metodológicas que permitam ao professor estabelecer um ciclo de ensino e aprendizagem dinâmico, objetivo e inovador, fundamentando-se em metodologias, que possam auxiliar o processo de ensino-aprendizagem das Ciências.
No programa de hoje conversamos com a professora Patrícia Fernandes Lootens Machado, professora do Instituto de Química da Universidade de Brasília - UNB, sobre ensino das ciências, iremos abordar os desafios de ensinar ciências para jovens e crianças, experimentações dentro da sala de aula, o projeto Integração Universidade Escola da UNB e vários outros que a professora Patrícia participa para melhorar o ensino de ciências no país!
Você sabe o que é Odontopediatria? A odontopediatria é a área da odontologia especializada na saúde bucal das crianças, desde o seu nascimento até a adolescência. A recomendação mundial é de que a primeira consulta odontológica deve ocorrer entre o nascimento do primeiro dente, geralmente aos 6 meses, até o primeiro ano de vida.
De acordo com Ministério da Saúde, crianças que são levadas ao cirurgião-dentista até o primeiro ano de vida apresentam menores chances de receber tratamento odontológico emergencial e de fazer consultas odontológicas de urgência ao longo da infância. Orientações feitas pelo profissional da área para familiares acerca da importância dos aspectos higiênicos e alimentares podem impactar positivamente tanto na qualidade de saúde oral como geral de crianças, conferindo significativa redução da cárie dentária.
A odontopediatria é uma área da odontologia fundamental para a saúde bucal das crianças, já que esta especialidade tem como objetivo a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dos problemas de saúde bucal do bebê, da criança e do adolescente, a educação para a saúde bucal e a integração com outros profissionais da área da saúde. Odontopediatria por envolver diversos níveis de atenção e cuidados é uma especialidade odontológica que se depara com muitos desafios técnicos assistenciais e encontra-se marcada por uma complexidade de dinâmicas relacionais.
Este texto foi retirado do Artigo: A RELEVÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ODONTOPEDIATRA Revista Faipe, v. 9, n. 2, jul./dez. 2019 -Autores: a GIROTTO, GARCIA, TENANI e DE CHECCHI
Esse é o nosso segundo programa com o professor e dentista José Jeová Siebra Moreira Neto, professor da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre Odontologia. Nesse programa iremos falar sobre Odontopediatria que é a especialização do professor José, ao longo do programa iremos falar sobre a questão da Saúde Bucal na infância, o problema de medo dos dentistas, importância da questão de políticas públicas sobre saúde bucal e muito mais!
Você já se perguntou sobre a origem da Odontologia? Na história da Odontologia, temos algumas curiosidades: - Você sabia que o termo “dentista” só começou a ser usado em 1363? - E também que até 1700, os consultórios dentários eram as praças públicas dos mercados? A história da Odontologia acompanha a evolução da civilização. A primeira data que registra aspectos relativos à odontologia foi 3.700 A.C. Manuscritos egípcios, mencionando alguns malefícios, como a dor de dente, feridas gengivais e outras manifestações orais.
Foi também descoberta uma mandíbula, com vestígios de procedimentos cirúrgicos, quase 3000 anos antes da era cristã. Mas há relatos mais antigos. Uma equipe de arqueólogos e antropólogos da França revelaram que aldeões paquistaneses, que viveram há 9.500 anos, usavam brocas de pedras para abrir buracos nos próprios dentes. No século XVIII, o médico francês Pierre Fauchard com a obra “Tratado dos dentes para os cirurgiões dentistas” proporcionou um salto para a ciência da odontologia, sendo considerado o “Pai da Odontologia”.
A partir dessa época, começaram a surgir novos instrumentos e técnicas. O século XVIII foi pródigo em inovações na área da Odontologia. A modelagem em gesso passou a ser usada e próteses começaram a ser confeccionadas. No final do século surgiram os primeiros dentes de porcelana. No século XIX, os atendimentos eram na residência do dentista, e, logo depois, em consultórios montados com essa finalidade.
As cadeiras também evoluíram, a princípio fixas e feitas em madeira, foram substituídas por cadeiras de metal mais confortáveis. Alavancas substituíram as manivelas e incorporaramse as bandejas de instrumentos. Muitas inovações ocorreram na Odontologia e continuam ocorrendo. É fascinante constatar, o quanto esta área evoluiu, até chegar ao patamar atual.
No programa de hoje conversamos com o professor e dentista José Jeová Siebra Moreira Neto, professor da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre Odontologia e inovações tecnológicas. Nessa conversa iremos focar na evolução dos dispositivos na história da Odontologia e no desenvolvimento de um novo dispositivo para anestesia idealizado pelo professor José Jeová!
Nobel Verde
Fortaleza, 18 de novembro de 2021
Os prêmios Nobel de física e química desse ano de 2021 foram dados a cientistas engajados nos estudos de sistemas complexos, meio ambiente e catalisadores orgânicos. Este ano o prêmio para a física foi divido em dois. Uma parte para Syukuro Manabe (90 anos) da Universidade de Princeton e Klaus Hasselman (89 anos) professor emérito da universidade de Hamburgo por desenvolverem modelos para o clima da terra. E outra parte do prêmio foi para Giorgio Parisi (73 anos) da Universidade de Roma “la sapienza”, por seu trabalho sobre sistemas complexos.
Manabe é um meteorologista e climatologista que foi pioneiro no uso de simulações computacionais para o estudo das mudanças climáticas, enquanto Hasselman é um oceanógrafo. Parisi já havia ganho diversos prêmios desde teoria quântica de campos até mecânica estatística. Ele ganhou o Nobel pela descoberta da interação de desordem e flutuações em sistemas atômicos até escalas planetárias.
O Nobel de química foi entregue a Benjamin List e David MacMillan, ambos com 53 anos de idade e pioneiros dos catalisadores orgânicos que são compostos sintetizados para acelerar as reações químicas. Catalisadores orgânicos são mais ambientalmente amigáveis que os catalisadores metálicos. Eles são usados na criação de materiais, desde shampoos até fibras de carpetes. MAcMillan é escocês da Universidade de Princeton e List é alemão do Instituto Max Planck.
No programa de hoje continuamos nossa conversa especial sobre Prêmio Nobel. Agora, os professores Raimundo Nogueira e Saulo Reis do Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC) e a professora Pablyana Cunha do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica da UFC irão alar especificamente sobre os prêmios de Física e Química de 2021, iremos abordar quem são os ganhadores, quais as áreas de pesquisa envolvidas, do que se tratam os estudos que ganharam ganhadores e outras curiosidades!
O prêmio foi idealizado por Alfred Nobel, Químico e Engenheiro Sueco nascido no ano de 1833, que era dono de uma grande fabricante de armas chamada Bofors, Nobel também foi responsável pela criação do balistite, o precursor da dinamite, o que o fez receber a alcunha de “Mercador da Morte”. Alfred Nobel Morreu em 1896 aos 63 anos devido a uma hemorragia cerebral e em seu testamento deixou 94% de sua fortuna para criar um prêmio para aqueles que realizam "o maior benefício para a humanidade" nas áreas de física, química, fisiologia ou medicina, literatura e paz. Um trecho de seu testamento diz:
"A primeira parte a quem tiver feito a descoberta ou a invenção mais importante no campo da Física; a segunda a quem tiver realizado a descoberta ou progresso mais importante em Química; a terceira a quem tiver conseguido a descoberta mais importante no âmbito da Fisiologia ou da Medicina; a quarta a quem tiver produzido a obra mais destacada de tendência idealista no campo da Literatura; a quinta a quem tiver trabalhado mais ou melhor em favor da fraternidade entre os povos, da abolição ou da redução dos exércitos permanentes e da realização ou difusão de congressos pela paz".- Trecho do testamento de Alfred Nobel
Assim, em 29 de Junho de 1900 foi criada a Fundação Nobel, uma instituição privada que tem função de gerenciar as finanças e a administração dos prêmios, hoje a fundação é constituída por um conselho de cinco cidadãos Suecos ou Noruegueses, com sede em Estocolmo.
No programa de hoje conversamos sobre a joia da coroa de todo cientista, o prêmio Nobel! Vamos contar um pouco sobre a história do prêmio, sua idealização e criação e como ele funciona atualmente, como funciona a seleção dos ganhadores, a cerimônia, os prêmios e muito mais como curiosidades, estatísticas e fatos. Não deixe de ouvir para conhecer a história do prêmio que foi criado para celebrar "os maiores beneficios para a humanidade"!
Os diversos métodos que uma célula utiliza para capturar e processar energia do meio ambiente, constitui a diversidade que nós observamos no mundo microbiano. Essa diversidade metabólica inclui micro-organismos que respiram, entre aspas, rochas e produzem eletricidade. todas as células dependem das reações de oxidação e redução. Também chamadas reações redox. Para ajudar na produção de energia. elétrons são liberados por um doador de elétrons no processo chamado de oxidação e são recebidos por um aceptor de elétrons no processo chamado de redução. Energia é coletada pelos elétrons conforme eles são transferidos de uma substância para outra. Nossas células oxidam carbono do alimento que ingerimos e reduzem o oxigênio que respiramos. enzimas intracelulares reduzem oxigênio que conseguem entrar na célula e captura a energia para a produção de ATP. Alguns microrganismos respiram pedras que contém óxido de ferro sólido três que não são capazes de entrar na célula, a transferência de elétrons da célula para o mineral requer uma série de reações químicas que são chamadas de cadeia de transferências de elétrons extracelular. Essa cadeia transporta os elétrons como uma pequena corrente elétrica. Cientistas microrganismos capazes de fazer essa transferência extracelular de elétrons aproximadamente trinta anos. Desde então tem tentado aplicações inovadoras para esses micro-organismos fascinantes. incluindo a substituição destas pedras por eletrodos e possibilitando assim a produção de energia utilizando este processo.
Esse é o segundo programa sobre hidrogênio verde gravado com as professoras Fernanda Leite Lobo, Professora do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Diana Azevedo, do departamento de engenharia química da Universidade Federal do Ceará (UFC). Vamos falar sobre o que é o hidrogênio verde, como ele pode ser obtido, quais seus benefícios, as pesquisas feitas na Universidade sobre o tema e muito mais!
O carbono é o elemento químico mais usado como fonte de energia do nosso mundo. Será que o conteúdo total do elemento carbono do planeta Terra é constante? Desde a revolução industrial para cá o homem tem tirado o carbono da crosta terrestre e lançado na atmosfera. Temos como fazer esse carbono retornar para o solo plantas e oceano antes do efeito estufa matar a vida na terra? Por quanto tempo continuaremos a usar esse elemento químico? Essas questões e esse debate não é novo. Escute o seguinte diálogo:
- O que usaremos no lugar do carvão?
- Água.
- água? a água como combustível para caldeiras e motores? Água para esquentar? Água?
- Sim, a água decomposta em seus elementos primitivos e claro que decomposta pela eletricidade. Sim meu amigo eu acredito que algum dia a água será usada como combustível Acredito que o hidrogênio e ou o oxigênio serão fontes inesgotáveis de calor e luz. De uma intensidade que o carvão jamais poderá fornecer.
Esse diálogo é do livro A Ilha Misteriosa de Júlio Verne publicado em mil oitocentos e setenta e cinco. Isso parecia uma ficção a quase cento e cinquenta anos atrás se tornou uma realidade e hoje procuramos substituir o carbono pelo hidrogênio gerado de uma fonte limpa. O hidrogênio verde.
Esse é o primeiro programa sobre hidrogênio verde gravado com as professoras Fernanda Leite Lobo, Professora do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Diana Azevedo, do departamento de engenharia química da Universidade Federal do Ceará (UFC). Vamos falar sobre o que é o hidrogênio verde, como ele pode ser obtido, quais seus benefícios, as pesquisas feitas na Universidade sobre o tema e muito mais!
Você já imaginou como seria o mundo atual sem o poder protetor da vacinação a presença constante de doenças que só lembramos o nome em épocas de vacinação como poliomielite, coqueluche e tétano. Em mil novecentos e setenta e três foi criado o PNI Plano Nacional de Imunizações Hoje, conhecido e valorizado por grande parte dos brasileiros. O primeiro calendário básico de vacinação surgiu em mil novecentos e setenta e sete como reflexo do PNI Já em 1986 nasceu Zé Gotinha, simpático personagem que simboliza as campanhas de vacinação.
O ano de mil novecentos e noventa e cinco foi bem relevante por conta da substituição da vacina monovalente contra o sarampo pela tríplice viral. Sarampo, caxumba e rubéola. Aplicada até os dias atuais. Nos anos que se seguiram e também já no século vinte e um o Brasil seguiu avançando na vacinação de seu povo doenças como tétano, gripe, difteria, coqueluche, hepatite B, catapora, HPV, entre outras passaram a ser evitadas ou minimizadas pela ação vacinal.
O surgimento de uma variante do já conhecido coronavírus em dois mil e dezenove nos deu um pouco de noção de como a vacinação é fundamental para a proteção de todos os seres humanos. assim a vacinação no Brasil tem um de seus picapes mais importantes no ano de dois mil e vinte e um. Em janeiro foi iniciada a campanha de imunização contra a COVID-19. contou com a capilaridade do seu sistema de saúde para agilizar o processo, mas houve o desafio de obtenção de doses.
Ainda assim o país caminha para proteger toda a população contra a covid até o final de dois mil e vinte e um. A vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus é um excelente exemplo da importância da vacinação para salvar vidas. Muitas doenças só podem ser devidamente enfrentadas com a imunização em massa assim como busca se fazer no caso da covid. Ainda que a maior parte da população compreenda a importância das vacinas existe um desafio de informação muitos não enxergam o devido valor na aplicação do imunizante e resiste em receber as doses. Portanto, vamos nos vacinar.
No programa de hoje continuamos nossa conversa com o professor e Infectologista Guilherme Alves de Lima Henn, Professor Assistente e Coordenador da disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias e do Internato em Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Agora iremos conversar sobre o estudo do professor na área de vacinas, iremos abordar tanto o assunto da vacina da COVID-19 quanto outras vacinas e até um estudo do professor Guilherme sobre uma vacina para Dengue! Uma excelente e importante conversa que vale a pena ser ouvida.
Em meio ao avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, Estados e municípios começam a relaxar medidas sanitárias, com o fim da restrição de horário do comércio, a retomada de jogos com torcida e os eventos-teste.
Ao mesmo tempo, outros países já permitem a entrada de brasileiros imunizados sem a necessidade de quarentena e a realização de festas com grande presença de público.
Nesse caminho, no entanto, um assunto tem dividido especialistas e se tornado um desafio para as nações: a obrigatoriedade do uso de máscaras. Os Estados Unidos chegaram a anunciar o fim do item de proteção, mas algumas regiões norte-americanas precisaram voltar atrás e retomar a exigência após um aumento de casos da doença em função da variante Delta, considerada mais transmissível.
Nesse sentido, é possível falar em suspensão do uso de máscaras ainda em 2021? Com pouco mais de 36% da população imunizada com duas doses da vacina, o Brasil já pode planejar uma flexibilização?
Na visão dos infectologistas, o Brasil só pode iniciar a discussão sobre um possível fim do uso de máscaras quando o país registrar níveis baixos de transmissão comunitária, o que seria entre os níveis 1 e 2 da escalada da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai até 7.
A receita para que isso seja possível está na manutenção dos protocolos sanitários, incluindo distanciamento, uso de máscaras, aumento da imunização, com pelo menos 80% da população com o esquema vacinal completo e a testagem em massa, que até hoje não acontece no país e poderia traduzir os verdadeiros níveis de contágio e de casos assintomáticos.
No programa de hoje conversamos com o professor Guilherme Alves de Lima Henn, Professor Assistente e Coordenador da disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias e do Internato em Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), iremos falar sobre a situação atual da pandemia da covid-19, abordando temas como os efeitos do isolamento, o uso de mascaras e as vacinas. Também iremos falar sobre como o Brasil e outros países estão lidando com a pandemia atualmente, quais medidas de liberação estão sendo tomadas em cada lugar? Por fim, falamos sobre o crescimento de discursos negacionistas e o uso de medicamento sem comprovação em alguns países como o Brasil e Estados Unidos.
Houve um momento em nossa história econômica em que a inflação altíssima corroía o valor de compra do salário dos trabalhadores. O cruzeiro moeda do Brasil de mil novecentos e quarenta e dois a mil novecentos e sessenta e sete. De mil novecentos e setenta a mil novecentos e oitenta e seis e de mil novecentos e noventa a mil novecentos e noventa e três entrou em vigor por causa da alta da inflação e da necessidade de haver uma contabilidade mais adequada. Mas mesmo com este planos, a inflação continuou descontrolada e o dinheiro desvalorizado. Era um saco cheio de dinheiro para comprar um quilo de feijão. Dizia, o bem-humorado samba na voz da saudosa Beth Carvalho. A estabilidade dos preços só se tornou possível a partir do plano real colocado em prática em mil novecentos e noventa e quatro.
Mais recentemente a inflação parece assombrar o vazio novamente Divulgado IPCA quinze na sexta-feira dia vinte e quatro de setembro com inflação de um vírgula quatorze por cento. O indicador passou dos dez por cento em doze meses essa é a maior alta desse índice desde o início do Plano Real. O controle da inflação passa por medidas de apertos fiscal e monetário, ou seja, gasto públicos mais baixos, impostos mais elevados e juros mais altos. No curto prazo essas decisões ajudam a conter a demanda por bens e serviços. E uma demanda mais baixa para uma dada oferta no curto prazo faz com que o ritmo de aumento dos preços seja menor. ISO quase sempre tem um impacto recessivo na economia inflação de curto prazo causada por aumento de custos. Por exemplo, se ocorreu aumento no preço da energia. Nesse caso, podemos ter o fenômeno conhecido como estagflação da combinação de inflação alta com recessão.
Hoje vamos continuar a nossa conversa com o professor Almir Bitencourt da Silva, professor titular do departamento de economia aplicada da Universidade Federal do Ceará (UFC) e também pró-reitor de planejamento da UFC, sobre o que é economia! Agora iremos abordar um importante tema que permeia nosso cotidiano, a inflação. Ao longo do programa o professor Almir, com sua enorme experiência no assunto, irá explicar o que é a inflação a sua história no Brasil e as consequências que a variação da inflação traz.
Economia é a ciência humana que visa administrar a locação eficiente de recursos escassos necessário a sobrevivência do homem por meio da produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. A economia é uma atividade política e cultural presente todos os aspectos da sociedade. A economia foca nas ações dos seres humanos baseado na consideração de que essas ações tem um comportamento racional, procurando sempre um nível ótimo de benefícios e utilidade.
Os blocos básicos da economia são os estudos do trabalho e negócios, como existem muitas possíveis aplicações para o trabalho humano e muitas diferentes formas de aquisição de recursos é o objetivo da economia determinar os métodos que produzem os melhores resultados. A economia se divide em macroeconomia e microeconomia.
Na macroeconomia se estuda o comportamento da economia como um todo, mercado e outros sistemas como um todo. Os objetos de estudos da macroeconomia são inflação, níveis de preço, razão de crescimento econômico, produto interno bruto e o desemprego, por exemplo. A microeconomia se concentra no estudo dos indivíduos e suas empresas. Hoje em dia devido a globalização e as conexões intrínsecas de todo o comércio e serviços o estudo da economia é vital para o bem-estar de uma sociedade.
No programa de hoje iremos conversar com o professor Almir Bitencourt da Silva, professor titular do departamento de economia aplicada da Universidade Federal do Ceará (UFC) e também pró-reitor de planejamento da UFC, sobre o que é economia! Ao longo do programa o professor Almir, com sua enorme experiência no assunto, irá falar sobre conceitos básicos que permeiam o mundo da Economia a partir de sua trajetória pessoal e acadêmica!
Os polímeros são macromoléculas, isto é, moléculas gigantes, constituídas por unidades menores, os monômeros. Os monômeros ligam-se entre si, através de ligações covalentes. Este termo deriva do grego: poli "muitas" e meros "partes". Os meros são as unidades que se repetem em um polímero. Estas macromoléculas, há muito tempo estão presentes na história. Muito antes do termo polímero ter sido introduzido, o látex da borracha, a goma arábica, a celulose, e outros polímeros já eram conhecidos e utilizados pelo homem.
O primeiro polímero a ser sintetizado em laboratório foi o polietileno, no ano de 1934, em uma indústria na Inglaterra. Como podemos ver, os polímeros podem ser naturais ou sintéticos. Dentre os polímeros naturais, destacam-se um importante grupo, os polissacarídeos. Os polissacarídeos são macromoléculas formadas pela união de moléculas de açúcares (como glicose, galactose, frutose e outros) os quais podem ser constituídos de um único ou de diferentes tipos de monossacarídeos.
Estes estão presentes na natureza, sendo normalmente obtidos pela biossíntese em plantas, em algas, ou em animais; alguns também podem ser produzidos por microrganismos. Um dos tipos de polissacarídeos que podem ser extraídos de plantas são as galactomananas. As galactomananas são polissacarídeos neutros, extraídos do endosperma de sementes de certas leguminosas.
Esses polímeros se constituem de um esqueleto formado por unidades repetidas de manose, com unidade de galactose ligadas à cadeia principal. Elas produzem soluções aquosas de viscosidade elevada, o que as torna comercialmente úteis, principalmente como espessantes de sistemas aquosos. Dentre as galactomananas comerciais, podemos destacar a goma alfarroba e a goma guar.
Esse é o nosso segundo programa com a professora Pablyana Leila Rodrigues da Cunha, Profª. do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e agora vamos falar sobre as galactomananas – Polissacarídeos de plantas, iremos debater sobre o que são polissacarídeos (açucares e os vários tipos que existem), o que são as galactomananas, alguns exemplos, sua importância e as pesquisas realizados na universidade, também conversamos sobre a trajetória acadêmica da professora Pablyana!
Na noite do dia 27 de Novembro de 2018, o auditório da Reitoria da Universidade Federal do Ceará ficou lotado. O motivo era o aguardado pré-lançamento do Natchup, um ketchup diferenciado, à base de acerola, nascido de pesquisa realizada no Departamento de Engenharia de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias (CCA).
Tratava-se do primeiro licenciamento de um produto inteiramente desenvolvido na UFC, que agora estará disponível no mercado por meio da empresa de alimentos Frutã. Na ocasião, foi lançada também a marca UFC Inova, fortalecendo ainda mais a imagem da Universidade como instituição inovadora.
Principal responsável pelas pesquisas que resultaram no Natchup, a Profª Lucicléia Barros lembrou que o início de tudo foi um trabalho desenvolvido na graduação pelos estudantes Bárbara Denise, Caroline Filizola e Thiago Tajra. Durante as aulas, surgiu a ideia de substituir o tomate por um produto mais saudável, rico em vitamina C e livre de agrotóxicos. Era o embrião do projeto que, após dois anos de pesquisa e 21 formulações testadas, resultou no Natchup. Na ocasião, a Profª Lucicléia Barros comentou: "É indispensável utilizar a ciência como elemento de ligação entre a universidade e a sociedade"
Extraído e adaptado do Site da UFC: Notícia do dia 28 Novembro 2018 17:00
No programa de hoje continuamos a nossa conversa com a professora Dra. Lucicléia Barros de Vasconcelos Torres, Profa do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre tecnologia de alimentos! Agora iremos conversar sobre a criação do Natchup, um molho à base de acerola, com produtos naturais, nascido de pesquisa realizada no Departamento de Engenharia de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias (CCA). Vamos conversar sobre o processo de criação do produto, a importância da sua comercialização e a aproximação da universidade e da sociedade, também iremos abordar como é realizado o processo de patentear um produto e sobre outros projetos atuais da professora Lucicléia!
Grandes perdas na qualidade e quantidade das frutas frescas ocorre entre a colheita e o seu consumo. Ao longo do tempo, através da melhor compreensão dos processos de respiração das frutas frescas, se tornou possível desenvolver muitas técnicas bem sucedidas para aumentar o seu tempo de vida de armazenamento.
O armazenamento com atmosfera controlada e modificada tem sido bastante utilizado para a preservação das frutas reduzindo as perdas da qualidade e quantidade durante o seu estoque. Uma das alternativas ao armazenamento com atmosfera modificada é o revestimento comestível das frutas frescas. Nesse processo as perdas e danos são modificadas e controladas através da atmosfera interna das próprias frutas individualmente. A cera foi o primeiro revestimento comestível usado em frutas e legumes. Os chineses aplicaram revestimento de cera a laranjas e limões lá nos séculos doze e treze.
Embora os chineses não tivessem percebido que a principal função dos revestimentos comestíveis fosse diminuir a troca de gases respiratórios das frutas, eles descobriram que as frutas com revestimento de cera podiam ficar mais tempo armazenadas do que as não tradas com a cera. No início do século 20, ceras parafínicas se tornaram comercialmente disponíveis para o revestimento de peras e maças.
Já nos anos 80 do século passado descobriu-se que emulsões de cera diminuíam a transmissão de vapor d’água e oxigênio e consequentemente a respiração das frutas fazendo com elas pudessem ficar mais tempo nas prateleiras. Muitas tentativas para desenvolver outras substâncias foram, e hoje em dia produtos naturais são utilizados para realizar essa tarefa.
No programa de hoje conversamos com a professora Dra. Lucicléia Barros de Vasconcelos Torres, Profa do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre tecnologia de alimentos! Iremos abordar os estudos sobre o prolongamento da vida de um alimento após a sua colheita e os trabalhos realizados na universidade para a criação de revestimentos e filmes orgânicos para os alimentos e a a ciência envolvida nessa importantíssima pesquisa!
Quando criança, você já brincou de correr atrás de uma bolha de sabão? Ela sai voando por aí e, quase sempre, estoura antes de você conseguir pegá-la, certo? Então imagine uma bolha de sabão que não estoure facilmente! Você pode tocar nela e ela continua lá, cheia de ar dentro daquele líquido. Incrível, não é?!
Você sabia que existem alguns sapos na natureza, que são capazes de produzir várias bolhas de sabão, uma ao lado da outra, que duram vários dias? Essas espumas persistem por semanas na natureza, resistindo a sol, chuva e outras intempéries ambientais. Uma espuma nada mais é que bolhas de ar encapsuladas por um líquido, desde que ele contenha uma substância capaz de vencer a alta tensão superficial da água. Essa função é realizada por sabões e detergentes, também chamados surfactantes.
Algumas espécies de rãs depositam seus ovos nessas espumas chamadas de ninhos de espuma, que permitem o desenvolvimento dos girinos longe da água, fornecendo oxigênio e umidade e proteção contra radiação ultravioleta. É ainda mais fascinante o fato da sua composição ser rica em proteínas, inclusive proteínas surfactantes, que são extremamente raras na natureza.
A Profa. Denise Hissa, é bióloga, com doutorado em biotecnologia, Professora do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), e estuda esses peculiares ninhos de espuma desde a sua graduação. Esse é o nosso segundo programa com a professora Denise e agora iremos conversar sobre seu trabalho estudando a biologia das proteínas! iremos falar sobre a descoberta de novas proteínas, como é o banco de dados das proteínas, como são as proteínas raras e sua estrutura, o trabalho da professora com o estudo de detergentes naturais de rãs e bactérias e muito mais!
A Biologia é a ciência responsável pelo estudo da vida, nos seus mais variados aspectos. Estuda os seres vivos, como plantas, animais, bactérias e até os vírus; bem como a origem, a evolução e as interações que envolvem os seres vivos. Ou seja, estuda desde o macro: o organismo como um todo; como o micro: a célula e os componentes celulares que compõe esses seres.
No macro ela classifica, descreve e eventualmente explora economicamente os seres vivos. Por conta da biologia, temos toda uma biodiversidade de espécies já descrita na Terra. No micro, por outro lado, ela estuda a diversidade de moléculas; examinando a química rudimentar da vida.
Falando em componentes moleculares, vocês já pensaram que somos todos formados por moléculas, que formam células e que formam organismos? E que essas moléculas interagem tão perfeitamente que formam estruturas tão complexas e que são capazes de responder a estímulos ambientais? E se falarmos que muitas dessas moléculas ainda são desconhecidas?!
As proteínas são um desses tipos de moléculas biológicas. Elas são codificadas por nossos genes e atuam desde na composição estrutural de nossas células como realizando processos enzimáticos. Elas possuem uma forma tridimensional e essa arquitetura é essencial para sua função. Entender o funcionamento de uma molécula, pode gerar explicação para o ser vivo como um todo. Mas saibam que cerca de 3.000 das proteínas humanas (20%) ainda possuem funções desconhecidas. E quando falamos de outros organismos menos estudas, a quantidade de moléculas desconhecida é ainda maior.
No programa de hoje conversamos com a professora Denise Cavalcante Hissa, Profa. do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre biologia! ao longo do programa iremos abordar temas bem introdutórios porém de extrema importância como quais áreas da biologia existem e também abordaremos temas mais específicos como Biologia Celular, o que são proteínas, qual é a complexidade de sua estrutura e qual a sua importância, além disso também falamos um pouco sobre a trajetória da professora Denise sobre como ela escolheu Biologia!
Existe um ditado antigo que diz que o que distingue o homem dos animais é o racional. Mas de que consiste a racionalidade? Uma possível resposta para essa pergunta é afirmar que manifestamos racionalidade quando nos engajamos em atividades racionais ou lógicas.
E o que distingue a inteligência humana da artificial?
A inteligência artificial é uma área da ciência da computação que se dedica ao desenvolvimento de programas que permitem a computadores e máquinas apresentarem um comportamento que pode ser caracterizado como inteligente.
Apesar do pouco tempo do ponto de vista histórico, a inteligência artificial tem sido fortemente influenciada pelas ideias da lógica. Contudo, o valor e a relativa importância do formalismo da lógica é questionado por alguns especialista de IA.
Nossas experiências diárias que nos levam a tomar decisões, o aprendizado de toda uma vida que nos permite usar a lógica e raciocinar é imitada por programas computacionais com a alimentação de dados e lógica!
Nesse programa encerramos a trilogia de Inteligência Artificial com o professor Tarcísio Haroldo Cavalcante Pequeno, Professor emérito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico (FUNCAP). Na conversa de hoje vamos bordar as dificuldades de estudar Inteligência Artificial e os desafios da Ciência da Computação e da Ciência em geral no Brasil, sempre passando pela história de vida e pesquisa do Professor Tarcísio, um dos grandes nomes do Ceará sobre esse assunto!
Existe um ditado antigo que diz que o que distingue o homem dos animais é o racional. Mas de que consiste a racionalidade? Uma possível resposta para essa pergunta é afirmar que manifestamos racionalidade quando nos engajamos em atividades racionais ou lógicas.
E o que distingue a inteligência humana da artificial?
A inteligência artificial é uma área da ciência da computação que se dedica ao desenvolvimento de programas que permitem a computadores e máquinas apresentarem um comportamento que pode ser caracterizado como inteligente.
Apesar do pouco tempo do ponto de vista histórico, a inteligência artificial tem sido fortemente influenciada pelas ideias da lógica. Contudo, o valor e a relativa importância do formalismo da lógica é questionado por alguns especialista de IA.
Nossas experiências diárias que nos levam a tomar decisões, o aprendizado de toda uma vida que nos permite usar a lógica e raciocinar é imitada por programas computacionais com a alimentação de dados e lógica!
Nesse programa continuamos nossa conversa com o professor Tarcísio Haroldo Cavalcante Pequeno, Professor emérito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico (FUNCAP). O tema de hoje é Inteligência Artificial, Lógica e Filosofia! Vamos falar, de forma simples, sobre a diferença entre inteligências "naturais" e "artificiais", o que é uma inteligência artificial e qual a sua ligação com a lógica e a filosofia, sempre passando pela história de vida e pesquisa do Professor Tarcísio, um dos grandes nomes do Ceará sobre esse assunto!
Existe um ditado antigo que diz que o que distingue o homem dos animais é o racional. Mas de que consiste a racionalidade? Uma possível resposta para essa pergunta é afirmar que manifestamos racionalidade quando nos engajamos em atividades racionais ou lógicas.
E o que distingue a inteligência humana da artificial?
A inteligência artificial é uma área da ciência da computação que se dedica ao desenvolvimento de programas que permitem a computadores e máquinas apresentarem um comportamento que pode ser caracterizado como inteligente.
Apesar do pouco tempo do ponto de vista histórico, a inteligência artificial tem sido fortemente influenciada pelas ideias da lógica. Contudo, o valor e a relativa importância do formalismo da lógica é questionado por alguns especialista de IA.
Nossas experiências diárias que nos levam a tomar decisões, o aprendizado de toda uma vida que nos permite usar a lógica e raciocinar é imitada por programas computacionais com a alimentação de dados e lógica!
Nesse programa conversamos com o professor Tarcísio Haroldo Cavalcante Pequeno, Professor emérito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico (FUNCAP). O tema de hoje é Inteligência Artificial, Lógica e Filosofia! Vamos falar, de forma simples, sobre a diferença entre inteligências "naturais" e "artificiais", o que é uma inteligência artificial e qual a sua ligação com a lógica e a filosofia, sempre passando pela história de vida e pesquisa do Professor Tarcísio, um dos grandes nomes do Ceará sobre esse assunto!
A geografia é o estudo dos lugares e da relação das pessoas com o ambiente em que vivem. Os geógrafos exploram as propriedades físicas da superfície da terra bem como as sociedades humanas que se espalham ao longo dela. Eles também estudam como a cultura humana interage com o meio ambiente, e como os lugares e localizações afetam o ser humano. Os geógrafos procuram entender onde as coisas são encontradas, porque estão lá, e como se desenvolvem e mudam com o tempo.
O termo geografia vem dos gregos antigos. Eles precisavam de uma palavra para descrever os escritos e mapas que os ajudavam a compreender o mundo que viviam. Em grego “geo” significa terra e “grafia” significa escrever. Erastóstenes foi a primeira pessoa a usar o termo geografia. Contudo, é sabido que a cartografia, uma das áreas da geografia, é conhecida de bem antes do uso do termo geografia.
Hoje em dia temos dificuldade de compreender todo o arcabouço da disciplina geografia. Diferentemente de outras disciplinas, ela lida com muitos tópicos distintos como por exemplo; pessoas, cultura, política, plantas, e o meio-ambiente. Ela se divide em duas grandes áreas, a geografia física e a geografia humana.
A geografia física se dedica ao estudo das estações do ano, o clima, a atmosfera, o solo, os oceanos. Algumas disciplinas dentro da geografia física são a geomorfologia, a glaciologia, hidrologia, climatologia, e muitas outras.
A geografia humana se preocupa com a distribuição e correlação das pessoas sobre a superfície da terra. Ela estuda a influência local, regional e global dos sistemas políticos, sociais e econômicos.
Nesse programa conversamos com o Dr. Alexandre Queiroz Pereira, Prof do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre Geografia! Do Regional ao Global. Abordamos temas gerais como quais áreas da Geografia existem e também conversamos sobre a pesquisa do professor Alexandre sobre Turismo e o seu Livro "ESPACIALIDADES TURÍSTICAS" publicado recentemente!
Um belo dia fui com meu pai ao shopping fazer umas compras. Como sempre ele ficava mudando a estação no rádio. Nesse dia em particular ele parou numa estação onde tocou uma musiquinha bem interessante. Era a abertura de um programa. Para a nossa surpresa era um programa que falava de ciências.
Ele sempre gostou muito de ciências e filmes em geral, embora os de ficção científica sejam seus favoritos, acho que é o tipo de coisa que passa de pai para filho. Na escola, de todas as disciplinas, as ciências são as que mais prendem minha atenção.
Em casa, sempre que possível falamos sobre as novidades que saem na mídia. Um eclipse, uma viagem espacial, a preservação de espécies, o aquecimento global, e ultimamente claro a pandemia, além de tantos outros exemplos que fazem parte das notícias no nosso dia a dia.
Segundo meu Pai ter acesso a um programa que fale de física, química, biologia e ciências em geral é um luxo para a maioria. Por isso nossa supressa numa despretensiosa tarde captarmos esse programa. Ouvimos parte dele no caminho para o shopping.
Desde então, nos tornamos ouvintes cativos, é bom saber que aqui pertinho de nós temos cientistas que assim como eu nutrem o desejo pela ciência desde a escola. Ouvir suas histórias e experiências é um incentivo. Saber que temos uma Universidade que tem uma forte produção científica nos permite sonhar.
Essa é a segunda parte do nosso programa especial comemorando 50 episódios! Nele continuamos nossa conversa sobre os temas e pessoas que gravaram conosco ao longo desses quase 2 anos de programa, fazendo um pequeno retrospecto de tudo o que foi dito. Um excelente programa para conhecer a enorme diversidade da pesquisa cientifica do nosso estado e também o que está por vir!
Um belo dia fui com meu pai ao shopping fazer umas compras. Como sempre ele ficava mudando a estação no rádio. Nesse dia em particular ele parou numa estação onde tocou uma musiquinha bem interessante. Era a abertura de um programa. Para a nossa surpresa era um programa que falava de ciências.
Ele sempre gostou muito de ciências e filmes em geral, embora os de ficção científica sejam seus favoritos, acho que é o tipo de coisa que passa de pai para filho. Na escola, de todas as disciplinas, as ciências são as que mais prendem minha atenção.
Em casa, sempre que possível falamos sobre as novidades que saem na mídia. Um eclipse, uma viagem espacial, a preservação de espécies, o aquecimento global, e ultimamente claro a pandemia, além de tantos outros exemplos que fazem parte das notícias no nosso dia a dia.
Segundo meu Pai ter acesso a um programa que fale de física, química, biologia e ciências em geral é um luxo para a maioria. Por isso nossa supressa numa despretensiosa tarde captarmos esse programa. Ouvimos parte dele no caminho para o shopping.
Desde então, nos tornamos ouvintes cativos, é bom saber que aqui pertinho de nós temos cientistas que assim como eu nutrem o desejo pela ciência desde a escola. Ouvir suas histórias e experiências é um incentivo. Saber que temos uma Universidade que tem uma forte produção científica nos permite sonhar.
Essa é a primeira parte do nosso programa especial comemorando 50 episódios! Nele fizemos conversamos sobre os temas e pessoas que gravaram conosco ao longo desses quase 2 anos de programa, fazendo um pequeno retrospecto de tudo o que foi dito. Um excelente programa para conhecer a enorme diversidade da pesquisa cientifica do nosso estado e também o que está por vir!
E a filosofia floresceu, desenvolveu-se, determinando a linha mestra da história do Ocidente, interpelando e abalizando a religião, a arte, a política e a ética. E na sua missão apolínea, e quando ela outra vez se voltou para a Natureza, após ter se demorado por séculos nas coisas humanas (antropologia filosófica), a filosofia pariu as primeiras ciências, as ciências da natureza: Física, Biologia, Química, criando um novo modo de ler o mundo. E assim, após essa guinada, o novo modelo de leitura e interpretação dos objetos ganhou identidade própria, estabeleceu-se como conhecimento racional, sistemático, metódico, rigoroso e universal, e se expandiu, a partir da modernidade, para todos os recantos da natureza e da sociedade. E a filha dileta cresceu, atingiu a maioridade e reivindicou a sua autonomia.
É razoável dizer que as ciências jamais podem se emancipar da filosofia completamente, pois operam com pressupostos filosóficos inelimináveis. Para os cientistas, por exemplo, a realidade, em todas as suas dimensões, é racional e linguisticamente articulável, mas isso, permanece fora do escopo das ciências e da atividade científica, ou seja, permanece não tematizado por ela, mas é seu ponto de partida necessário. Não assumir a racionalidade da natureza e da sociedade tornaria a pesquisa científica desprovida de sentido. No mesmo sentido, o modo como as ciências compreendem o ser das coisas, isto é, que a realidade é composta de substratos, propriedades e relações, é um pressuposto ontológico assumido passivamente, e uma condição necessária para o fazer científico, porém, a ciência mesma não o questiona, pois colocá-lo em dúvida implicaria sabotar a própria atividade científica. O empreendimento teórico do cientista pressupõe que a realidade é inteligível e dizível.
Essa introdução foi extraída do texto Filosofia e Ciência: continuidade e rupturas escrito pelo professor Doutor Custódio Luís Silva de Almeida, professor do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Cientista chefe de cultura do Estado. Essa é a continuação do nosso programa com o professor Custódio sobre filosofia e, como sugere a introdução, agora vamos abordar a complexa e essencial conexão entre Filosofia e Ciência, passando pela história dessa relação e os debates atuais sobre esse interessante tema!
Se você já se perguntou sobre a existência de Deus, se a vida tem algum propósito, se a beleza está no olhar do observador, o que fazem as ações serem certas ou erradas, se uma lei é justa, então você está pensando sobre filosofia! Mas afinal o que é filosofia? Essa questão por si só já é uma questão filosófica. A definição mais geral de filosofia é a busca pela sabedoria, verdade e conhecimento. De fato, a palavra filosofia significa ‘amor a sabedoria’ em grego.
Não se sabe ao certo se a Filosofia tem mais ou menos 2600 ou 5000 anos de tradição. Se considerarmos a influência do pensamento egípcio sobre os povos gregos, a Filosofia pode ter mais de 3000 anos e, se considerarmos que já havia uma produção de um tipo de pensamento filosófico no extremo oriente, a raiz primeira da Filosofia que pode ser identificada nos antigos ensinamentos budistas já passa dos 5.000 anos de existência.
Ao longo da história, diversos pensadores apresentaram diversas visões do que é a Filosofia. Se para Sócrates a Filosofia deveria partir do conhecimento interior para se chegar à verdade, para Aristóteles e Tomás de Aquino a Filosofia partiria do conhecimento das causas para se chegar a um conhecimento das essências. Se para Descartes a Filosofia era racionalista, devendo atuar somente no campo conceitual e abstrato do pensamento, para Hume e Bacon ela deveria partir da experiência prática.
Hoje em dia, o que chamamos de filosofia contemporânea é focada na filosofia linguística, filosofia política e na filosofia da mente. Mas a linha fundamental é a mesma, a busca da verdade.
No programa de hoje conversamos com o Doutor Custódio Luís Silva de Almeida, professor do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Cientista chefe de cultura do Estado. O tema do programa é filosofia, iremos abordar o que é Filosofia e sua importância para a sociedade. Uma excelente conversa sobre um tema que, embora seja muito antigo, nunca foi tão atual!
Uma das brincadeiras mais remotas da nossa existência é o reconhecimento de formas. Desde cedo, a geometria permeia as nossas vidas. Bolas, triângulos, cilindros, cubos... Brincando, as crianças começam a se familiarizar com esses objetos! Mas, o que é a Geometria? E como ela surgiu?
A palavra geometria vem do grego, onde geo significa terra e metria significa medida. Essa área da matemática trata das formas e de suas propriedades. Pontos, linhas, planos e sólidos são, portanto, as formas mensuráveis do nosso dia a dia. As primeiras ideias geométricas surgiram da necessidade do homem resolver problemas como construção de casas, delimitação de terrenos e plantações, entre outros.
Esse é o último dos 3 programas com o Professor Gregório Pacelli, do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Membro da Academia Brasileira de Ciências. Agora falamos sobre geometria! as definições, os diferentes tipos de geometria que existem, suas ligações com a física e a história do professor Pacelli com a matemática. Um excelente programa para conhecermos a geometria que vai além do que aprendemos na escola!
Axiomas, postulados e teoremas são palavras-chave que descrevem a matemática. Mas o que são essas estruturas?
Um axioma é uma afirmação cuja verdade é aceita sem prova. Por exemplo, quando afirmamos que João não pode estar simultaneamente em Fortaleza e Nova York, é auto evidente que essa afirmação não precisa de prova. Postulados são também afirmações matemáticas que são aceitas sem provas. A lógica e a matemática pura começam com essas afirmações não provadas e constroem teoremas a partir deles.
A palavra teorema tem sua origem na palavra teoria que vem do grego que significa contemplação, especulação, olhar para algo, e de THEOROS, “espectador, aquele que olha”, formada por THEA, “uma vista”, mais HORAN, “olhar”. Teorema significa uma afirmação que é considerada verdadeira porque é justificada por uma lógica matemática.
Em outras palavras, a afirmação não é auto evidente, mas é estabelecida por uma prova. Os teoremas são o coração da matemática, e são considerados para descrever fatos que são absolutamente verdadeiros. A matemática é fundamentalmente baseada na descoberta e compreensão das leis que dão suporte aos nossos sistemas numéricos, geometria e álgebra. Leis e princípios são na realidade teoremas que tem uma grande aplicação.
Esse é o segundo programa com o Prof. Titular do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Membro da Academia Brasileira de Ciências, Gregório Pacelli Feitosa Bessa. Continuamos nossa conversa sobre a a história e o funcionamento da matemática, agora falamos sobre Axiomas, Postulados e Teoremas, o que são esse conceitos, como eles funcionam e porque são tão importantes para o funcionamento da matemática?
A matemática é a linguagem da ciência e tem propiciado a humanidade fazer extraordinários avanços tecnológicos. Não há dúvida de que a ordem e a lógica que dão sustentação a matemática têm sido úteis na descrição de padrões e estruturas que encontramos na natureza.
Devido ao seu grande sucesso em descrever desde o cosmos até o comportamento de partículas subatômicas Einstein afirmou, “Como é possível que a matemática, sendo o produto do pensamento humano que é independente da experiência, pode ser tão admiravelmente apropriado para descrever os objetos e a realidade?”
No programa de hoje conversamos com o Prof. Titular do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Membro da Academia Brasileira de Ciências, Gregório Pacelli Feitosa Bessa. Falamos sobre as origens da matemática, ela foi inventada ou descoberta? Esse é o primeiro de dois programas super interessantes com o professor Pacelli, em que falamos sobre a historia e o funcionamento da matemática!
Por volta de um ano atrás o mundo era apresentado ao coronavírus, um misterioso vírus que havia surgido na China e estava se espalhando pelo mundo, estamos em 2021 e ainda enfrentamos a pandemia causado pela Covid-19, porém, agora estamos mais preparados para lidar com essa terrível doença.
Esse é o nosso segundo programa sobre a covid-19 e contamos com a participação do professor e médico José Xavier Neto, líder da equipe de cientistas feches da Secretária de Saúde do estado do Ceará, para debater sobre as medidas de combate ao coronavírus adotadas até agora no estado do Ceará e no mundo.
Um excelente programa para conhecer o que se tem realizado para combater o coronavírus e descobrir que existem outras medidas além do isolamento social (que continua sendo uma das medidas mais importantes).
Por volta de 1860 o navio ‘Palpite’ partia de Granja (CE) em direção a Fortaleza (CE) com o objetivo de transportar os estudos da “Comissão Científica de Exploração Imperial”, considerada a primeira viagem científica composta exclusivamente de Brasileiros, criada por Dom Pedro II.
Porém, a navegação nunca conseguiu chegar à capital cearense, em 1861 quando estava próximo à foz do rio Acaraú, o barco naufragou, levando junto inúmeros conhecimentos científicos adquiridos durante a viagem, com o passar dos anos tal acontecimento se tornou conhecido pela população local, desde então o naufrágio é conhecido como ‘Barco de Acaraú’.
Em 2012, quase 150 anos depois do acontecido, um mergulhador (Marcus Davis) ficou sabendo sobre o Barco de Acaraú ao conversar com um morador local, mas não deu tanta importância no momento, porém alguns anos depois, ao conhecer a história da Comissão Científica retomou o interesse naquele navio e junto de um amigo (Augusto César Bastos) montou uma expedição para estudar as origens daquele naufrágio para tentar descobrir se realmente se tratava do ‘Palpite’.
Em 2021, a expedição continua e conta com a ajuda de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, Instituto Politécnico de Tomar, em Portugal, operadora de mergulho Mar do Ceará, Instituto Federal do Ceará e Universidade Federal do Piauí, o projeto conta conta desde missões de mergulho até o uso de satélites para obtenção de imagens 3d do fundo do mar.
O grupo espera conseguir desvendar a origem e os segredos deste misterioso naufrágio e com isso, fazer com que o navio Palpite faça parte da rica história de naufrágios do litoral cearense.
No programa de hoje conversamos com o "homem do fundo mar" Augusto Cesar Bastos, um entusiasta da história marítima do Ceará, sobre as incríveis histórias dos naufrágios no estado, principalmente o caso do Iate Palpite e também comentamos como esse estudo é realizado por mergulhadores e pesquisadores de todo o mundo.
No desenvolvimento de fármacos, busca-se descobrir novos agentes para serem usados na terapia medicamentosa e que possam ser seletivos para áreas específicas do corpo, obtendo-se o efeito terapêutico desejado.
A aplicação de nanopartículas como veículos para essa liberação de fármacos apresenta vantagens especiais como: penetração em pequenos vasos possibilitando a interação em sítios específicos do corpo humano, liberação controlada do fármaco no organismo e muitas vezes, a diminuição dos efeitos colaterais do tratamento.
Antes de 1950, os fármacos eram comercializados em comprimidos e em cápsulas e quando tomados, esses fármacos eram liberados no organismo, imediatamente após seu contato com a água sem que pudesse ocorrer qualquer tipo de controle de liberação deste fármaco no organismo.
Não faz muito tempo que quando precisávamos tomar algum antibiótico, este era tomado a cada seis horas. Hoje quando tomamos só uma vez ao dia, é devido ao processo de liberação controlada do antibiótico no organismo.
Entre 1950 e 1980, a ciência básica envolvida nos mecanismos de liberação controlada dos fármacos foi bem estudada, e vários fármacos com liberação controlada foram produzidos, entretanto novos desafios surgiram: liberação de fármacos com baixa solubilidade, sistemas carreadores com capacidade de responder a estímulos externos e que agissem em células específicas, carreadores capazes de passar as barreiras endoteliais entre outros.
Um dos caminhos encontrados na busca das soluções desses problemas foi a utilização da nanotecnologia.
No programa de hoje continuamos nossa conversa com a professora Regina Célia Monteiro de Paula, Profa. Titular do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica da Universidade Federal do Ceará (UFC), agora falando sobre Nanocápsulas para Liberação de Medicamentos, ao longo do programa falamos sobre o que são materiais nanoestruturados, Relação das nanopartículas/nanocapsúlas e Polissacarídeos, Diferença de fármacos em cápsulas e em nanocápsulas e a liberação de fármacos, Como se produz uma nanocápsula e diversas aplicações como Nanopartículas inteligentes com respostas ao pH do meio, temperatura e luz, além disso iremos comentar sobre as pesquisas realizadas no centro de ciências da Universidade Federal do Ceará.
A produção de vacinas começa nos laboratórios de pesquisa. O primeiro passo dos cientistas é identificar o agente causador da doença. No caso mais recentes, falamos do coronavírus. É preciso compreender não apenas as suas características, mas a maneira como ele se liga às células do nosso corpo ou à corrente sanguínea.
Os pesquisadores então avaliam centenas de moléculas e buscam a formulação ideal da vacina. Aquela que possa ser eficaz, sem desperdícios, e que não traga efeitos colaterais nocivos para o organismo. Somente depois desse período de testes é que se inicia a chamada fase “pré-clínica”. Nesse momento, são realizados testes em animais que possam comprovar a eficácia da composição.
Somente quando elas são aprovadas é que tem início a fase clínica. Ela é composta de três etapas:
Fase 1: o primeiro objetivo é testar a segurança das vacinas. Para isso, os testes são aplicados em grupos pequenos de voluntários (no máximo 100 pessoas), que precisam ser adultos e saudáveis.
Fase 2: a segunda fase também tem relação com a segurança, mas aqui o número de participantes é mais amplo. A ideia é analisar o mesmo efeito diante de grupos maiores e menos homogêneos.
Fase 3: se a vacina for aprovada nas duas primeiras fases, parte-se para os testes de eficácia do produto. Nesse momento, milhares de pessoas podem ser testadas simultaneamente. O monitoramento segue por muitos anos, pois alguns efeitos colaterais podem aparecer apenas em longo prazo.
No caso específico da vacina contra o coronavírus, temos hoje diversos grupos nas mais variadas fases. Os mais avançados estão finalizando a fase 2 e iniciando a fase 3. Isso significa que um processo que em média leva três anos poderá ser concluído na metade do tempo, graças à força-tarefa dos cientistas.
Esse é o nosso segundo programa com a Doutora Rosemayre Freire, farmacêutica e Técnica em Microscopia Confocal da Central Analítica da Universidade Federal do Ceará (UFC). Vamos continuar nossa conversa sobre vacinas, porém agora iremos tratar sobre a imunização contra a Covid-19! Iremos tratar sobre a importância das vacinas no combate a covid-19, as fases de produção, a ação da vacina no corpo humano, os diferentes tipos de vacina, suas eficácias e muito mais, abordando todos os processos científicos desse tema. Também falamos sobre a enorme quantidade de mitos gerados pela desinformação e Fake News! Um tema de extrema importância para a sociedade que ainda hoje tem muitas dúvidas acerca dessa grande arma que temos para enfrentar o coronavírus.
Polissacarídeos são moléculas gigantes formadas pela união de moléculas de açúcares (como glicose, galactose, frutose e outros) os quais podem ser constituídos de um único ou de diferentes tipos de monossacarídeos. A ligação química entre os açúcares é denominada ligação glicosídica.
Os polissacarídeos são polímeros naturais presentes na natureza, sendo normalmente obtidos pela biossíntese em plantas, em algas, ou em animais; alguns também podem ser produzidos por microrganismos.
Estas macromoléculas podem ser lineares ou ramificadas, podendo formar estruturas rígidas como a celulose, presente na casca das árvores e a quitina, um polissacarídeo presente na carapaça do caranguejo ou pode ser solúvel em água como a goma arábica, ou até formar uma pasta em água, como por exemplo, o amido.
Tais moléculas são conhecidas há muito tempo pelo homem e para citar um exemplo, temos a goma acácia ou goma arábica, como é mais conhecida.
Esta goma, que também é composta por polissacarídeos, é considerada a mais antiga e a mais conhecida entre as gomas naturais. Estima-se que essa goma seja utilizada há mais de 5.000 anos. Seu primeiro relato de aplicação é dado ao povo egípcio que utilizava essa goma no desenvolvimento de cosméticos e para pigmentos utilizados nas pinturas de inscrições hieroglíficas.
Hoje, estas biomoléculas têm aplicações em diversas áreas, com importantes aplicações nas indústrias de alimentos, cosmética, biomédica e farmacêutica.
No programa de hoje conversamos com a professora Regina Célia Monteiro de Paula, Profa. Titular do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre Polissacarídeos, iremos abordar ao longo do programa questões como o que são polissacarídeos e quais os diferentes tipos de açúcares, onde se obtém e como se extraem os polissacarídeos, Diferença dele de um Plástico, como se estuda um polissacarídeo e suas aplicações na sociedade, também iremos comentar sobre as pesquisas realizadas na universidade e sobre a história e vida da professora Regina
No início do século 17, a varíola era uma das doenças transmissíveis mais temíveis no mundo, atingindo, até a juventude, a maioria das pessoas e representando uma alta taxa de mortalidade. Lady Mary Montagu, esposa do embaixador inglês em Istambul, observou que a doença poderia ser evitada através de uma técnica utilizada pelos muçulmanos, com a introdução, na pele de indivíduos sadios, de líquido extraído de crostas de varíola de um paciente infectado. Esse processo, conhecido por "variolação", provavelmente teve origem na China e foi levado à Europa Ocidental, onde, embora tenha provocado vários casos de morte por varíola, foi utilizado na Inglaterra e nos EUA até surgirem as primeiras investigações do médico inglês Edward Jenner, publicadas no trabalho Variolae Vaccinae, em 1798. Jenner estudou camponeses que desenvolviam uma condição benigna conhecida por vaccinia, devido ao contato com vacas infectadas por varíola bovina (cowpox), desenvolvendo as primeiras técnicas de imunização. Embora sem os preceitos bioéticos definidos posteriormente, sua contribuição para a história da medicina foi inegável. Entretanto, a relação causa-efeito entre a presença de microrganismos patogênicos e doenças apenas foi estabelecida por Louis Pasteur e Robert Koch, aproximadamente em 1870. Para homenagear Jenner, Pasteur deu o nome de vacina (como o vírus da vacina de Jenner) a qualquer preparação de um agente que fosse utilizado para imunização de uma doença infecciosa e, em 1885, Pasteur desenvolve a vacina contra a raiva humana, dando início a uma nova era.
Nesse programa conversamos com a Doutora Rosemayre Freire, farmacêutica e Técnica em Microscopia Confocal da Central Analítica da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre um tema importantíssimo, Vacinas! Iremos abordar o que são vacinas, como elas agem, sua conexão com a imunização, como são produzidas, o que é necessário para serem aprovadas e muito mais. Um tema de extrema importância para o atual momento em que vivemos!
O conhecimento científico é produzido a partir de atividades científicas e este conhecimento busca constantemente esclarecer e verificar fenômenos por meio de observação e investigação. O ensino de ciências é um campo do conhecimento que oferece uma visão científica do mundo real e o desenvolvimento das habilidades de raciocínio desde a mais tenra idade, podendo, assim, despertar nas crianças e nos jovens o gosto pela ciência.
Esta reflexão possibilita que a criança desde muito cedo possa observar, explorar, investigar e construir conhecimentos científicos, o ensino de ciências permite introduzir o aluno na investigação e na interpretação dos fenômenos naturais podendo, assim, se tornar umas das vias que possibilitam a compreensão e o entendimento do mundo, contribuindo para a formação de futuros cientistas. A pesquisa no ensino de ciências estabelecer uma mudança de compreensão do significado de ensinar ciências, principalmente na formação do docente, resgatando o caráter investigativo e da redescoberta na ciência.
Alguns desses trabalhos de pesquisa buscam estudar diferentes estratégias metodológicas que permitam ao professor estabelecer um ciclo de ensino e aprendizagem dinâmico, objetivo e inovador. Fundamentando-se em metodologias que possam sim auxiliar o processo de ensino a aprendizagem das ciências.
No programa de hoje continuamos a nossa conversa com a professora Hilma Helena Macedo de Vasconcelos, profa. do Departamento de Engenharia de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre computadores quânticos! Iremos focar no funcionamento de computadores quânticos, partindo da menor unidade de informação quântica, os Qubits, sempre fazendo a conexão com os casos clássicos, iremos abordar algoritmos que podem ser realizados com computadores quânticos para mostrar o seu poder e por fim vamos conversar um pouco sobre como começar a estudar esse importantíssimo assunto!
A física quântica é uma das áreas mais bem sucedidas da ciência moderna, ela descreve como o mundo funciona no seu nível mais fundamental. A computação quântica, uma das principais aplicações da física quântica estuda o desenvolvimento de algoritmos e softwares com base em informações que são processadas por sistemas quânticos como átomos, fótons ou partículas subatômicas.
Computadores quânticos tem o potencial de resolver alguns dos problemas mais complexos estão além do alcance dos super computadores clássicos mais poderosos, diferentemente dos computadores clássicos, os computadores quânticos operam de acordo com as leis probabilísticas da física quântica.
Os computadores quânticos não vieram para substituir os computadores clássicos pois eles operam de uma forma bastante diferente permitindo fazer cálculos que os computadores clássicos simplesmente não podem fazer. Nestes computadores quânticos a informação é obtida, por exemplo, a partir da direção do Spin de um átomo, da polarização de um fóton, dos níveis de energia de um aglomerado de átomos.
Nos últimos anos os avanços tecnológicos permitiram a criação dos primeiros processadores quânticos funcionais, desde então, o avanço na construção do chips quânticos vem acontecendo em ritmo acelerado. Em parte, devido a um grande interesse comercial dos setores de segurança criptografia, medicina e outros.
No programa de hoje conversamos com a professora Hilma Helena Macedo de Vasconcelos, prof. do Departamento de Engenharia de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará, sobre computadores quânticos! Iremos abordar o que é a computação quântica, qual a diferença entre um computador "clássico" e um quântico, quais os benefícios que um computador quântico traz e como ele funciona, sua principais aplicações e também iremos explicar diversos termos abordados no storytelling sobre o tema!
Sunspring é o título de um filme que foi lançado no festival de ficção científica de Londres em 2016, ele se passa em um mundo diatópico que possui desemprego em massa. O filme atraiu muitos espectadores, sendo que um desses espectadores descreveu o filme como divertido e estranho. Contudo, o aspecto mais interessante deste filme é a sua criação. Um programa de computador usando inteligência artificial, escreveu o roteiro de Sunspring.
Isso mesmo, talvez as máquinas possam substituir os seres humanos como contadores de histórias. Da mesma forma que temos carros que são guiados automaticamente sem pilotos. mas não é bem assim, uma olhada mais cuidadosa no filme, nos mostra diálogos aleatórios com sentenças não correlacionadas. O programa que escreveu o roteiro foi criado por Ross Good Wining, um pesquisador da Universidade de Nova Iorque, que chamou o programa de Jetson. O programa então, ao começar a aprender, mudou seu nome para Benjamin.
Benjamin se tornou o primeiro escritor máquina do mundo. O programa foi treinado para escrever o roteiro, sendo alimentado por muitos e muitos roteiros de ficção científicas encontrados online em sua grande maioria dos anos mil novecentos e oitenta e mil novecentos e noventa. Este filme foi visto por mais de um milhão de pessoas e pode ser encontrado no YouTube.
No programa de hoje continuaremos nossa conversa com um dos integrantes do nosso programa! o prof. Saulo-Davi Soares e Reis, professor titular do Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre sistemas complexos e agora, aprendizado de maquina e inteligência artificial. O professor Saulo irá nos contar o que é a aprendizagem de maquina e a inteligência artificial, a enorme importância dessa área e as inúmeras aplicações na área da física e como começar a estudar essa área interessantíssima!
Coronavírus, lockdown, distanciamento social, segunda onda, média móvel. Esses são apenas alguns dos termos aprendemos a ouvir e conviver nesses tempos difíceis de pandemia. Todos os dias os telejornais mostram gráficos e mais gráficos. Nós, os telespectadores, vemos essa quantidade enorme de informação E perguntamos, quem está por trás da coleta de dados da análise, da previsão desses resultados?
Temos visto que a comunidade científica mundial Tem somado esforços para estudar um problema. Médicos, biólogos, físicos, químicos, estatísticos, entre outros profissionais que estão na linha de frente dos estudos e pesquisas que envolvem essa doença. Pesquisas que vão desde a descoberta de uma vacina até a descoberta de formas de diminuir o processo de contágio.
Todo esse esforço deu origem a mais de vinte e cinco mil artigos científico publicado nas mais diversas revistas internacionais. Diversos modelos matemáticos têm sido usados para tentar prever o progresso da doença entender os efeitos das intervenções dos estados sobre a propagação da doença. Com alguns desses modelos podemos começar a responder perguntas tais como, por exemplo qual a eficiência de medidas como lockdown e o isolamento social. Diante de tantos esforços e modelos, a inteligência artificial é uma tecnologia que tem se sobressaído no combate ao coronavírus.
No programa de hoje o entrevistado será um integrante do nosso programa! Iremos conversar com o prof. Saulo-Davi Soares e Reis, professor titular do Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre sistemas complexos e a sua importância para o combate à Covid-19. O professor Saulo irá nos contar como usar modelagens de sistemas estatísticos para estudar o Coronavírus, o que a física tem haver com isso (a área de sistemas complexos) e também sobre a colaboração da secretaria de saúde do estado do Ceará com o laboratório de Sistemas Complexos do Departamento de física da Universidade Federal do Ceará.
Os 34 km do litoral de Fortaleza fornecem cenários paradisíacos para guardar de recordação em fotografias, além de permitir banhos refrescantes e garantir produtos marinhos para pescadores. Por outro lado, atrações pouco conhecidas são as riquezas submersas na orla, como as embarcações que contam um pouco da história das navegações no Ceará.
Para tentar mudar esse fato, um grupo de mergulho chamado mar do Ceará idealizou a construção de um santuário marinho na orla da praia de Iracema, o projeto foi inspirado em museus subaquáticos existentes mundo afora que são regiões de mergulho com diversas atrações, que tem o objetivo de aproximar a população da patrimônio cultural local.
Os santuários marinhos têm enorme importância na conservação e disseminação das belezas subaquáticas, aproximando a população ao mar e à cultura da região.
Segundo um dos Idealizadores do projeto, o mergulhador Augusto César Bastos, autor do Atlas de Naufrágios do Ceará, o santuário compreende diversos equipamentos que são tratados na Semana do Mar, um evento que ocorre anualmente trazendo diversas palestras, oficinas e debates sobre o tema marítimo, contando com a participação de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará e diversas outras atrações. O santuário contribui desde a criação de museus subaquáticos até o estudo da fauna e da flora marinha, beneficiando a população e economia da capital cearense.
Nesse programa conversamos com o mergulhador Augusto Cesar Bastos sobre o que é um Santuário Marinho e o seu sonho de construir um na orla do litoral cearense.
Em 1881, o médico e cientista cubano Carlos Finlay, foi o primeiro a sugerir que a febre amarela não era transmitida pelo contato humano, mas devido a mosquitos. O termo "arbovírus" vem do inglês “arthropod-borne virus”, e engloba todos aqueles vírus transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas, carrapatos e mosquitos). Nesse programa falamos com o professor da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e médico Antônio Silva Lima Neto, referência em medicina preventiva social no Brasil, sobre os principais arbovirus existentes no Brasil, como zika e Chikungunya, e combater esse problema que afeta nossa população à há séculos.
No começo de 2020 um misterioso vírus surgia na cidade de Wuhan na China. Nesse programa gravado em 16/03/2020 pouco antes do inicio da pandemia no estado do Ceará conversamos sobre o surgimento do Covid-19, o que se sabia sobre a doença até aquele momento, seus efeitos ao redor do mundo e as primeiras estratégias para combater o vírus. Para falar sobre isso contamos com a participação do professor da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e médico Antônio Silva Lima Neto, referência em medicina preventiva social no Brasil.
Esse é o primeiro de 3 programas sobre Covid-19 que foram gravados em diferentes momentos da pandemia, conversas que valem a pena ouvir para perceber como a pandemia evoluiu após um ano.
Talvez não existe nada mais complexo do que a vida na terra. Sistemas complexos são sistemas com muitas componentes diferentes que interagem umas com as outras. Eles são caracterizados pela frase “o todo é maior que a soma das suas partes.” Essa frase cunhada pelo grande Aristóteles soa paradoxal, como algo pode ser maior que a soma de suas partes?
Este programa é uma continuação da nossa conversa com o professor e pesquisador Claúdio Lucas Nunes (UFC) sobre seu trabalho interdiscplinar entre a física e a biologia, vamos falar aqui sobre o que são sistemas complexos e como o seu estudo pode auxiliar no entendimento de diversos fenômenos da natureza.
O célebre físico Richard Feynman uma vez disse que nós dividimos o universo em áreas por uma mera conveniência humana mas a natureza não sabe disso. Inspirado nessa frase o físico Claúdio Lucas Nunes (Universidade Federal do Ceará) resolveu se dedicar a estudar fenômenos interdisciplinares, principalmente aqueles com interface entre a física e a biologia.
Nesse Programa conversamos com o professor Lucas sobre o seu trabalho intitulado "Desvendando a física das células" que busca entender como processos bioquímicos celulares estão relacionadas com as propriedades físicas das células. Uma conversa que vale a pena ouvir para conhecer a interessante pesquisa do professor Lucas e refletir sobre como a divisão das áreas do conhecimento afetou a forma como enxergamos o universo e a forma de fazer ciência.
Ao se fazer ciência / Logo vem a indagação/ O que é fazer Ciência /Sem pensar em ficção.
Nada disso vem ao caso /Se estamos na academia /Mas logo vem a cobrança/ Quantos artigos produziria?
Fazemos ciência no esporte /Para podermos progredir/Não só com atletas de nível/O que nos faz refletir.
Na natação por exemplo/Área de grande valia/Trabalha-se desde o parto/Até o fim de nossos dias.
Aprende o bebê a nadar/ E também toda a família /Das crises de bronquite asmática/Você logo melhoraria.
Aristóteles foi citado, como o pai da Cinesiologia/Pois o mesmo era fascinado pelo estudo da Anatomia.
Arquimedes ao dizer que moveria o mundo apenas com uma mão/ Também soube estimar o Centro de Gravidade e o Centro de flutuação.
Da Vince qualificou a Mecânica como a mais nobre ciência/ Estudou Anatomia humana baseado em sua formação de engenharia/ Analisou forças musculares e funções articulares /E assim, muito contribuiria.
Essa é a segunda parte parte do nosso programa sobre esporte e ciência e ciência! Agora, além do Professor Antonio Barroso Lima, professor Titular do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da Universidade Federal do Ceará (UFC), também conversamos com o Professor Túlio Banja também do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da UFC. No programa de hoje iremos focar na Biomecânica, o que é? Qual a importância do seu estudo para atletas de alta performance e amadores? exemplos de pesquisa com a natação e o balé e também iremos abordar as pesquisas atuais que existem na UFC sobre o tema!
Ao se fazer ciência / Logo vem a indagação/ O que é fazer Ciência /Sem pensar em ficção.
Nada disso vem ao caso /Se estamos na academia /Mas logo vem a cobrança/ Quantos artigos produziria?
Fazemos ciência no esporte /Para podermos progredir/Não só com atletas de nível/O que nos faz refletir.
Na natação por exemplo/Área de grande valia/Trabalha-se desde o parto/Até o fim de nossos dias.
Aprende o bebê a nadar/ E também toda a família /Das crises de bronquite asmática/Você logo melhoraria.
Aristóteles foi citado, como o pai da Cinesiologia/Pois o mesmo era fascinado pelo estudo da Anatomia.
Arquimedes ao dizer que moveria o mundo apenas com uma mão/ Também soube estimar o Centro de Gravidade e o Centro de flutuação.
Da Vince qualificou a Mecânica como a mais nobre ciência/ Estudou Anatomia humana baseado em sua formação de engenharia/ Analisou forças musculares e funções articulares /E assim, muito contribuiria.
No programa de hoje conversamos com o Professor Antonio Barroso Lima, professor Titular do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre esportes e a sua ligação com a ciência! Ao longo do programa iremos abordar diversos tópicos como Qual é a definição de esportes? , O que estuda a ciência dos esportes? Formação em Educação Física?, O que leva uma pessoa à prática dos esportes? O que caracteriza um atleta? e também iremos comentar estudos relacionados com a natação os seus benefícios e as famosas terapias na água!
Quando falamos de metais no nosso organismo, muitas vezes associamos a algo que pode prejudicar a saúde, quando na verdade nós esquecemos que há um outro lado que muitas vezes, passa despercebido. Alguns metais são essenciais ao funcionamento do nosso organismo, um bom exemplo disso é o ferro, metal que participa diretamente do transporte de oxigênio no sangue, por intermédio da hemoglobina existente nos glóbulos vermelhos.
A Química Inorgânica Medicinal é uma área da Química que estudo o benefício dos metais na saúde. O uso de metais associados à saúde vem sendo praticado há mais de 5000 anos. 3000 aC os egípcios usavam cobre para esterilizar a água. O ouro, um metal nobre, foi usado em uma variedade de procedimentos na Arábia e China há 3500 anos, mais devido ao valor precioso do ouro do que atividades farmacológicas conhecidas. 1500 aC vários fármacos de zinco e ferro foram usados no Egito.
Na Europa renascentista, cloreto mercuroso foi usado como diurético e nessa época também, foi descoberta a necessidade nutricional do ferro. No início dos anos 1900, composto de ouro foram utilizados no tratamento da tuberculose, bem como vários compostos de antimônio foram usados para tratar lechimaniose e as atividades bactericida dos sais de ouro foram detectadas.
O uso destes compostos na medicina, principalmente aqueles contendo metais de transição, foi muito limitado até 1965, quando houve a clássica demonstração da atividade antitumoral do complexo de platina, denominado cisplatina, por Rosenberg e colaboradores. Até hoje, a cisplatina e seus derivados são extensamente utilizados no tratamento do câncer. As atividades apresentadas por compostos metálicos nos meios biológicos, têm estimulado cada vez mais, a pesquisa e o desenvolvimento de compostos inorgânicos como agentes terapêuticos.
No programa de hoje falamos com o Professor Luiz Gonzaga de França Lopes, Professor do Departamento de Orgânica e Inorgânica da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre Compostos Metálicos! Ao longo do programa o Prof. Luiz nós explicou o que define um metal, como eles podem ser utilizados na produção de fármacos, qual a importância dos metais para nossa saúde e por fim também falamos um pouco sobre a pesquisa do professor Luiz na utilização de ferro para o tratamento de Tuberculose e o seu trabalho com o Rutênio.
Na literatura brasileira, encontramos ricas obras que retratam a questão da seca, no sertão do Nordeste Brasileiro. Algumas dessas são: o Sertanejo de José de Alencar, o Alto da compadecida de Ariano Suassuna, Vidas Secas de Graciliano Ramos e O quinze de Raquel de Queiroz. Essa última obra retrata a grande seca de 1915, uma das piores secas do sertão nordestino.
Historicamente, o Nordeste sempre foi afetado pela escassez de água. Relatos de secas nessa região podem ser encontrados desde o século 17.
A preocupação com essa escassez implicou na construção dos primeiros recursos hídricos na região semiárida do Nordeste no final do século 19. O açude do Cedro no município de Quixadá no Estado do Ceará, é um bom exemplo disso.
O Açude do Cedro foi umas das primeiras grandes obras de combate à seca realizadas pelo Governo Brasileiro. A ordem de construção foi dada por D. Pedro II em decorrência do grande impacto social provocado pela seca de 1877.
A Grande Seca, ou a seca no Nordeste brasileiro de 1877–79, foi o mais devastador fenômeno de seca da história do Brasil, ocorrido no período imperial brasileiro. A calamidade foi responsável pela morte de milhares de pessoas. Foram três anos seguidos sem chuvas, sem colheita, sem plantio, com perda de rebanhos e com a fuga das famílias, deixando despovoado o sertão.
A região mais afetada foi o Ceará. Só no ano de 1877, a estiagem motivou a retirada de 100 mil sertanejos do interior, rumo à Fortaleza.
Como providência para minimizar essa calamidade, o imperador D. Pedro II pediu então um estudo das melhores áreas para construção de açudes. Iniciado em 1890, o açude do Cedro, seria concluído 16 anos depois, já no período republicano, com cinco barragens que represam o rio Sitiá. Foi a primeira grande construção no Brasil envolvendo canais de irrigação.
Com capacidade para 125 milhões de m³ de água (ou 50 mil piscinas olímpicas), o açude se integrou à paisagem local, em que se destaca a Pedra da Galinha Choca. Ponto turístico tombado pelo patrimônio histórico nacional.
Esse é o segundo programa com o Professor Francisco de Assis de Souza Filho, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará (UFC). Demos continuidade a nossa conversa sobre a história das secas no Ceará, agora dando ênfase no estudo dos Recursos Hídricos, falando sobre as definições, a questão da locação da água, gestão das secas, relação dos recursos hídricos com o clima e muito mais!
“Quando oiei a terra ardendo / Qual fogueira de São João/ Eu perguntei a Deus do céu, ai/ Por que tamanha judiação/ Que braseiro, que fornaia / Nem um pé de prantação/ Por falta d'água perdi meu gado / Morreu de sede meu alazão” Quem não conhece o trecho dessa famosa de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira? Asa branca, essa famosa canção, trouxe em sua bela letra um retrato da seca que é tão presente na vida do Nordestino.
A história das secas na região Nordeste é retratada em relatos que vêm desde o século 16. Uma das primeiras secas que se tem notícia aconteceu entre 1580 e 1583. Nos anos 1700, diversas secas atingiram a região. Secas relatadas no Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte foram as mais prejudicadas. Rebanhos, homens, mulheres e crianças morreram em grande número.
A Grande Seca, ou a seca no Nordeste brasileiro de 1877–79, foi o mais devastador fenômeno de seca da história do Brasil, ocorrido no período imperial brasileiro. A calamidade foi responsável pela morte de milhares de pessoas. Foram três anos seguidos sem chuvas, sem colheita, sem plantio, com perda de rebanhos e com a fuga das famílias, deixando despovoado o sertão.
Há quem estime que doenças, fome e sede dizimaram mais da metade da população do Ceará, que tinha 800 mil habitantes, na época. Entre 1919/1921 - Uma seca muito grave, atingiu principalmente o sertão de Pernambuco, fez aumentar muito o êxodo rural do Nordeste. A imprensa e a opinião pública pressionaram e exigiram uma atuação eficaz do governo para resolver o drama das famílias afetadas.
Entre 1934/1936 - ocorreu uma das maiores secas enfrentadas pelo Brasil (que se tem registro). O longo período de estiagem não ficou restrito ao Nordeste: além de afetar nove estados na região, Minas Gerais e São Paulo também sofreram com a falta de chuvas. Depois disso, o problema no sertão nordestino passou a ser encarado como um problema nacional.
No programa de hoje conversamos com o professor Francisco de Assis de Souza Filho, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre a história das secas no Nordeste e os métodos e definições científicas usadas para estudar esse conteúdo. Um excelente programa que traz diversas informações sobre essa questão de extrema importância para nosso país.
As águas subterrâneas são aquelas águas presentes no subsolo do planeta Terra, localizando-se, principalmente, em espaços vazios, entre as rochas. Estas representam uma importante fatia da água doce do planeta.
Como essas águas se formam? Aquíferos são formados quando a água da chuva se infiltra no solo e percola nos espaços entre as rochas, escorrendo muito devagar em direção ao fundo da Terra. À medida que vai penetrando no solo, essa água vai sendo filtrada, ficando cada vez mais limpa; podendo levar décadas para caminhar algumas centenas de metros. Ao encontrar rochas impermeáveis compactas, essa água forma um lençol freático.
Desde os primórdios da história das civilizações, as águas subterrâneas são utilizadas pelo homem, através de poços rasos escavados. Há relatos escritos, que registram escavações para obtenção de água potável que datam de 2000 a.C. como os que estão registrados na Bíblia. Acredita-se que os chineses foram os primeiros, a dominar a técnica de perfurar poços. Há registros de que por volta de 5000 a.C., eles já perfuravam poços com centenas de metros de profundidade.
Nos primeiros anos da era cristã, a utilização de poços já era muito comum em praticamente, todas as comunidades existentes no globo terrestre, seja na Ásia, na África, na Europa ou mesmo na América dos Maias e Incas.
Em função da falta de água doce em muitas regiões, as águas subterrâneas tornam-se uma excelente opção para o uso em diversas atividades. Em muitas regiões afastadas dos grandes centros urbanos, em que não há presença de água encanada, essas águas são extraídas do subsolo através de poços artesianos, tornando-se assim uma boa opção para o consumo.
Em muitos locais, a extração dessas águas pode ser uma tarefa complexa, em função da profundidade do aquífero ou da presença de rochas muito duras.
As águas subterrâneas estão presentes em grande volume no Brasil. Sendo que a maior quantidade deste tipo de água se localiza no Aquífero Guarani. Este aquífero possui, aproximadamente, 35 trilhões de metros cúbicos de água doce.
Neste programa falamos com o Prof. Mariano Castelo Branco - Professor do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) - sobre águas subterrâneas! Conversamos sobre como se formam essas águas, as suas diferentes classificações, as técnicas usadas para a descoberta dos aquíferos e a importância desse estudo para a sociedade. Também falamos um pouco sobre o trabalho do professor com a Geologia e sua conexão com os estudos dos aquíferos e o mapeamento de águas subterrâneas no Ceará, um excelente programa sobre esse importante tema!
Água que nasce na fonte/Serena do mundo/E que abre um Profundo grotão
Águas escuras dos rios, que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias/ E matam a sede da população/
Águas que caem das pedras, No véu das cascatas/ E depois dormem tranquilas/No leito
dos lagos
Águas que movem moinhos/ São as mesmas águas/ Que encharcam o chão/ E sempre
voltam humildes
Pro fundo da terra/ Pro fundo da terra/
Esse é um trecho de uma bela música de Guilherme Arantes, que nos fala da água, do seu ciclo e da sua importância. Desde a antiguidade, a humanidade percebe a importância desse precioso líquido. Na tradição judaico-cristã, a água está relacionada ao relato da criação. Tales de Mileto, o primeiro filósofo, da antiga Grécia do século VI (6) a.C., afirmava que ‘tudo é água’. Hoje, sabemos que esse líquido, considerado o solvente universal, compõe 70% do nosso planeta, estando presente em maior quantidade nos mares e oceanos e em menor porção em rios, lagos, lagoas e nas geleiras. Esse líquido também está presente em nosso corpo, sendo este composto de 70 a 75% de água.
No sangue, por exemplo, várias substâncias - como sais minerais, vitaminas, açucares, entre outras - são transportadas dissolvidas na água. Nas plantas, os sais minerais dissolvidos na água são levados das raízes às folhas. No interior dos organismos vivos, ocorrem inúmeras reações químicas indispensáveis a vida, que só acontece se as substâncias químicas estiverem dissolvidas em água. E não podemos deixar de ressaltar a importância da água, para a indústria, sendo o material mais usado na produção industrial. Só como exemplo, são necessárias cerca de 270 toneladas de água para fabricar uma tonelada de aço, e cerca de 250 toneladas de água para produzir uma tonelada de papel.
No programa de hoje conversamos com a professora Helena Becker, professora do Departamento de Química Analítica e Físico-Química da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre Água! Iremos falar sobre as propriedades químicas da água, suas fontes e abundancia, seus níveis de pureza, porque é tão importante para o nosso planeta e muito mais.
É incrível imaginar que uma molécula de DNA possua todas as nossas informações genéticas, desde a cor do nosso cabelo até a cor dos nossos olhos. Mas: o que a molécula de DNA tem a ver com cristais? No programa de hoje conversamos com Pedro Alejandro Ayala, professor e pesquisador do departamento de física da Universidade Federal do Ceará, sobre o que são Cristais e qual a sua enorme aplicação na área da saúde, contamos também com a participação da professora Diana Azevedo Marques, vice diretora do centro de tecnologias da Universidade Federal do Ceará.
O termo fóssil vem do latim fossilis, e significa extraído da terra, em razão de serem encontrados principalmente em rochas sedimentares. Por definição, é o nome dado aos restos ou vestígios de plantas ou animais que se encontram nas camadas terrestres, anteriores ao atual período geológico.
Os fósseis são extremamente difíceis de serem formados e, por isso, não são fáceis de serem encontrados. Para que um fóssil seja formado, uma série de eventos físicos, químicos e biológicos deve ocorrer.
A Chapada do Araripe, é um importante planalto do Nordeste brasileiro, com extensões leste-oeste de 160 quilômetros e norte-sul entre 30 a 50 quilômetros. Essa chapada está localizada entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Essa região é conhecida por ser um importante depósito de fósseis, sendo um dos mais importantes do Brasil.
Lá foram encontrados fósseis de dinossauros, lagartos, peixes, tartarugas, rãs, mosquitos, libélulas, aranhas, borboletas, escorpiões, plantas e troncos. E foi nessa chapada também, que fósseis do peixe Rhacolepis buccalis, foram descobertos. Esse peixe é datado do período Cretáceo, a era dos dinossauros, sendo pertencente à classe dos peixes de nadadeiras raiadas.
Em 2016, pesquisadores publicaram um importante artigo que descreveu um estudo minucioso de um coração fossilizado desse peixe. O trabalho, resultado de mais de dez anos de pesquisa, envolveu profissionais de várias áreas: químicos, físicos, biólogos, médicos, profissionais de computação, engenheiros, paleontólogos e geólogos do Brasil, França e Suécia.
O órgão petrificado do peixe Rhacolepis buccalis estava em ótimo estado de preservação, e por meio de tomografias de altíssima resolução, foi possível fazer imagens em 3D de todo o corpo desse peixe – que tinha cerca de 15 centímetros de comprimento – e também de seus órgãos internos.
No programa de hoje conversamos com o Prof. José Xavier Neto, Professor Visitante do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), vamos conversar sobre Morfologia e fosseis, o que são fosseis? O que é o coração fossilizado? As técnicas de pesquisa, suas aplicações e muito mais!
Uma das primeiras coisas que vemos, ao entrarmos em um laboratório de Química, é uma tabela periódica. Ela normalmente está lá, como um belo quadro pendurado na parede. Mas, de onde surgiu essa tabela tão famosa?
Para responder essa pergunta, conversamos em 2019, comemorando os 150 anos da tabela periódica, com o professor Luís Brudna, da Universidade Federal do Pampa, sobre o que é a tabela periódica e a sua importância passando por diversos temas desde o que é um elemento químico até a importância da química na sociedade atual. Um excelente programa para conhecer um pouco mais sobre esse tema que já esteve presente na vida de todos em algum momento!
Você já ouviu falar sobre polímeros?
Há muito tempo, antes do descobrimento do Brasil, os índios da Amazônia e do México observaram uma árvore da qual saia um líquido branco, que podia ser utilizado para fazer bolas que saltavam. Em 1774, o naturalista francês Charles Marie, relatou que essas pequenas bolas, tinham uma propriedade interessante, elas se achatavam quando apertadas, mas depois tornavam a sua forma original.
Essa árvore, a seringueira, ficou conhecida como a árvore da borracha, por causa do látex que ela produzia, esse líquido branco com o qual é possível produzir um polímero, que chamamos de borracha natural.
Os polímeros, há muito tempo estão presentes na história. Muito antes do termo polímero ter sido introduzido, o látex da borracha, a goma arábica, a celulose, e outros polímeros já eram conhecidos e utilizados pelo homem.
O primeiro polímero a ser sintetizado em laboratório foi o polietileno, no ano de 1934, em uma indústria na Inglaterra, mas esse polímero só ficou conhecido anos depois durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa época desempenhou um importante papel, era utilizado como isolante elétrico de radares militares.
A substituição progressiva dos materiais tradicionais por novos polímeros sintéticos, mudou o conceito de forma, ergonomia e utilidade dos objetos que o homem estava acostumado a manusear em seu dia-a-dia.
Com a introdução dos plásticos, no mercado mundial, novas demandas para os polímeros, foram surgindo, como produtos descartáveis, artigos para o lazer, eletroeletrônicos, entre outros.
Desde o início do século XX até os dias atuais, a grande diversidade de técnicas de polimerização, síntese de novos materiais poliméricos, polímeros biodegradáveis e compósitos vem aumentando gradativamente. Atualmente a ênfase está em desenvolver e aprimorar formulações de polímeros já existentes, utilizando novas tecnologias e processos para a obtenção de materiais com propriedades otimizadas.
No programa de hoje conversamos com a professora Judith Feitosa, Profa. Titular do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre polímeros! Vamos falar o que são polímeros e macromoléculas, a diferença entre polímeros naturais e sintéticos, plásticos biodegradáveis, borracha natural e também sobre a história e as pesquisas atuais da professora Judith.
Como se descobre uma nova espécie científica? É sobre isso que vamos falar. A Biodiversidade é formada pelas espécies de animais, vegetais e microrganismos do planeta, mas também pode referir-se à biodiversidade de um determinado país, local, ou de um grupo animal. O Brasil apresenta grande diversidade de anfíbios, de serpentes e lagartos, entre outros grupos. A Serra de Maranguape apresenta uma biodiversidade incrível e diferente da Caatinga que rodeia, porque é resquício da Mata Atlântica que já esteve aqui no Ceará.
No dia 15 de novembro de 1995, subindo uma trilha nessa serra, com um grupo de estudantes, encontrei um exemplar de um lagarto, que vinha rolando e parou nos meus pés. Nolaboratório, comparei com os dados da literatura e com exemplares de várias coleções científicas. Para uma espécie ser reconhecida pelas ciências, é necessário seguir alguns trâmites. Existe o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica que rege as principais regras para a zoologia e torna a descrição da espécie fácil de ser entendida.
Cheguei à conclusão que se tratava de uma nova espécie e que essa só ocorre nas Serras de Maranguape e Baturité, ou seja, é uma espécie endêmica destas áreas. Então, como fiz? Seguindo as regras do código, procedi da seguinte forma: esperei coletar outros exemplares, para formar a série-tipo, que foi tombada nas Coleções Científicas da UFC e outras instituições; escolhi o exemplar mais bonito e fiz a descrição detalhada das características externas dele e das variações dos demais; meus orientadores de mestrado e doutorado me ajudaram a incluir no manuscrito, outras informações importantes sobre a espécie.
Para colocar o seu nome científico, escolhi um nome em homenagem ao meu orientador de graduação (Placosoma limaverdorum); tombei o novo registro no ZooBank e enviei o manuscrito para uma Revista Científica Internacional. Desta forma, depois da publicação, este lagartinho da nossa região, passou a ser uma espécie científica conhecida por todo o planeta.
Nesse programa conversamos com a professora Diva Maria Borges-Nojosa, Professora Titular (PROPAP) no Departamento de Biologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre Repteis e Anfíbios, principalmente sobre seu incrível feito de ter descoberto uma nova espécie! Iremos falar sobre o que é Herpetologia e Zoologia, a aplicação do Estudo e área de atuação da Herpetologia, a representatividade feminina nessa área e como dissemos antes, iremos discutir a experiência de descobrir uma nova espécie e como é o trabalho da professora na universidade e seu estudo com cobras. Um programa super interessante e de extrema importância que mostra o incrível trabalho feito pelas(os) pesquisadoras(es) da UFC!
O que é um grafo? Se você nunca ouviu falar nisso antes, esta é certamente uma pergunta que você deve estar se fazendo. Vamos tentar matar sua curiosidade contando como foi que a teoria dos grafos surgiu. A história afirma que a teoria dos grafos começou na cidade de Konigsberg em 1736 pelo grande matemático suiço Leonhard Euler. A cidade era cortada pelo rio Pregel, que possuía duas ilhas.
Como era muito complicado fazer o transporte de cargas e pessoas através de barcos, sete pontes foram construídas para auxiliar neste deslocamento entre as ilhas e as duas margens. Após algum tempo, as pessoas começaram a se perguntar se era possível sair de sua casa, passar por cada ponte uma única vez e voltar para a segurança de seu lar.
Para resolver o problema, Euler montou um diagrama que representasse o mapa da cidade. Ele o fez da seguinte maneira: A cada ilha e margem ele associou a um ponto, que chamaremos de vértice e a cada ponte uma ligação, que chamaremos de aresta. Essa figura com vários pontos (vértices) e algumas ligações (arestas) é o que denominamos de grafo. Para finalizar seu raciocínio, Euler percebeu que existiam vértices com exatamente três arestas incidentes.
Por outro lado, como os moradores queriam atravessar cada ponte apenas uma única vez, cada vértice deveria ter um número par de arestas. Logo, se tornaria impossível fazer um percurso 2 seguindo essas regras impostas pelos moradores. No entanto se o número de pontes fosse, digamos seis, haveria tal possibilidade. Hoje, a teoria dos grafos estuda objetos combinatórios – grafos- que são um bom modelo para muitos problemas em vários ramos da matemática, da computação, da engenharia, da química, da psicologia e até da indústria. Ao caminhar pelas ruas você poderá visualizar as aplicações, da teoria dos grafos na resolução de problemas de elaboração de horários, sinalização de trânsito, alocação de tarefas e transporte de bens.
No programa de hoje conversamos com a professora Cláudia Linhares Sales, professora titular do Departamento de Computação da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre teoria dos grafos! Ao longo do programa vamos esclarecer o que é a Teoria dos Grafos, sua conexão com a computação, as aplicações (como o estudo de coloração) e também falamos sobre a história da professora Cláudia.
Quem nunca ouviu falar sobre o homem das cavernas?
As cavernas foram utilizadas pelo homem primitivo, como um ambiente seguro para moradia. Em tempos pré-históricos, esses lugares protegiam os nossos antepassados das intempéries e dos animais selvagens.
Com o fim das eras glaciais, o homem abandona as grutas e instala-se nos campos. Essas passam então, a servir de armazéns, lugares de culto ou túmulos funerários.
Só a partir da segunda metade do séc. XIX (19), as cavernas começam novamente, a ser alvo de visitas e explorações. Agora já não é a busca de proteção, mas sim a curiosidade, que faz o homem regressar a esses fascinantes lugares.
As primeiras expedições de carácter científico, eram motivadas pela Paleontologia, ciência que busca os vestígios do homem e dos animais pré-históricos. Crê-se que tenham sido os participantes dessas expedições, que mais tarde se agruparam e se tornaram os primeiros espeleólogos, aqueles que estudam as cavernas.
As cavernas hoje são estudadas por espeleólogos e os arqueólogos estudam as suas pinturas rupestres.
Hoje algumas cavernas tornaram-se um local turístico, como a Son Doong do Vietnã que possui 9 km de extensão, 200 m de largura e 150 m de altura, essa caverna vietnamita é considerada a maior do mundo. O local foi encontrado em 1991, mas só em 2009 foi devidamente explorado.
Atualmente no Brasil, existem mais de 6.000 cavernas cadastradas, catalogadas e mapeadas no país, mas estima-se que possa haver muito mais.
Os espeleologistas destacam os estados de Minas Gerais e São Paulo, pois ambos reúnem a maior e mais importante concentração de cavernas.
No Ceará, até 2018 foi registrado a existência de 217 cavernas. O Parque Nacional de Ubajara é responsável pela preservação e conservação de 11 (onze) Cavernas, onde a Gruta de Ubajara, é aberta à visitação.
No programa de hoje conversamos com o Professor e Doutor César Ulisses Vieira Veríssimo, professor titular do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre cavernas! Vamos falar sobre que são cavernas, suas características, qual a importância de se estudar cavernas atualmente, quais os riscos na exploração de uma caverna e também iremos falar sobre o trabalho do professor de mapeamento de cavernas no Ceará!
Como dizia Pitágoras “Os números governam o mundo”.
O homem, ao longo dos anos, utilizou a Matemática como ferramenta para facilitar a organização e a estruturação de processos, desde o ato de contar ovelhas em um campo, até o uso para calcular o diâmetro do Terra.
A matemática aplicada é uma área na qual se utiliza o conhecimento matemático em outros domínios do conhecimento humano. Tais aplicações incluem a probabilidade e estatística, a matemática voltada a engenharia, a computação, a matemática financeira, a modelagem, a simulação, entre outras.
Na computação, por exemplo, os primeiros cientistas dessa área eram matemáticos, que queriam mecanizar alguns processos de cálculos.
Nos últimos anos, uma área que utiliza a matemática aplicada, e que vem assumindo uma importância cada vez maior, como uma ferramenta de aquisição do conhecimento é a simulação computacional.
A simulação computacional, ou apenas simulação, consiste na utilização de certa técnicas matemáticas, empregadas em computadores, as quais permitem imitar o funcionamento de praticamente qualquer tipo de operação, ou processo no mundo real, ou seja, é o estudo do comportamento de sistemas reais através de modelos.
Quando pensamos em uma maquete de um prédio ou navio, estamos reproduzindo um objeto maior que se assemelhe em funcionamento, aparência, e resultados dentro de condições parecidas com as condições reais.
Assim, tudo que realmente aconteceria em diferentes situações a esse prédio ou navio, seria antecipado em uma imitação desses objetos. Isso chamamos de simulação.
No programa de hoje conversamos com o professor Michael Ferreira de Souza, Prof. do Departamento de Estatística e matemática aplicada da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre matemática aplicada! vamos conversar sobre o que são simulações, suas aplicações em diversas áreas, como a farmacêutica, e sobre o trabalho do professor com otimização. Um excelente programa para aprender mais sobre as inúmeras aplicações da matemática!
"As crianças nascem cientistas. Eles estão sempre virando pedras e arrancando pétalas de flores. Eles estão sempre fazendo coisas que em geral são destrutivas. Isso é o que tipo de exploração. Se você desmontar as coisas, saiba ou não como montá-las novamente. Isso é o que as crianças fazem. Um cientista adulto é uma criança que nunca cresceu. Isso é o que um cientista adulto faz. Então, eu não estou preocupado com crianças. As pessoas dizem: o que posso fazer para que meus filhos se interessem por ciências. Eles já estão interessados em ciência. Você é aquele que é o problema. Quase toda a minha energia profissional está focada em adultos porque eles são mais numerosos que crianças. Eles votam. Eles comandam o mundo. Eles detêm oportunidades. Crianças ficarão bem."
Esse é um trecho de um discurso do Neil deGrasse Tyson, astrofísico e um dos divulgadores científicos mais famosos da atualidade, sobre sua visão de que as crianças naturalmente nascem com um espirito de um cientista. Nesse programa conversamos com a professora e vice-diretora do Campus de Russas da Universidade Federal do Ceará (UFC) Aliny Abreu sobre o tema "Toda Criança é um Cientista" e, como a fala de Neil deGrasse Tyson, discutimos o talento que elas tem para a ciência e como o incentivo desse talento pode ser benéfico para as suas vidas e para a evolução da sociedade.
“Um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade”. A famosa frase do astronauta Neil Armstrong, dita a 50 anos, ao desembarcar na Lua, representou o sucesso de um enorme esforço humano.
A corrida espacial travada entre Estados Unidos e União Soviética, que culminou na chegada da humanidade à lua em 20 de julho de 1969, é uma história bem conhecida de todos. E essa história não seria possível sem o desenvolvimento de uma das máquinas mais espetaculares já criadas pelo homem. O foguete.
No programa de hoje conversamos com o Professor Claus Wehmann, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre a história da corrida espacial, como é a exploração espacial atualmente e claro, como funciona um foguete, principal maquina para que tudo isso aconteça!
Quem nunca fez uma pesquisa na internet sobre um assunto, e depois ao abrir a sua conta nas redes sociais, observou anúncios e propagandas sobre o mesmo assunto?
Curioso não? mas esse é um fenômeno comum no nosso dia-a-dia que está associado ao famoso “algoritmo”. Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de instruções para executar uma tarefa. Instruções que não deixam margem a dúvidas ou interpretações e que sempre levam aos mesmos resultados.
Neste Programa conversamos com a professora Ana Shirley Silva, do departamento de Matemática da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre o que são algoritmos e como eles estão presentes nas nossas vidas, uma boa conversa para esclarecer os questionamentos acerca desse tema que permeia o cotidiano!
Com o avanço da agricultura, o homem necessitava ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Tarefas como a moagem de grãos e bombeamento de água... exigiam cada vez mais esforço braçal e animal. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva de moinho de vento... que transformava a força do vento em energia mecânica. Com o avanço da rede elétrica, foram feitas no início do século XX (20), várias pesquisas para o aproveitamento da energia eólica na geração de energia elétrica.
Nesse programa conversamos com a professora Adryane Gorayeb, do departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceara (UFC), sobre a energia dos ventos, ou seja, a energia eólica, falamos sobre os impactos positivos e negativos que esse tipo de energia trouxe para o país e, mais especificamente, para o estado do Ceará, também falamos sobre a importante pesquisa da professora Gorayeb acerca desse tema que permeia bastante o nosso cotidiano, nesse período de debate das energias limpas em que vivemos.
Todos já passaram pela desagradável situação em que esquecemos algum alimento dentro do carro, deixando-o com um odor terrível. Nossa conversa inicia justamente com a historia de um Químico que passou pela mesma situação e fez de tudo para tirar o odor de seu carro mas não conseguia, até que um dia resolveu colocar em seu carro um pó que tinha guardado em seu laboratório e, como mágica, o cheiro sumiu graças a esse pó que é uma peneira molecular.
todos sabem o que são peneiras, mas e as peneiras moleculares o que são? Para responder essa pergunta conversamos com o professor e pesquisador Adonay Loiola do departamento de química da Universidade Federal do Ceará, um excelente programa sobre esse tipo de substância que está presente em diversas situações do nosso cotidiano mesmo sem o nosso conhecimento!
Alguns de nós já ouvimos histórias de plantas medicinais ou plantas que curam. Minha vó, sempre fazia algum tipo de chá…de alguma planta, que trazia bem estar para a saúde. Sempre que falo sobre plantas medicinais…lembro-me da história de um amigo.
Durante a infância e a adolescência, ele adorava jogar futebol, era muito habilidoso. Sempre que voltava da escola, trocava de roupa e sai correndo para um campinho perto de sua casa. Mas…o que isso tem a ver com a planta que cura? Vou contar agora….
Certo dia, ao voltar de mais uma partida do futebol, ele percebeu uma ferida no pé esquerdo. Ele observou aquela ferida, achou estranho, mas depois….deixou para lá. Podia ser algum machucado do futebol. Com o passar dos dias, a ferida não sarava e ele passou a se preocupar…. Ele ficou com medo de falar para sua mãe e ela brigar.
Então começou a usar alguns medicamentos, passou limão, até creme de barbear….mas sem resultados. Nada funcionava…até que um amigo do futebol, ao ver a ferida disse: - Cara isso é uma impingem…. Olha, se você passar o leite daquela planta, que fica ali perto do campo de futebol…ela cura isso daí …passa todo dia. Ele relutou em fazer isso….porque não queria gastar o precioso tempo do futebol, indo procurar a planta.
Mas, com a situação piorando, a impingem crescendo, ele decidiu seguir o conselho do amigo. Então, todos os dias, ele ia até lá, perto do campo, pegava a plantinha, cortava pra sair o leite e passava na impingem. Em três dias, a impingem estava diminuindo, que boa surpresa…até que após algumas semanas…ele percebeu que havia desaparecido completamente. Meu amigo, aliviado daquele problema no seu pé, continuou jogando suas partidas toda tardinha ….ele sempre contava essa história sobre plantas que curam….
No programa de hoje conversamos com o professor Marcio Viana Ramos, Prof. do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre o uso de plantas na área da saúde e na sociedade. Ao longo do programa iremos falar sobre o que é a bioquímica e aprofundaremos a discussão de algumas plantas estudadas pelo professor Marcio como a Flor de Seda e o Látex, ao longo da conversa será possível entender como esse estudo funciona, quais são os benefícios e malefícios dos compostos das plantas e exemplos de aplicações reais do estudo das plantas citadas no programa!
Imagine que você tivesse que fabricar uma cadeira e são lhe dadas duas formas de montagem, a primeira você encontraria um pedaço de madeira e iria esculpir até virar a cadeira (na ciência chamamos essa abordagem “de cima para baixo”) na segunda você iria coletar centenas de raspas de madeira e juntá-las até formar a cadeira (esse processo é chamado "de baixo para cima"). isso bem seria mais trabalhoso e tedioso. Mas, e se ao invés de você mesmo juntar todos os pequenos pedaços, eles se juntassem sozinhos? isso faria a montagem ficar muito mais fácil. isso pode acontecer com as moléculas, é o que chamamos de automontagem molecular. na natureza, isso é muito comum. É claro que seria muito difícil montar uma cadeira assim. mas... e se você quisesse montar um cadeira bem pequena, na ordem de nanômetros, isso é da ordem de tamanho da bilionésima parte do metro, esse talvez fosse um caminho a seguir.
Nesse programa falamos com a professora doutora Diana Azevedo, do departamento de engenharia química da Universidade Federal do Ceará, sobre o assunto de construção molecular com os MOFs (Metal-Organic Frameworks), como podemos tentar imitar a natureza nos nossos laboratórios. Uma excelente conversa para aprender o que são os MOFs e suas diversas aplicações na sociedade que vão desde armazenamento de gases até aplicações na área farmacêutica.
Todos já pensaram em reviver algum período ou conhecer o seu futuro, ver as grandes navegações do passado, ou descobrir quais tecnologias irão existir daqui a mil anos. A viagem no Tempo é um tema que carrega o imaginário de qualquer pessoa, neste programa vamos abordar a possibilidade de viajar no tempo do ponto de vista da física, abordando a Teoria da Relatividade Geral e o famoso experimento do eclipse realizado em Sobral (Ceará) no início do século XX. Para falar sobre isso trouxemos o professor do departamento de física da Universidade Federal do Ceará Geova Maciel de Alencar Filho, especialista em Teoria de Cordas.
En liten tjänst av I'm With Friends. Finns även på engelska.